Creio que vou ainda a tempo de divulgar umas coisas boas no âmbito do Congresso Feminista.
«As mulheres e o Estado Novo»
Exposição patente até 20 de Junho na Biblioteca-Museu República e Resistência
O discurso salazarento dizia que a mulher "só é mulher se for mãe, esposa e dona-de-casa". Ai, darling, se estivesse vivo e visse como isto anda agora até rebolava
naquela maldita cadeira.
Agora já ninguém se casa (pelo menos oficialmente, que agora inventaram uma coisa mais ou menos à semelhança da sua PVDE e à qual se dá o nome de ASAE, que quer os recibos todos de todas as despesas do casamento). Por acaso até dizem que eles são mais bonzinhos do que a vossa PVDE porque pelo menos não prendem nem torturam as pessoas físicamente, eles apenas arruinam os negócios das pessoas, sobretudo se forem pequenos e médios. Estranhamente, só os gays é que parecem querer casar porque os heterossexuais já nem ligam muito a isso.
Ter crianças então muito menos. Antes de mais, porque os portugueses em idade fértil começaram a ter juízo e estão todos a emigrar e os poucos que vão sobrando parecem ter compreendido que ter bebés é dificil, nos tempos que correm: As coisas custam os olhos da cara e educar as crianças, comprar-lhes coisas da Chico (pior mesmo é quando elas crescem e pedem aqueles ténis da Donna Karan), pô-los a estudar e levá-los a comer uma boa refeição no PatDonalds, é uma despesa que ninguém consegue suportar (só os gays, que são quase todos ricos, mas pronto, esses não podem ter bebés e estão proibidos de adoptar).
Donas de casa também não há muitas (só aquelas que vão perdendo os seus empregos, de resto não estou assim a ver mais, ah, também se começam a ver muitos donos de casa, sobretudo entre aqueles que também vão perdendo o emprego), ou ninguém faz a lida da casa, ou há algumas poupanças e jóias penhoradas para contratar uma mulher a dias para fazer a mènage (sim, quis mesmo dizer mènage mas não era nesse sentido, sua saloia, vá já consultar o dicionário de francês).
Sobre este tema o filme de Inês de Medeiros "Cartas a uma ditadura" teria sido uma escolha inteligente, se aliado à exposição. Infelizmente o filme já não se encontra em exibição porque o que é bom acaba depressa e o lixo cinematográfico (e artístico, em geral) promove-se e vende-se melhor.
«Marianas»
Sábado dia 21 de Junho, às 17h no Espaço Karnart
Dramaturgia, Encenação
Gisela Cañamero
A partir das "Lettres Portugaises" atribuídas à Soror Mariana Alcoforado e das
"Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa (duas delas estarão presentes como oradoras no 1º dia do Congresso Feminista, em breve bikinarei um post decente sobre as 3 Marias).
Segundo o Industrial Pt, o Espaço Karnart está a ser mais uma das vítimas desta vampiresca especulação imobiliária. Os vampiros andam a comer tudo e não vão deixando nada.
Mais eventos a decorrer no âmbito do Congresso Feminista podem ser consultados no próprio site.
Condessa X
«As mulheres e o Estado Novo»
Exposição patente até 20 de Junho na Biblioteca-Museu República e Resistência
O discurso salazarento dizia que a mulher "só é mulher se for mãe, esposa e dona-de-casa". Ai, darling, se estivesse vivo e visse como isto anda agora até rebolava
naquela maldita cadeira.
Agora já ninguém se casa (pelo menos oficialmente, que agora inventaram uma coisa mais ou menos à semelhança da sua PVDE e à qual se dá o nome de ASAE, que quer os recibos todos de todas as despesas do casamento). Por acaso até dizem que eles são mais bonzinhos do que a vossa PVDE porque pelo menos não prendem nem torturam as pessoas físicamente, eles apenas arruinam os negócios das pessoas, sobretudo se forem pequenos e médios. Estranhamente, só os gays é que parecem querer casar porque os heterossexuais já nem ligam muito a isso.
Ter crianças então muito menos. Antes de mais, porque os portugueses em idade fértil começaram a ter juízo e estão todos a emigrar e os poucos que vão sobrando parecem ter compreendido que ter bebés é dificil, nos tempos que correm: As coisas custam os olhos da cara e educar as crianças, comprar-lhes coisas da Chico (pior mesmo é quando elas crescem e pedem aqueles ténis da Donna Karan), pô-los a estudar e levá-los a comer uma boa refeição no PatDonalds, é uma despesa que ninguém consegue suportar (só os gays, que são quase todos ricos, mas pronto, esses não podem ter bebés e estão proibidos de adoptar).
Donas de casa também não há muitas (só aquelas que vão perdendo os seus empregos, de resto não estou assim a ver mais, ah, também se começam a ver muitos donos de casa, sobretudo entre aqueles que também vão perdendo o emprego), ou ninguém faz a lida da casa, ou há algumas poupanças e jóias penhoradas para contratar uma mulher a dias para fazer a mènage (sim, quis mesmo dizer mènage mas não era nesse sentido, sua saloia, vá já consultar o dicionário de francês).
Sobre este tema o filme de Inês de Medeiros "Cartas a uma ditadura" teria sido uma escolha inteligente, se aliado à exposição. Infelizmente o filme já não se encontra em exibição porque o que é bom acaba depressa e o lixo cinematográfico (e artístico, em geral) promove-se e vende-se melhor.
«Marianas»
Sábado dia 21 de Junho, às 17h no Espaço Karnart
Dramaturgia, Encenação
Gisela Cañamero
A partir das "Lettres Portugaises" atribuídas à Soror Mariana Alcoforado e das
"Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa (duas delas estarão presentes como oradoras no 1º dia do Congresso Feminista, em breve bikinarei um post decente sobre as 3 Marias).
Segundo o Industrial Pt, o Espaço Karnart está a ser mais uma das vítimas desta vampiresca especulação imobiliária. Os vampiros andam a comer tudo e não vão deixando nada.
Mais eventos a decorrer no âmbito do Congresso Feminista podem ser consultados no próprio site.
Condessa X
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