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quarta-feira, 16 de julho de 2008

sembikini no Congresso Feminista - prelúdio

Sei que já vou quase com 3 semanas de atraso, mas assim tenho a possibilidade de críticar quem escreveu antes de mim.
Decidi partir as (in)conclusões sobre o Congresso Feminista em 3 partes, por isso este post será apenas o prelúdio porque pela votação já percebi que escrever muito neste blog resulta mal. Os únicos posts longos que se atrevem a ler são os de Encontros Imediatos. Ganhem lá um bocadinho de vergonha, tá?
Foi muito difícil colocar lá as nossas agentes infiltradas mas felizmente não foi preciso ameaçar ninguém.
Não deu para engatar nas casas-de-banho, mas em todos os outros lados havia gente receptiva. Gostei de encontrar por lá algumas lésbicas que não sabia interessadas na causa feminista e algumas feministas que não sabia serem lésbicas. As outras 80% ainda não descobriram as vantagens do lesbo-feminismo, mas ainda vão a tempo. ;-)
Kai Mia Mera apresentou-me à nossa informante da velha guarda da UMAR que nos ía dizendo quem é quem nisto de feminismo porque nós ainda somos feministas bebés. A nossa informante teve de suportar as nossas perguntas de aprendizes e fê-lo de forma muito gentil, como fizeram, aliás, TODAS, as pessoas com as quais contactámos.
Foram 3 dias bastante animados, mas não foram só estes dias que foram bons, houve dias preliminares e o sembikini anunciou alguns desses eventos nos quais também participou. Conversas no Tanque, Ciclos de cinema no Porto e em Lisboa, exposições e teatro, apresentação do livro de Clara Queiroz, sobre Emma Goldmann e muitos outros eventos que não foram bikinados. Foram meses metralhados a feminismo porque durante anos as mulheres estiveram muito caladinhas.
Entre @s presentes, era bem vísivel a heterogeneidade do público: homens e mulheres, rapazes e raparigas, feministas de longa data, feministas aprendizes, gente de esquerda, gente de direita, gente apolítica, gente portuguesa, gente de muitas outras nacionalidades (sobretudo do Brasil).

Coisas boas:
1. O empenho da UMAR em ressuscitar este evento 80 anos depois do último Congresso;
2. O empenho d@s voluntári@s que, muitas vezes, abdicaram de participar nos debates para estarem a orientar os participantes;
3. A apresentação de um programa rico e ousado quer na generalidade dos debates e mesas quer nos eventos paralelos;
4. A imensidão de apoios e patrocínios de associações, centros de investigação, entre outros, que fizeram questão de se associar ao evento.

Coisas más:
1. A falta de noção do tempo por parte de alguns oradores que se excediam largamente nas suas exposições;
2. Realizar o Congresso numa 5ª e 6ª em horário laboral é má ideia se tivermos em conta que a maior parte das pessoas trabalha nesses dias;
3. A pasta não continha as comunicações dos oradores, apenas uma breve apresentação do tema a ser exposto, mas é uma forma inteligente de se vender as actas;
4. Ter muitos painéis interessantes a decorrer em simultâneo é mau porque o sembikini não pode andar a contratar agentes infiltradas assim. Alguém sabe quanto é que elas cobram à hora?

Condessa X

P.S. - A parte dos engates e da gente receptiva era brincadeira, está bem? ;-)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Vozes daqueles que não chegarão ao céu

"Não, como nunca fez. As mulheres são diferentes dos homens, e é essa diversidade que os torna iguais (porque são ambos competetentes e capazes) no alcance de objectivos que, sendo os mesmos, são alcançados de forma distinta".
Celeste Cardona, antiga deputada do CDS-PP, ex-ministra da (in)Justiça e actual administradora da CGD, em resposta à questão colocada pelo JN, dias antes da realização do Congresso Feminista 2008. Não lhe faz sentido falar-se de feminismo nos dias de hoje nem nunca fez porque ela não é uma mulher como as outras nem nunca o foi. Pergunto-me como se pode ser justo sem se ser solidário com quem sofre as injustiças na pele. Pergunto-me como se pode ser ministro da Justiça quando se é indiferente a injustiças.
O opinion maker Miguel Sousa Tavares, que escreveu às "Suas Senhoras" partilha da mesma opinião de Cardona.
Também ele se move num mundo especial em que as mulheres só são (re)oprimidas porque querem e, segundo as suas letras no Expresso, porque não sabem escolher as companhias certas. Mas ele tem uma vantagem sobre Cardona: ele não precisou de escolher "companhias certas". É homem e isso basta-lhe. Cardona é mulher de, e isso também lhe parece bastar.
As cuscas das gajas têm feito jus ao nome e têm andado a cuscar tudo (até a falta de bikinis sobre o congresso aqui no sembikini - também temos de fazer jus ao nome) e encontraram pelo menos duas senhoras que lhe responderam à altura, Alice Brito e Sofia Neves.
Enquanto acabo de arrumar os bikinis sobre o Congresso, gostaria de partilhar a reflexão já aqui bikinada:

