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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Festa da Mulher Aranha


Não, lamentavelmente o Cromossoma XX (soma de X-pressiongirl + Condessa X) não está a organizar nenhuma festa.
Estou apenas a querer falar de uma festa numa altura em que não havia (como agora também não há, mas por razões diferentes) festas centradas no "difícil" público-alvo detentor destes cromossomas. Eu acho que não é o público que é difícil, é a vida que lhes é dificultada, basta dar um passeio pelas apps que sobraram depois de festas como Lesboa, Lesboat, Leswork e a festa da Mulher Aranha, organizada pela UMAR e não por um visível colectivo lésbico com ou sem finaliddades comerciais. Alguém se lembra em que ano foi esta festa?

Saudações aracnídeas, 

Condessa X


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

Hoje, dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as mulheres, está marcada uma concentração às 17h no Largo Camões, de onde @s marchantes se dirigirão para o Rossio.



A marcha é apoiada por mais de meia centena de associações e movimentos e é organizada conjuntamente pela UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, Movimento SlutWalk Lisboa e ComuniDária - Associação de Integração de Migrantes e Minorias Étnicas. Lê-se no manifesto "A violência contra as mulheres é um fenómeno inerente à opressão patriarcal e à existência de culturas machistas e misóginas em diferentes sociedades, revelando inegavelmente o quão coxas ainda estão as nossas democracias.".
Importa que tod@s @s que têm voz a façam ouvir, já que @s verdadeiros oprimid@s jamais teriam como se juntar a esta marcha.
Este ano morreram já 23 mulheres em Portugal, vítimas de violência doméstica.
Entre marido e mulher, mete-se, obviamente



x-pressiongirl

P.S. - Neste link podem ler o manifesto na íntegra e dar o vosso próprio testemunho.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CONTRA AS VELHAS/NOVAS INQUISIÇÕES - PELO DIREITO A UMA VIDA COM DIREITOS


15 Maio 19h Largo S. Domingos

(junto ao Teatro Nacional D. Maria II)


Um conjunto de associações, nacionais e internacionais, desenvolvem, no dia 15 de Maio, uma intervenção artística pelos direitos sexuais e reprodutivos.

Com o lema “Contras as Velhas/Novas Inquisições”, um grupo de actores e actrizes vão representar um auto de fé da inquisição, chamando a atenção para as semelhanças que as perseguições antigas têm com as condenações actuais.

Contactos:

Salomé Coelho 965840877 Manuela Góis 962426179 (umar.sede@sapo.pt)



(Imagem e texto roubados do canários libertários)

Manifesto

Pois é! Umas vezes vêm de botas cardadas... outras com pezinhos de lã.

Batem com a mão no peito, fazem rezas, conferências, juntam assinaturas, lançam folhetos, dogmas, as suas certezas, as suas velhas teorias. Chegam a pôr bombas e a assassinar quem pratica o aborto de forma legal e segura.

Porque não toleram o direito à escolha, à liberdade e à auto-determinação, são contra o direito ao aborto;

Porque negam a pluralidade de modelos familiares e só querem uma família patriarcal;

Porque vivem mal com o(s) corpo(s), o(s) prazer(es), a(s) sexualidade(s).

Porque ainda recusam o direito à contracepção, ao preservativo, promovendo única e exclusivamente a abstinência.

Porque temem que os/as jovens usufruam do direito a uma Educação Sexual sem tabus; porque têm medo da liberdade e da vontade das pessoas sobre os seus corpos, movem campanhas contra o direito à informação sobre aspectos fundamentais da vida dos seres humanos.

O Mundo mudou... Portugal também.

...mas há quem queira olhar para a vida, para as mulheres e para a sociedade, como se estas tivessem parado no tempo. Velhos inquisidores ainda cá estão – hoje com vestes mais modernas, mas com pensamentos muito antigos. Os autos de fé que faziam, e onde expunham e castigavam as mulheres que não se comportavam segundo os cânones (mulher submissa, irmã obediente, filha virtuosa), são hoje poderosas campanhas em que se procura perseguir e culpabilizar a sociedade – apresentando bafientas teorias e dogmas como sendo os “valores” de que a sociedade carece.

