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sábado, 26 de novembro de 2011

Presidente da Ilga mente

No meio de tanta notícia sobre a Greve Geral, esta passou quase despercebida.
O recém-reeleito presidente da Ilga Paulo Côrte-Real afirma no JN de dia 23 Nov que o Bloco omite as lésbicas no projecto de lei sobre Procriação Medicamente Assistida. Depois de consultar o site do Grupo Parlamentar e o projecto de lei, verifiquei que o Presidente da Ilga não deve ter lido bem aquilo que está lá escrito pois, como não poderia deixar de ser, o Bloco contempla as mulheres lésbicas no seu projecto.
Tentei comentar a notícia, mas não aparece sequer a caixa de comentários.
A quem serve Paulo Côrte-Real?

x-pressiongirl

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

Hoje, dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as mulheres, está marcada uma concentração às 17h no Largo Camões, de onde @s marchantes se dirigirão para o Rossio.



A marcha é apoiada por mais de meia centena de associações e movimentos e é organizada conjuntamente pela UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, Movimento SlutWalk Lisboa e ComuniDária - Associação de Integração de Migrantes e Minorias Étnicas. Lê-se no manifesto "A violência contra as mulheres é um fenómeno inerente à opressão patriarcal e à existência de culturas machistas e misóginas em diferentes sociedades, revelando inegavelmente o quão coxas ainda estão as nossas democracias.".
Importa que tod@s @s que têm voz a façam ouvir, já que @s verdadeiros oprimid@s jamais teriam como se juntar a esta marcha.
Este ano morreram já 23 mulheres em Portugal, vítimas de violência doméstica.
Entre marido e mulher, mete-se, obviamente



x-pressiongirl

P.S. - Neste link podem ler o manifesto na íntegra e dar o vosso próprio testemunho.

terça-feira, 8 de março de 2011

She's Bond

Daniel Craig aliou-se a uma campanha da Equals pelo centenário do dia da Mulher.
Para quem ainda ousa questionar a importância deste dia, eis alguns dos motivos.


Condessa X

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

As lésbicas e a porno

Saber escolher exige, antes de mais, que haja quantidade passível de ser escolhida. A escolha será tanto melhor quanto mais oferta houver e o "cinema lésbico" (se é que se pode considerar que ele exista), seja concebido integralmente por mulheres lésbicas, seja concebido através do olhar masculino, pouco oferece a quem espera ver mais do que filmes de terror.
Falo-vos de terror porque observo o ar assustado de quem sai de uma sessão de "filmes lésbicos". Entre o Hard e o Porno, venha quem saiba escolhê-los.
Já no ano passado me tinha excitado muito mais com os filmes gays do que com os lésbicos, sendo que continuo com algumas reservas quanto à minha suposta bissexualdiade.
Também no ano passado a senhora Kay, realizadora dos filmes hard lésbicos em exibição, esteve entre nós a defender que a porno lésbica está a ganhar qualidade. Sinceramente, não vejo como. Não há produção suficiente para se poder seleccionar.
A verdade é que quando se sai de um filme de porno lésbico temos logo vontade de ir a correr entregar o nosso cartão de lésbica, que não, que aquilo não somos nós e que as lésbicas nao são assim. Ou melhor, aquelas são as que nós não queremos que sejam lésbicas de tão longe que estão do nosso ideal de MULHER.
Parto do princípio que a porno é feita para excitar e não para chocar, mas tenho dificuldades em explicar isto a quem faz da sua bandeira o choque.
Se não gosto da porno que é vendida como lésbica (sobretudo a homens), em que ressalta o ar de prostitutas baratas que exibe a maior parte das actrizes, não compro também a porno lésbica que me vende uma mulher máscula, bruta, com a depilação orgulhosamente por fazer. Passar de um cliché para outro não é inteligente.
De antemão sabemos que os filmes são seleccionados por homens gays, cuja sensibilidade artística estará acima de todas estas considerações, mas eles só poderão selecionar bons filmes, se houver bons filmes a concorrerem para entrar no festival.