"Dizem que não são feministas? Então por que não vão para casa pedir as ordens do homem e recolher à sua insignificância? Sempre detestei mulheres que não gostam de outras mulheres, que não se sentem solidárias com as outras."

Elina Guimarães (1904-1987) activista feminista portuguesa


Condessa X

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Resultado enquete: Este ano vou participar

A votação não foi muito animada, mas eu vou perdoar porque tanto a marcha gay como o arraial estiveram acima das nossas expectativas.

Nota negativa para os "desencontros" entre marcha e arraial. Como se previa, fizeram malvadez com a Rainha Malvada e deixaram-na a tocar para as saltitantes pedras da calçada enquanto decorria a marcha. Na verdade, não sei se era realmente a Rainha Malvada porque ela tinha um ar muito bonzinho e eu não gostei nada daquele ar mimoso.
Gostei de ver Paulo Corte-Real, da Ilga a falar (fora do palco, claro, que o palco é só para as nossas amigas travecas) do sucesso da Marcha.
Nota positiva, também, para as mais diversas associações e movimentos que compuseram o desfile: Médicos pela Escolha, Sos Racismo, APF, muita gente vinda do Congresso Feminista (girl power!)... sei que há mais mas não me lembro de todos.
O arraial também foi delícia. Aspecto negativo: terminar às 4h. Quem gostou desta parte foi o Trumps, que esteve ao rubro.
A festa vai continuar dia 12 de Julho no Porto. Entidades interessadas em ter uma banca no Portopride deverão contactar a organização para o e-mail portopride@portugalpride.org ou através do fax 225088562, até dia 6 de Julho!!!


Condessa X

sábado, 28 de junho de 2008

Dias animados

Foi uma trabalheira retirar as mini-câmeras que instalámos na Gulbenkian e instalá-las aqui.

Surpreendentemente, não precisámos da ajuda de nenhum homem. Obrigada por se terem disponibilizado, de qualquer forma, foram muito cordiais.
Acho que vai valer a pena porque as nossas netas têm de saber disto.
O Congresso tem estado muito animado, com intervenções muito enriquecedoras e reflexões deveras pertinentes. Há muitas mulheres (e alguns homens, é bom vê-los por cá também), todas elas diferentes, na idade, na experiência, nas concepções que têm de feminismo. Mas faltam mulheres aqui: as que são anónimas mas que apesar disso não serão menos feministas.
As mais oprimidas de todas não estão cá, pelos menos presencialmente. Elas aparecem, sobretudo, nas estatísticas que têm sido apresentadas ao longo do evento. Noutra altura bikinarei sobre as classes. Agora vou aprender qualquer coisa sobre Artes e Feminismos e depois ganhar energias para soltar a bicha que há dentro de uma verdadeira lesbo-feminista e ver gente gira e animada aqui:

Este vídeo foi descaradamente roubado do portugalgay. Trata-se do vídeo do ano passado. Perderam a festa no ano passado? Não fiquem tristes, arrumem os vossos bikinis e dirijam-se ao Príncipe Real. É lá que estaremos, às 16h. Au revoir.