As cidadãs e cidadãos, assim como colectivos e associações promotoras desta iniciativa, reafirmam que continuam e continuarão a lutar pelo aprofundamento e alargamento de direitos para todos e todas; reafirmam que continuam e continuarão a lutar pelo progresso das mulheres e dos homens que chegaram a este século assumindo o caminho feito como um dado adquirido de que não abrem mão. A vida é para ser vivida com felicidade, direitos, em plenitude e não como um calvário ou um sofrimento, regimentada por velhas regras que alguns grupos nos querem impor.

Porque não queremos mais homofobia nem transfobia neste país.

Porque recusamos qualquer forma de discriminação em função da orientação sexual e das identidades de género(s).

Porque não podemos aceitar que se estigmatizem as pessoas seropositivas.

Porque nos negamos a viver numa sociedade patriarcal em que as mulheres são menorizadas.

Lutaremos sempre por Direitos Civis e por Direitos Sexuais e Reprodutivos, para todos e todas, em plena igualdade. Exprimimos a nossa solidariedade com todas as pessoas que noutros países – e em particular o Estado Espanhol e Brasil - lutam pelo direito a interromper uma gravidez por decisão da mulher.

Os “novos” autos de fé e as perseguições são sempre momentos de retrocesso e de vergonha que deviam, há muito, fazer parte de um passado enterrado.



Associações Subscritoras

Associação Olho Vivo Associação Positivo Clube Safo - Associação de Defesa dos Direitos das Lésbicas Colectivo Feminista Comuna – Teatro de Pesquisa Luís Castro (Karnart) Médicos Pela Escolha Não Te Prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais NOSOTRAS NO NOS RESIGNAMOS Panteras Rosa – Frente de Combate à LésBiGayTransFobia poly_portugal Ponto Bi Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens SERES.VIH.SIDA SOLIM – Associação para a defesa dos direitos imigrantes SOS Racismo UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta

Condessa X

segunda-feira, 9 de março de 2009

Dia da Mulher

Talvez por ser Domingo, quer-me parecer que este ano não houve muitos jantares de dia da mulher que eu não sei se deva contar com o nosso porque ele foi só um mini-jantar. ;-)
E não digam que não faz sentido comemorar-se este dia.

1. Há ou não opressão de género, seja em Portugal seja noutro país?
2. Quantas mulheres assumem cargos de direcção no nosso país?
3. Alguma mulher presidente da república?
4. Quantas no parlamento? E quantas falam?
5. Para que serve a mutilação feminina senão para se retirar a hipótese da rapariga vir algum dia a sentir prazer sexual?
6. As tarefas domésticas são plenamente divididas entre os vosos pais?
7. Quantas mulheres conhecem que batam nos maridos? Quantas conhecem que sejam por eles batidas?
8. Quantas vezes ouviram piropos na rua sem se sentirem "agredidas"?

Soube recentemente que o dia 8 de Março parece não estar ligado a nenhuma greve que tivesse dado origem ao incêndio numa fábrica ou que tivesse vitimado muitas das mulheres que lá trabalhavam. Luisa Boleo explica o porquê da data.

Tive, infelizmente, conhecimento tardio do evento promovido pela UMAR (aproveito para informar que a UMAR está a promover interessantes debates ao longo deste mês, é so clicar no link) e fui com algumas poucas amigas visitar a nossa querida Geraldine que tinha bolos e chás deliciosos.

Uma pequena dedicatória a Geraldine, que tão bem soube acolher as poucas tertuliantes. @-}-}--



Para os rapazes que chegam ao sembikini, vejam o vídeo e tentem "andar nos nossos sapatos". ;-)

A sério que da próxima tentarei estar mais atenta a eventos dos quais não queira desmobilizar e sim, estão convidadas para o próximo chá das 5. ;-)

Condessa X

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Eu não sou cúmplice

Trata-se da mais recente campanha lançada pela UMAR, cujo Observatório aponta para 43 o número de mulheres que morreram este ano em Portugal, vítimas de violência doméstica.
No blog da campanha "Eu não sou cúmplice" encontra-se a petição destinada a todos os homens que repudiem toda e qualquer forma de violência e opressão contra as mulheres (parte-se do princípio que também sejam contra a violência entre homens).
Lê-se na petição: "(...)Os homens abaixo-assinados repudiam toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência(...)".