Sobre a pornografia lésbica, já x-pressiongirl tinha sondado.
A maioria (40%) disse que consumiria pornografia lésbica se a houvesse, 22% afirmava que não havia porno lésbica, 18% preferia porno hetero e 13% assumia não gostar de porno.
Não houve muitas votações e a meu ver a votação não estava bem feita porque as opções eram pouco específicas.
Por que raio nos apresentam sempre as lésbicas com ar bruto e desgraçadinho? O trunfo de L word, foi precisamente o de trazer para o ecrã as lésbicas que todas gostamos de ver, ainda que se tenha passado de um cliché para outro. Dessem um toque de porno a um filme L word e as sessões lésbicas teriam sala cheia e ninguém sairia a meio, como acontece sucessivamente nestas sessões.



A título de exemplo, reparem no gaydar masculino e feminino. Já há cerca de um ano, tinha reflectido sobre isso.

Condessa X

P.S. - Este post também serve de aviso a quem estiver a ponderar ir hoje à sessão de curtas da meia-noite! Vejam o programa com atençao e invistam o vosso dinheiro num dos muitos outros filmes bem melhores. Aproveitem que acaba amanhã!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Raparigas Combikini

Vários jornais noticiaram um artigo da Lusa que indicava que cada vez menos mulheres fazem topless.
De notar que um dos primeiros posts que escrevemos foi precisamente sobre o movimento Bara Bröst, que surgiu na sequência da expulsão de duas raparigas, por fazerem top less numa piscina sueca.
A notícia que esta semana ecoou nos mais diversos órgãos de comunicação social surgiu a propósito da polémica na Austrália, Estados Unidos da América, França entre outros, em que o topless está a ser banido em algumas praias.



Os argumentos são tão diversos como "as praticantes de topless deixam as outras pessoas pouco confortáveis" ou que "banir o topless é uma forma de não ofender ninguém independentemente das suas posições religiosas ou culturais", ou seja, evitar que orientais e muçulmanos se sintam desconfortáveis nas praias.
Penso que é um argumento totalmente descabido e que a oposição entre mulheres ocidentais e orientais é uma falsa questão. Se querem falar de respeito e liberdade comecem eles a respeitar as mulheres que querem usar os seus trajes nas faculdades francesas, por exemplo. É interessante notar que a mesma França que tem o presidente da Câmara de Paris Bertrand Delanoë (homossexual assumido) a defender o fim do top less nas praias artificiais de Paris é a mesma que tem Sarkozy a defender o fim de símbolos religiosos, sendo que as raparigas que queiram entrar na Faculdade com o véu islâmico são impedidas. Vistam os bikinis, tirem os véus!
O direito a usar ou não determinada roupa é tido como capricho ou provocação.
Lubna Hussein, jornalista e activista sudanesa, foi condenada por usar calças. Consta que se demitiu do cargo que ocupava na ONU (e que lhe dava imunidade) para se aproximar das mulheres sudanesas que não poderiam recorrer a esse privilégio, procurando, desse modo, relançar o debate a nível internacional e denunciar o que se passa no Sudão.
Li diversos comentários saloios, por parte de rapazes que confundem a liberdade de se fazer topless com a montra de um "peep show" e estou segura de que muitas raparigas não o fazem precisamente porque não se sentem à vontade com estes sujeitinhos e isto sim, é violência.

A reportagem portuguesa na íntegra, aqui.


x-pressiongirl

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Com que frequência vais ao ginecologista?

Existe no fórum da rede ex-aequo um tópico muito interessante que pretende divulgar uma lista de ginecologistas gay friendly e denunciar quem discrimine raparigas não heterossexuais.
Penso que existe, entre as lésbicas e bissexuais algumas reservas em se assumirem como tal perante ginecologistas.
Esta votação, ligeiramente diferente, ainda que baseada na votação da rede ex-aequo pretende comparar a frequência de idas ao ginecologista entre hetero bi e homossexuais.
Se conhecem boas/bons ginecologistas, não deixem de contribuir no fórum da rea.

x-pressiongirl

terça-feira, 16 de junho de 2009

Migrant Women Festival - Lisboa 17 a 20 Junho

O "Migrant Women" é um festival promovido pela Motus, Bollywood Pictures e Zecora Ura Theatre. O projecto "Migrant Women" é composto por três festivais europeus: o Mater Festival, que se realiza nas cidades italianas de Montepulciano e Sienna, "Migrant Days London" e os "Migrant Days Lisboa", este último a decorrer entre 17 e 20 de Junho.
Debater a interculturalidade do ponto de vista crítico-artístico, através do olhar de mulher migrante é o objectivo do festival que se amplia entre Itália, Reino Unido e Portugal.
A abertura do festival terá lugar amanhã no Cinema S. Jorge, às 18h30, com a projecção do documentário "Migrant Women - Lucy in the sky with diamonds", de Myriam Xafrêdo dos Reis. Para consultar a sinopse é aqui.