x-pressiongirl

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Dias de feminismo

Começa já amanhã, com 80 anos de atraso, o Congresso Feminista.
Relembro que decorre na Gulbenkian entre 26 e 28 de Junho (sendo que neste último dia o evento realizar-se-á na Fauldade de Belas-Artes).
O Congresso Feminista não é só bla bla bla, sua saloia, vá já informar-se. Então não andei aqui a bikinar dúzias de eventos? Durante estes três dias de congresso continuarão a acontecer eventos desde concertos a exposições, instalações, lançamentos de livros e até um jantar na sexta 27, na Fábrica Braço de Prata (podem inscrever-se no site do congresso).
Vá clicar que eu não sou obrigada a papaguear informação já disponível. Toda a programação sobre os temas em debate, os oradores, e eventos está aqui.
Informo @s interessad@s que ainda não se inscreveram que poderão fazê-lo à entrada (se ainda houver espaço, porque segundo consta já estão confirmad@s 500 pessoas).
O pessoal sembikini vai estar lá, com bikini, a distribuir a bíblia feminista "O segundo sexo".

(roubei esta imagem do congresso feminista 1928 da wikipédia, mas agradecia que alguém me confirmasse se é verdadeira)

Infelizmente já percebi que ninguém vai poder confirmar porque as senhoras que lá estiveram já não estão entre nós. Felizmente, temos ainda muitas feministas e não vão estar todas no Congresso. Muitas estarão em casa, ou no trabalho (sim porque este congresso decorre a umas horas totalmente impróprias para quem trabalha!) e muitas nem sabem o que é feminismo.
Se conhecerem alguém que vos diga que não é feminista, perguntem-lhe o que entende por feminismo. Provavelmente ela é feminista e não sabe. Ela ou ele, porque felizmente há homens feministas (são verdadeiramente mais sexys) e muitos estarão lá, não só entre o público mas entre oradores.
O sembikini passará a escrever @s feministas, doravante. Adoro @@@@ arrobas, dão para toda a gente.
Feminismos há muitos. E há muitos feminismos porque há muitas mulheres e muitos homens a pensar o feminismo. @s Cientistas, historiadores (e agora o que é que eu faço com a @rrob@?), linguístas, juritas estão sempre de acordo uns com os outros? Então, por que haveriamos nós de estar?
Nalguma coisa concordam: na busca pela justiça, igualdade, respeito, fraternidade (quase uma revolução francesa, não é?). Tudo o que sejam causas que se batam por este tipo de ideais são causas feministas, porque antes de sermos mulheres somos seres humanos e há assuntos que dizem respeito a toda a humanidade.
É por isso que o Congresso Feminista encerra com o Gay Pride.

Condessa X

P.S. - A parte de nós distribuirmos a bíblia feminista "O Segundo sexo" era a brincar, ok?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Mais mulheres - exposição e teatro

Creio que vou ainda a tempo de divulgar umas coisas boas no âmbito do Congresso Feminista.

«As mulheres e o Estado Novo»
Exposição patente até 20 de Junho na Biblioteca-Museu República e Resistência

O discurso salazarento dizia que a mulher "só é mulher se for mãe, esposa e dona-de-casa". Ai, darling, se estivesse vivo e visse como isto anda agora até rebolava
naquela maldita cadeira.
Agora já ninguém se casa (pelo menos oficialmente, que agora inventaram uma coisa mais ou menos à semelhança da sua PVDE e à qual se dá o nome de ASAE, que quer os recibos todos de todas as despesas do casamento). Por acaso até dizem que eles são mais bonzinhos do que a vossa PVDE porque pelo menos não prendem nem torturam as pessoas físicamente, eles apenas arruinam os negócios das pessoas, sobretudo se forem pequenos e médios. Estranhamente, só os gays é que parecem querer casar porque os heterossexuais já nem ligam muito a isso.
Ter crianças então muito menos. Antes de mais, porque os portugueses em idade fértil começaram a ter juízo e estão todos a emigrar e os poucos que vão sobrando parecem ter compreendido que ter bebés é dificil, nos tempos que correm: As coisas custam os olhos da cara e educar as crianças, comprar-lhes coisas da Chico (pior mesmo é quando elas crescem e pedem aqueles ténis da Donna Karan), pô-los a estudar e levá-los a comer uma boa refeição no PatDonalds, é uma despesa que ninguém consegue suportar (só os gays, que são quase todos ricos, mas pronto, esses não podem ter bebés e estão proibidos de adoptar).
Donas de casa também não há muitas (só aquelas que vão perdendo os seus empregos, de resto não estou assim a ver mais, ah, também se começam a ver muitos donos de casa, sobretudo entre aqueles que também vão perdendo o emprego), ou ninguém faz a lida da casa, ou há algumas poupanças e jóias penhoradas para contratar uma mulher a dias para fazer a mènage (sim, quis mesmo dizer mènage mas não era nesse sentido, sua saloia, vá já consultar o dicionário de francês).