Condessa X

P.S. - Meninas que não tenham pilita nem pêlos no peito abstenham-se de assinar a petição, está bem? Vale mais que a façam chegar aos vossos amigos homens!

domingo, 23 de novembro de 2008

Filmes mais a Norte - Ciclo de cinema feminista

O núcleo de Braga da UMAR volta à carga com filmes, desta vez o 1º Ciclo de Cinema Feminista.



O ciclo teve início no passado dia 13 com o filme If these walls could talk II (cujo tema central era a homoparentalidade).
A ser exibidos respectivamente nos dias 27 de Novembro e 11 de Dezembro os filmes Vera Drake (abordando a temática do aborto clandestino) e Frida (a arte no feminino).
As sessões decorrem às 21h30 no espaço Velha-a-Branca, em Braga.
A entrada é livre e depois de cada sessão haverá espaço para debate. Mais informações aqui.

Condessa X

P.S. - UMAR, O que se passa com o vosso e-mail que não se consegue encomendar as vossas agendas feministas 2009?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O divórcio ou Até que a morte nos separe

Li, na imprensa e um pouco por toda a blogosfera, que o Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR contabilizou só este ano, contas feitas até Agosto, 31 mulheres assassinadas pelo cônjuge/namorado ou ex-cônjuge/ex-namorado.
Além disto, segundo dados do DN, foram contabilizadas 35 tentativas de homicídio relacionadas com violência doméstica.
Os números parecem pequenos porque Portugal é um país pequeno. Geográfica, mental e políticamente pequeno. O nosso Pequeno presidente vetou, na passada semana, o diploma que pretendia alterar o Regime Jurídico do Divórcio (recentemente reciclado pelo PS a partir da ideia original do Bloco de Esquerda). Cavaco afirma ter vetado o diploma por este "conduzir a uma indesejável desprotecção do cônjuge ou ex-cônjuge que se encontre numa situação mais fraca - geralmente a mulher - bem como, indirectmente, os filhos menores". E disse mais ainda, "numa situação de violência doméstica, em que o marido agride a mulher ao longo dos anos - uma realidade que não é rara em Portugal -, é possível aquele obter o divórcio independentemente da vontade da vítima de maus tratos".
Tentando simplificar: Em Portugal há, legalmente, dois tipos de divórcio, aquele que é obtido por mútuo acordo e aquele que é litigioso (normalmente o que traz mais dinheiro aos tribunais). Ou seja, ou o acordo é mútuo ou terão de fazer a vida negra um ao outro até que algum desapareça.



Não existe em Portugal, como existe em Espanha ou na Suécia, o divórcio unilateral, em que um dos cônjuges decida romper o vínculo sem ter de alegar nada contra o outro. O que o projecto de lei original (do BE) defendia era que se deixasse de ter de averiguar culpas, ajudar a apaziguar todo um processo que poderia ser menos penoso para todas as partes. Lê-se no arrastão: "A actual lei aplica ao casamento a lógica de qualquer contrato, mas acrescenta-lhe obrigações morais que nada têm a ver com o património (como o da fidelidade). Ou seja, aplica a sentimentos a lógica das obrigações contratuais. Das duas uma: ou ao casamento exige-se apenas obrigações patrimoniais e financeiras ou se reconhece a sua natureza excepcional entre os contratos legais. E se assim é, aceita-se que o fim do amor, do afecto ou até do respeito são razões mais do que suficientes para pôr fim ao casamento sem que nenhuma das partes tenha de ser considerada culpada. Ou seja, aceita-se o que todos nós sabemos: que nenhum casamento pode sobreviver contra a vontade de uma das partes".
Não me confunde nada que haja divórcios decididos unilateralmente, o que me confunde é que se possa conceber que existam casamentos baseados numa vontade unilateral. Alguém que se lembre disto, por favor:



Quanto às vítimas de violência doméstica, urge entender que antes de serem vítimas de violência doméstica são vítimas de muitas outras coisas: vítimas de um casamento falhado, vítimas de um namorado obsessivo, vítimas de uma família pouco hospitaleira, vítimas de pobreza, vítimas de uma sociedade desigual e individualista, vítimas de leis que não as protegem. É sempre bom relembrar que, há cerca de três meses, Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados dissera não fazer sentido a violência doméstica ser considerada como crime público porque "Este modelo inviabiliza a desistência do processo ainda que a vítima assim o pretenda". Lá está a preocupação com a vítima... a preocupação em ajudar a vítima, não a proteger-se mas, a desistir de uma queixa.
Foi esta a preocupação que Cavaco transmitiu na passada semana ao mostrar-se tão solidariamente empenhado em manter casamentos unilaterais, apenas para se proteger o lado mais desprotegido, segundo ele, as mulheres.
Sentimo-nos mais protegidas não nos sentimos?

Condessa X

terça-feira, 22 de julho de 2008

Apresentação do livro "Gostar de mim, gostar de ti"

Desta vez será na Fnac de Sta Catarina (Porto) na 5ªf, dia 24 às 18h. A apresentação deste livro escrito por três activistas da UMAR: Maria José Magalhães, Ana Paula Canotilho e Elisabete Brazil (presidente da UMAR) estará a cargo de Conceição Nogueira e Angelina Carvalho. O livro pretende educar para a prevenção da violência de género e pode ser solicitado através do e-mail umar.porto@gmail.com .


Lê-se no site da Umar:

Esta obra pretende ser um guia teórico, metodológico e programático para educadores/as, docentes, técnicas/os, assim como encarregadas/os de educação, que trabalham directamente com crianças, adolescentes e jovens para a prevenção da violência contra as mulheres no seio da família e/ou nas relações de intimidade.
Constitui uma ferramenta de trabalho com o referencial teórico, mas também com algumas ideias de como podemos trabalhar com as nossas crianças, adolescentes e jovens, a construção de uma sociedade que elimine progressivamente a violência, que aprenda a tratar os conflitos, a divergência, os interesses opostos, as contradições entre as pessoas de forma pacífica.

Outros livros de temática feminista podem ser encontrados aqui.

Condessa X

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A bom Porto

Já arrumaram os vossos bikinis? Façam-se à estrada que amanhã a festa é no Porto. Começa às 15h na Praça da República e termina, quand vous voulez, no Teatro Sá da Bandeira.

Vai estar lá toda a gente, até o pessoal do grupo Poliamor e o pessoal da UMAR e nós gostamos mesmo quando as coisas vão a bom Porto. ;-)


x-pressiongirl

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hoje é dia de tanque

Será hoje, às 21:30 o último "Conversas no Tanque" (no tanque underground do Chapitô) a encerrar o ciclo de conversas antes do Congresso Feminista 2008 (dias 26, 27 e 28 de Junho).
"Feminismos e Controvérsias" é o tema da conversa, visivelmente, controversa.
A moderação estará a cargo de Manuela Tavares e a conversa terá como principais oradoras (sim, porque agente também pode participar com perguntas incómodas, elogios, trocas de galhardetes e informações) Maria Antónia Palla, Maria Antónia Fiadeiro, Manuela Góis e Salomé Coelho.
Apareçam que vai ser animado, mas também se não aparecerem vai ser animado na mesma.



Decorrerá, também, às 18h no Auditório I da FCSH, uma sessão com Teresa Rita Lopes, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral e Maria Lúcia Lepecki, a propósito de Literatura Feminina. Existe ou não alguma coisa a que possamos dar o nome de literatura feminina? Parece interessante o tema "Para além da escrita … uma escrita feminina?".

Segundo o site do Congresso Feminista já se inscreveram para o Congresso Feminista 2008, 500 pessoas (a maioria delas desempregadas, activistas a tempo inteiro, freelancers e turistas, os outros 10% são as feministas que vão faltar ao trabalho para assistir ao evento). Daqui a bocado já não cabe mais ninguém na Gulbenkian. O programa pode ser consultado aqui.
Como haverá sempre debates simultâneos o sembikini vai colocar uma "salazar" em cada esquina da Gulbenkian para gravar aquilo tudo. As nossas netas terão de saber disto!
Os painéis parecem muito apelativos e @s orador@s (ai, adoro arr@b@s) prometem. As datas e os horários é que são mesmo feitos à medida para pessoas desocupadas (e muitas feministas trabalham, por vezes em sítios mais ou menos assim).