Se quiserem assistir à exibição sugere-se que enviem um e-mail para rita@bollywood.pt ou rute@bollywood.pt afim de efectuar a reserva.
Ao longo dos três dias serão apresentados entre o Teatro Ibérico e a Fábrica Braço de Prata, concertos, seminários, filmes, dança, e teatro, sendo que o festival termina com uma festa de encerramento na Fábrica.

Mais informações sobre o Migrant Women Festival e sua programação podem ser encontradas aqui.

Condessa X

P.S. - Agradeço a Kaimiamera pelo convite e pela partilha de informações.

domingo, 14 de junho de 2009

1º jantar do Leswork

Decorre já esta sexta-feira, dia 19, em Lisboa, o jantar do primeiro Network dirigido somente a raparigas, o Leswork, plataforma sobre a qual já aqui se falou.



Decorrendo no dia anterior à Marcha LGBT, o Leswork associar-se-á de modo informal a este evento, possibilitando a participantes que morem longe algumas opções de carsharing e couch surfing, anunciados no fórum do Leswork. O jantar é fechado às membros do Leswork e amigas que queiram trazer desde que especifiquem o número exacto) afim de garantir que as participações não serão afectadas pela presença de intrusos.
Por questões de segurança o ponto de encontro apenas está a ser divulgado no Leswork, tornando-se assim necessário fazer o registo para obter as necessárias informações.



O jantar terá um custo total de €12 com comida e bebida à discrição e a noite pós-jantar promete agradáveis surpresas em espaço ainda por divulgar.
Inscrições no Leswork são aqui.
Mais informações sobre o evento em lesworqueen@gmail.com

You're almost Lesworking

x-pressiongirl

sábado, 13 de junho de 2009

Ana Zanatti (re) assume-se?

Pensava, tal como muitas outras pessoas que Ana Zanatti já se assumira como lésbica há muito tempo. Basta visitar outros blogues ou entrevistas antigas para se perceber que se Ana Zanatti ainda não o tinha feito claramente, isso estava muito bem subentendido.
É com entusiasmo que leio as notícias que tiveram origem na entrevista da Visão, e que esta semana vieram novamente a Público em diversos jornais.
Na apresentação do MPI



Ana Zanatti falou, tal como a maior parte das figuras públicas ali presentes na 3ª pessoa, sendo que a determinado momento terá falado na 1ª pessoa sem que a maior parte dos presentes tivesse dado conta, tal era a ideia de que ela já se teria assumido anteriormente.
De realçar que os próprios livros que escreveu são livros orientados para a temática LGBT e dedicados a uma pessoa especial, uma mulher.
Segundo o Público, Ana Zanatti terá dito em determinado momento qualquer coisa como:

«Estou a reclamar os meus direitos como cidadã que quer ou não casar», e que a incomodava «perder direitos por ser uma minoria».



No final do ano passado também Manuel Luis Goucha se assumiu. Acho óptimo que mais figuras públicas saiam dos ecrãs por iniciativa própria, sem que se sintam pressionados a fazê-lo, pois tantos os hetero como os homossexuais têm todo o direito de não querer falar da sua vida privada.

Condessa X


P.S. - As imagens foram gentilmente cedidas por glorybogz.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A raça dos prémios

Em nada me sensibiliza a atribuição destes prémios a portugueses que de algum modo tenham contribuído para a notabilização do país nas mais diversas áreas.
Não consegui conter risada quando soube que a UGT figurava entre os premiados (há favores que o bloco central não esquece).
Há, no entanto, entre os laureados uma figura sobre a qual já me tinha ocorrido escrever. Joana Vasconcelos é uma artista portuguesa (nascida em Paris) cujas instalações por demais criativas têm sido muito bem acolhidas pela crítica. É, portanto, uma artista habituada a receber prémios.
O imaginário feminino sempre ligado à generalidade dos seus trabalhos em materiais como tampas, panelas, tabletes de aspirinas, crochés, tricots, espanadores, collants, flores plásticas, brincos, secadores de cabelo, cabelo sintético, entre outros.