Sobre este tema o filme de Inês de Medeiros "Cartas a uma ditadura" teria sido uma escolha inteligente, se aliado à exposição. Infelizmente o filme já não se encontra em exibição porque o que é bom acaba depressa e o lixo cinematográfico (e artístico, em geral) promove-se e vende-se melhor.

«Marianas»
Sábado dia 21 de Junho, às 17h no Espaço Karnart
Dramaturgia, Encenação
Gisela Cañamero



A partir das "Lettres Portugaises" atribuídas à Soror Mariana Alcoforado e das
"Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa (duas delas estarão presentes como oradoras no 1º dia do Congresso Feminista, em breve bikinarei um post decente sobre as 3 Marias).

Segundo o Industrial Pt, o Espaço Karnart está a ser mais uma das vítimas desta vampiresca especulação imobiliária. Os vampiros andam a comer tudo e não vão deixando nada.

Mais eventos a decorrer no âmbito do Congresso Feminista podem ser consultados no próprio site.

Condessa X

Hoje é dia de tanque

Será hoje, às 21:30 o último "Conversas no Tanque" (no tanque underground do Chapitô) a encerrar o ciclo de conversas antes do Congresso Feminista 2008 (dias 26, 27 e 28 de Junho).
"Feminismos e Controvérsias" é o tema da conversa, visivelmente, controversa.
A moderação estará a cargo de Manuela Tavares e a conversa terá como principais oradoras (sim, porque agente também pode participar com perguntas incómodas, elogios, trocas de galhardetes e informações) Maria Antónia Palla, Maria Antónia Fiadeiro, Manuela Góis e Salomé Coelho.
Apareçam que vai ser animado, mas também se não aparecerem vai ser animado na mesma.



Decorrerá, também, às 18h no Auditório I da FCSH, uma sessão com Teresa Rita Lopes, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral e Maria Lúcia Lepecki, a propósito de Literatura Feminina. Existe ou não alguma coisa a que possamos dar o nome de literatura feminina? Parece interessante o tema "Para além da escrita … uma escrita feminina?".

Segundo o site do Congresso Feminista já se inscreveram para o Congresso Feminista 2008, 500 pessoas (a maioria delas desempregadas, activistas a tempo inteiro, freelancers e turistas, os outros 10% são as feministas que vão faltar ao trabalho para assistir ao evento). Daqui a bocado já não cabe mais ninguém na Gulbenkian. O programa pode ser consultado aqui.
Como haverá sempre debates simultâneos o sembikini vai colocar uma "salazar" em cada esquina da Gulbenkian para gravar aquilo tudo. As nossas netas terão de saber disto!
Os painéis parecem muito apelativos e @s orador@s (ai, adoro arr@b@s) prometem. As datas e os horários é que são mesmo feitos à medida para pessoas desocupadas (e muitas feministas trabalham, por vezes em sítios mais ou menos assim).



Por que é que o evento só decorre de dia?
Quem quiser ir terá de se inscrever no site do Congresso. O preço normal é €30, mas estudantes e desempregad@s pagam €10 (maiores de 65 também deviam ter direito que as nossas pensões não dão para mandar cantar nem o Stevie Wonder).
Haverá também um jantar convívio que ficará por conta da organização, na 6ªf, dia 27, às 20h
, na Fábrica Braço de Prata.
Mais informações no site do Congresso Feminista.

"Dizem que não são feministas? Então por que não vão para casa pedir as ordens do homem e recolher à sua insignificância? Sempre detestei mulheres que não gostam de outras mulheres, que não se sentem solidárias com as outras."

Elina Guimarães (1904-1987) activista feminista portuguesa


Condessa X


P.S. - A parte do jantar convívio ser por conta da organização era a brincar, vejam lá.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Mais conversas no tanque - 21 Maio às 21:30h

A UMAR, no âmbito do Congresso Feminista 2008 (80 anos depois do último realizado em Portugal) está a promover o III debate. Já tinha falado disto aqui e aqui.