Por que é que o evento só decorre de dia?
Quem quiser ir terá de se inscrever no site do Congresso. O preço normal é €30, mas estudantes e desempregad@s pagam €10 (maiores de 65 também deviam ter direito que as nossas pensões não dão para mandar cantar nem o Stevie Wonder).
Haverá também um jantar convívio que ficará por conta da organização, na 6ªf, dia 27, às 20h
, na Fábrica Braço de Prata.
Mais informações no site do Congresso Feminista.

"Dizem que não são feministas? Então por que não vão para casa pedir as ordens do homem e recolher à sua insignificância? Sempre detestei mulheres que não gostam de outras mulheres, que não se sentem solidárias com as outras."

Elina Guimarães (1904-1987) activista feminista portuguesa


Condessa X


P.S. - A parte do jantar convívio ser por conta da organização era a brincar, vejam lá.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Dia do NOSSO corpo

Hoje é dia do corpo.


Se o Senhor foi generoso convosco e vos deu um. Usem-no!
Convém, no entanto, ter cuidado com o uso que lhe damos pois há coisas que não podemos fazer com ele. Ontem, graças à UMAR soube de mais uma: É crime recorrer-se à inseminação artificial caseira. O Big Brother gosta de observar tudo o que fazemos, se possivel, com quem dormimos, como dormimos, como é que fazemos bebés...



Sejamos um pouco mais optimistas... aqui em Portugal ainda não nos controlam o número de filhos por casal nem o sexo que o bebé deve ter, como fazem na China.
Mas não nos animemos assim tanto porque comparar as nossas desgraças com as dos outros pode levar à inacção. "Podia ser pior" se pensarem isto procurem pensar "Não pode ser pior porque nós não vamos deixar, pode vir a ser melhor".
A procriação medicamente assistida está vedada não só a casais homossexuais mas também a mulheres solteiras e viúvas que se sintam motivadas a criar uma criança. Traduzido por miúdos, só a presença de UM homem legitima a coisa (dois homens é demais, ok?). Li que até para laquear as minhas trompas preciso do consentimento do meu marido, se for casada. Felizmente não sou senão... teria de matar o meu marido?
Para quem pondera recorrer à inseminação artificial o Clube Safo (não sei se ainda sobrevive, parece que está em gestão) deixou-nos de herança um artigo muito interessante cuja leitura é obrigatória. Para quem não gosta muito de ler, aquilo tem desenhos mais fáceis de descodificar do que os da rosa-que-fuma. ;-)
Resumindo, se houver alguma complicação legal, abstenham-se de dizer que o fizeram de forma caseira se não quiserem ir para a prisão. Se calhar mais vale passarem por bêbedas e promíscuas e dizer "Ah, não sei quem é o pai, não sei mesmo".
Seja como for, qualquer das duas hipóteses é sempre humilhante para a mulher.
Mas o corpo, esse, é nosso.

x-pressiongirl

terça-feira, 20 de maio de 2008

Mais conversas no tanque - 21 Maio às 21:30h

A UMAR, no âmbito do Congresso Feminista 2008 (80 anos depois do último realizado em Portugal) está a promover o III debate. Já tinha falado disto aqui e aqui.


(esta foto foi gentilmente roubada do site do Chapitô - I conversas no Tanque)

O tema deste debate será "Direitos Humanos e Igualdades" e terá como oradoras Elisabete Brazil, Lucília José Justino, Luísa Corvo e Maria do Céu Cunha Rego. A moderação ficará a cargo de Maria Belo.
O debate será novamente acolhido no Chapitô e as oradoras estarão no "tanque" (aquilo é mesmo um tanque não há outra palavra).
Agenda à mão: o IV e último realizar-se-á no dia 18 de Junho e o tema será "Feminismos e Controvérsias".
Mais informações no site do Congresso Feminista e no site da UMAR.
Boas conversas!

Condessa X