A famosa "Noiva" dos tampões OB, muito bem acolhida na bienal de Veneza e Priscilla, o sapato que falta no terraço do Lux, são duas das suas mais conhecidas obras.



Condessa X

P.S. - A lista de premiados com as mais honrosas distinções atribuídas por Cavaco está aqui

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Monólogos à trois

Guida Maria vale por muitas e mostrou-o há cerca de 8 anos, quando inaugurou os Monólogos da Vagina nos palcos portugueses.
Guida Maria surge desta vez acompanhada por Ana Brito e Cunha e por São José Correia, na peça produzida pela mão de Isabel Medina da Escola de Mulheres - Oficina de Teatro.
Os Monólogos da Vagina, reflexão de Eve Ensler sobre a sexualidade feminina vista por várias mulheres, fruto de testemunho de centenas de mulheres, está em cartaz no Casino de Lisboa até Domingo às 16h.
Desconheço se a peça voltará a estar em digressão pelo país, mas torço para que tal suceda.
O único ponto negativo é mesmo o preço.
Enjoy!



Condessa X

P.S. - Alguém sabe quem foi a menina L Word que interpretou recentemente esta mesma peça nos EUA?

terça-feira, 28 de abril de 2009

As raparigas fáceis de se levar para a cama são... - resultados enquete

Muito interessante esta votação. Admito ter ficado um tanto surpreendida com a generalidade dos resultados.

Ao analisar as opções onde se concentrou o maior número de votantes apercebi-me que as opções mais escolhidas não eram as mais insultuosas, o que me faz crer que já não se encara de forma tão negativa uma pessoa que seja "fácil de se levar para a cama", pois ela é vista sobretudo como uma "pessoa que busca prazer" (a opção mais votada).



Por ser de difícil leitura, converti os resultados num gráfico mais claro:


Para melhorar a percepção, devem clicar na imagem para aumentá-la.

As opções mais votadas foram:
1. pessoas que buscam prazer (cerca de metada d@s votantes - 48%)
2. liberais (43%)
3. muito sexuais (41%)
4. sexualmente libertas (39%)
5. open-minded (34%)
6. directas (34%)

As menos votadas:
1. insensíveis (4%)
2. iludidas (4%)
3. influenciáveis (4%)
4. aborrecidas (7%)
5. ingénuas (7%)
6. desinteressantes (9%)
7. taradas (9%)
8. uma ameaça (9%)


Agora tentem fazer mesma pergunta recuando no tempo. Não crêem que os resultados seriam, tendencialmente, os inversos?

x-pressiongirl

quinta-feira, 19 de março de 2009

Fantasias em palco - Amanhã, dia 20, em Faro

Foi adaptado para o teatro o livro de Isabel Freire "Fantasias Eróticas - Segredos das Mulheres Portuguesas".



A peça, que estreou em Lagos no dia 5 deste mês, chama-se "Filhas da Mãe - Fantasias Eróticas das Mulheres Portuguesas", e poderá ser vista amanhã, dia 20, no CAPA (Centro de Artes Performativas do Algarve), em Faro.

Vestindo a pele de seis (das 95) mulheres que participaram no questionário que deu origem ao livro, estará a actriz Célia Ramos.

O Centro de Artes Performativas do Algarve fica em Faro, na Rua Frei Lourenço de Sta Maria nº 4, 8000-352.
A entrada é gratuita e aberta a maiores de 16 anos. Informações e reservas através do número 289828784.

Condessa X

P.S. - Aguarda-se uma digressão da peça para breve. Fiquemos atentas. ;-)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Estudo sobre Masturbação feminina e Orgasmo feminino

A sexóloga Vânia Beliz está a realizar um estudo sobre Masturbação feminina e Orgasmo feminino, no âmbito da conclusão do seu Mestrado. Quem quiser participar deverá fazê-lo através deste link.

Mais informações aqui.

Condessa X

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mulheres tipo L word fora do L word


O artigo pode ser lido, na íntegra, aqui.