(esta foto foi gentilmente roubada do site do Chapitô - I conversas no Tanque)

O tema deste debate será "Direitos Humanos e Igualdades" e terá como oradoras Elisabete Brazil, Lucília José Justino, Luísa Corvo e Maria do Céu Cunha Rego. A moderação ficará a cargo de Maria Belo.
O debate será novamente acolhido no Chapitô e as oradoras estarão no "tanque" (aquilo é mesmo um tanque não há outra palavra).
Agenda à mão: o IV e último realizar-se-á no dia 18 de Junho e o tema será "Feminismos e Controvérsias".
Mais informações no site do Congresso Feminista e no site da UMAR.
Boas conversas!

Condessa X

domingo, 18 de maio de 2008

Criatividade

Venho divulgar 3 iniciativas belíssimas para exprimirem a vossa criatividade e serem premiad@s por isso.

A organização do Queer Festival Lisboa (outrora conhecido por Festival de cinema Gay e Lésbico de Lisboa) está a aceitar inscrições para a submissão de filmes para o 12º Festival. Câmera, luzes... e muita acção. Deadline: 30 de Maio! Aproveito para informar @s mais distraíd@s (adoro a @ dá para tod@s, não é?) que devem anotar JÁ na agenda a data do festival que este ano decorre entre 19 e 27 de Setembro.
Atrevo-me a fazer um apelo para que poupem as pessoas de filmes dramáticos, pessoalmente estou um bocado saturada de olhos que só filmam o lado negro da vida e particularmente dos LGBT. Destaco um filme delicioso que vi no ano passado juntamente com umas amigas muito up. Este filme
é de uma lady muito british que esteve cá na night lisboeta a promover o seu filme, falo de Lisa Gornick, uma fixe que aborda a homossexualidade com um olhar pouco comum entre os cineastas LGBT. Ela tem outro filme muito bom, "Do I love you?" que já foi premiado em pelo menos 3 festivais. Ambos podem ser encontrados em DVD.

A rede ex-aequo está a aceitar propostas para a concepção do cartaz para o 6º Acampamento de jovens LGBTS até 31 de Maio. Espero que ainda tenham a agenda à mão porque vão ter de anotar a data do evento: 16 a 24 de Agosto.
Não guardem a agenda ainda porque há outra data importante a assinalar:

Esta data é só para as pessoas que ainda não conhecem o sem bikini e estão com preguiça ou têm pouco tempo para ir ver os posts antigos.
A organização do Congresso Feminista 2008 está a promover um concurso de vídeos sobre feminismo. Deadline: 31 e Maio. Estão também a aceitar inscrições para voluntariado neste evento. Já tinha falado disto aqui.

Condessa X

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Norte em movimento

O GRIP (Grupo de Reflexão e Intervenção do Porto) faz 3 anos. Assinala a data na companhia do grupo de meninas "Elas a Norte" (já aqui falei delas) promovendo uma caminhada em Salreu, no dia 18 de Maio.
Tenham paciência. Outra caminhada? Assim as pessoas ficam desnorteadas!
Podem consultar aqui a descrição do programa. Como as inscrições terminam dia 15 de Maio, sugiro aos interessados que se apressem a enviar um e-mail para grip.ilga@gmail.com.

De 12 a 18 Maio (sempre às 21h) decorre, também no Porto, um evento inserido nas comemorações do Congresso Feminista 2008.

Este é a UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta) que organiza. A temática dos debates e filmes a decorrer será "a mulher", claro está. As inscrições serão aceites até ao dia 10 de Maio para os contactos que surgem no cartaz acima. Mais informações sobre este evento e sobre o congresso feminista aqui.
Relembro que a organização está a aceitar videos alusivos ao feminismo sob o mote "O que é o feminismo?" até ao dia 31 de Maio.
Relembro também que a organização está a aceitar inscrições para voluntariado no Congresso Feminista 2008 (80 anos depois do último realizado em Portugal), em Lisboa. Inscrições aqui.

No dia 17 de Maio outro evento, desta vez promovido pelo LES, (grupo de discussão de questões lésbicas) vai agitar a agenda nortenha. É um encontro sobre Identidade Sexual e terá como oradora Gabriela Moita (com um extenso curriculum na área da sexualidade). Mais informações e inscrições aqui.

É bom saber que o Norte anda em movimento.

Condessa X