No passado mês chegaram ao e-mail do sembikini dois pedidos muito similares que transcrevi neste post.
No primeiro apelo a jornalista afirmava estar a preparar-se para uma reportagem para a revista Sábado "com base em depoimentos sobre lésbicas femininas e requintadas ou mulheres que independentemente da sua orientação sexual já tiveram um envolvimento com alguém do mesmo sexo, preenchendo estes requisitos."

Ou seja, tinham de ser femininas e requintadas, serem lésbicas ou heterossexuais não era relevante, o que interessava era terem tido experiências homossexuais.

No segundo apelo, presumo que por parte da mesma jornalista, ela afirma estar a preparar um artigo "acerca da temática lésbica e bissexualidade" e procurar testemunhos de mulheres "lésbicas bonitas, femininas e requintadas (tipo as da série da Letra "L") ou mulheres que independentemente da sua orientação sexual já tenham tido experiências com alguém do mesmo sexo, preenchendo estes requisitos."

Novamente a tónica é colocada na feminilidade, beleza e requinte (tipo L word, segundo a própria jornalista). Nada a apontar, penso que toda a gente gosta de ver mulheres bonitas e requintadas.

Depreendi, ao avaliar os apelos, que o objectivo inicial era encontrar mulheres lésbicas e femininas dispostas a dar a cara e que na falta disso, a jornalista recorreria a mulheres de outra orientação sexual que já tivessem tido experiências homossexuais.



Enganei-me. Não era um artigo sobre lesbianismo ou bissexualidade mas sim um artigo sobre "brincadeiras homossexuais". Obviamente a mistura dos dois tipos de mulhers daria azo a equívocos e, consequentemente, a mais vendas.
"A Moda das aventuras sexuais entre mulheres" - eis o tema de capa de uma revista que qualquer homem faminto de mulheres se esforçará por não perder. O artigo fala, sobretudo, de relações casuais entre mulheres com a finalidade de estimular os maridos e os namorados. Acaso falaram da percentagem de mulheres que não regressam mais para os seus namorados? :-) Obviamente que não que isso seria deitar por terra o sonho masculino. Lavo as minhas mãos desse pecado porque acho de extremo mau gosto alguma mulher envolver-se com outra para excitar um homem e não para se excitarem uma à outra. Que raio de mulher se submete a tamanho "sacrifício" para agradar um homem?
Há, certamente, mulheres heterossexuais que têm aventuras com outras mulheres e não me incomodaria que fizessem uma reportagem sobre elas, mas não vendam isso como lésbico. Se a reportagem era sobre elas não tinham de procurar lésbicas para representar este papel.
Miguel Pinheiro, director da revista, apresenta sob o título "Aventuras" o artigo em causa dizendo ter sido muito difícil para a repórter conseguir convencer várias mulheres heterossexuais a partilhar as suas experiências. Acredito que sim, acredito que tenha sido tão difícil que Raquel Lito teve de ir à procura de lésbicas.
Ao longo do artigo percebe-se que há entre as entrevistadas heterossexuais uma tendência para se autorizarem a tais brincadeiras apenas sob o pretexto de se encontrarem menos sóbrias. Ou não há coragem de admitir que o alcóol é um pretexto ou há vergonha de admitir que sobriamente é aquilo que desejam.
Sabem, claro, que poucos maridos as autorizariam a fazê-lo sozinhas, como um deles confessa "É excitante ver a minha mulher com outra, mas há limites. Se ela estiver disposta a fazer sexo, terei de estar presente".
Eis o que me incomoda: o ainda haver mulheres que só se autorizam a estar com outras mediante a aprovação de um homem. O não se inibirem de entupir os poucos espaços, físicos ou virtuais, dirigidos a lésbicas, sob o pretexto de agradar a um homem. Essas não são mulheres, não são heterossexuais nem tão pouco lésbicas. Apenas meros objectos. Feministizem-se!

x-pressiongirl

P.S. - Não sei como é que descobriram que 55,3% das audiências da série Letra L são masculinas. Penso que a generalidade de filmes com cenas entre mulheres estão concebidos, como diz a sexóloga Vânia Beliz, "para o imaginário erótico masculino". Não creio ser o caso de L word, mas acredito que seja o caso de Second Life e, seguramente, o deste artigo da revista Sábado: Perfeitamente concebido para o imaginário erótico masculino.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Doce & Magana

Não interessa o que vestes mas o que deixas despir.





Condessa X

P.S. - É uma das marcas amigas dos LGBT mas inimiga dos animais, dado os inúmeros artigos feitos a partir do seu sofrimento. Mais uma marca direitinha para a lista negra do sembikini.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Les biches

Claude Chabrol presenteou-nos nos finais dos anos 60 com estas veadas. Biche como quem diz veado fêmea.
A minha professora da primária a quem envio um grande beijinho diria: é a MULHER do veado.
Não é não que os animais não casam, professora. Nem os animais nem as bichas. E mesmo não se casando uma mulher é sempre MULHER, a única diferença é que não é MULHER DE.
Look at the trailer.



Deixo de presente o link para a primeira parte deste filminho. Mesmo que vos pareça que têm coisas mais interessantes para fazer, posso garantir-vos que não têm.


- Ah, mas a minha namorada está aqui comigo e agora não quer ver o filme. Ainda por cima francês, assim meio teatral, Chabrol... ah não sei.

Não seja saloia, abandone a sua namorada aí num canto se ela não quiser ver o filme, porque o drama de que vocês precisam está ali na tela!

x-pressiongirl

P.S. - Não se preocupem se não dominarem bem o Francês. O link que indico está legendado (podia estar melhor, é verdade) em Inglês.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

The (amazing) Kami Kase!

Rosa-que-fuma voltou a presentear o sembikini com palavras e desenhos. Todo o texto que se segue é da sua responsabilidade.

Li na CUM OUT uma coisa muito estranha: que as camionas julgam que têm que ser gajos para engatarem mulheres, que não se "arranjam" (montam, produzem) e que têm medo, sim, medo! de mostrar as formas femininas. E ainda dizem uma coisa mais gira sem se darem conta do paradoxo: que agora o que está a dar é ser capitalizável (cortar o cabelo no wip, se não me engano, a casa da fenomenal histeria ibérica, mas não é isso que está em questão), parecer um duh! homem....metrosexual. Não sei como é que arranjam isso de mostrar as formas femininas. Deve ser porque os homens metrosexuais também mostram formas femininas (as if...).



Vamo-lá-ver-se-nos-entedemus. O genero é performance. O sujeito constitui-se em acto. Não se nasce homem-mulher, mas fala-se e é-se falado nessa posição. As formas feminas só aparecem de duas maneiras: quando nuas, ou quando demonstradas artificialmente, como todas sabemos ao procurar a licra e elastano, ao depilar, maquilhar, ao fazer tudo o que não é cobrir o corpo para evitar o frio! (só há uma instância onde discuto feminilidade, e é na maternidade)



Por isso, desta vez, a minha solidariedade está com as camionas (e com a rainha malvada, que pelo menos lhes reconhece um potencial de gozo).

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Violência no namoro

Pedro domina Joana. Isabel controla Luís. Zé maltrata Ana. Ricardo humilha Filipe. Rita engana Cláudia. x-pression insulta condessa.



Uma recente campanha da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, com o apoio de órgãos nacionais e internacionais pretende chamar a atenção para as várias formas que a violência pode assumir.
Quando se ouve falar em violência somos levados, qual cãezinhos de Pavlov, a pensar apenas em violência física, que é aquela que deixa marcas e que se consegue provar. As formas de violência que são invisíveis são precisamente aquelas que conduzem à violência física. Como nem sempre são fáceis de detectar, a vítima tende a subvalorizá-las não as entendendo, de facto, como agressoras.
Dominar, controlar, maltratar, enganar, mentir, humilhar e insultar são apenas algumas delas.
Esqueçam o ditado "entre marido e mulher não se mete a colher" porque tão criminoso é quem aperta o gatilho como quem finge que não viu o crime.
O site em questão tem breves notas exlicativas ao longo dos 3 testes (serei vítima? serei cúmplice? serei agressor?).

800 202 1448 é o número do serviço de informação e denúncia.

Condessa X

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Girl Power #2

"The Chauffeur" é um vídeo muito sexy dos Duran Duran. Contrariamente ao que Condessa julgava, este vídeo não é de Royksöpp, ainda que "So easy" seja uma música que assenta lindamente no vídeo.
O autor do vídeo é Ian Emes, senhor com belíssimos trabalhos nas mais diversas áreas do audiovisual.
Agradeço à amiga que gentilmente partilhou a informação.



x-pressiongirl