Sei que já vou quase com 3 semanas de atraso, mas assim tenho a possibilidade de críticar quem escreveu antes de mim.
Decidi partir as (in)conclusões sobre o Congresso Feminista em 3 partes, por isso este post será apenas o prelúdio porque pela votação já percebi que escrever muito neste blog resulta mal. Os únicos posts longos que se atrevem a ler são os de Encontros Imediatos. Ganhem lá um bocadinho de vergonha, tá?
Foi muito difícil colocar lá as nossas agentes infiltradas mas felizmente não foi preciso ameaçar ninguém.
Não deu para engatar nas casas-de-banho, mas em todos os outros lados havia gente receptiva. Gostei de encontrar por lá algumas lésbicas que não sabia interessadas na causa feminista e algumas feministas que não sabia serem lésbicas. As outras 80% ainda não descobriram as vantagens do lesbo-feminismo, mas ainda vão a tempo. ;-)
Kai Mia Mera apresentou-me à nossa informante da velha guarda da UMAR que nos ía dizendo quem é quem nisto de feminismo porque nós ainda somos feministas bebés. A nossa informante teve de suportar as nossas perguntas de aprendizes e fê-lo de forma muito gentil, como fizeram, aliás, TODAS, as pessoas com as quais contactámos.
Foram 3 dias bastante animados, mas não foram só estes dias que foram bons, houve dias preliminares e o sembikini anunciou alguns desses eventos nos quais também participou. Conversas no Tanque, Ciclos de cinema no Porto e em Lisboa, exposições e teatro, apresentação do livro de Clara Queiroz, sobre Emma Goldmann e muitos outros eventos que não foram bikinados. Foram meses metralhados a feminismo porque durante anos as mulheres estiveram muito caladinhas.
Entre @s presentes, era bem vísivel a heterogeneidade do público: homens e mulheres, rapazes e raparigas, feministas de longa data, feministas aprendizes, gente de esquerda, gente de direita, gente apolítica, gente portuguesa, gente de muitas outras nacionalidades (sobretudo do Brasil).
Coisas boas:
1. O empenho da UMAR em ressuscitar este evento 80 anos depois do último Congresso;
2. O empenho d@s voluntári@s que, muitas vezes, abdicaram de participar nos debates para estarem a orientar os participantes;
3. A apresentação de um programa rico e ousado quer na generalidade dos debates e mesas quer nos eventos paralelos;
4. A imensidão de apoios e patrocínios de associações, centros de investigação, entre outros, que fizeram questão de se associar ao evento.
Coisas más:
1. A falta de noção do tempo por parte de alguns oradores que se excediam largamente nas suas exposições;
2. Realizar o Congresso numa 5ª e 6ª em horário laboral é má ideia se tivermos em conta que a maior parte das pessoas trabalha nesses dias;
3. A pasta não continha as comunicações dos oradores, apenas uma breve apresentação do tema a ser exposto, mas é uma forma inteligente de se vender as actas;
4. Ter muitos painéis interessantes a decorrer em simultâneo é mau porque o sembikini não pode andar a contratar agentes infiltradas assim. Alguém sabe quanto é que elas cobram à hora?
Condessa X
P.S. - A parte dos engates e da gente receptiva era brincadeira, está bem? ;-)
Decidi partir as (in)conclusões sobre o Congresso Feminista em 3 partes, por isso este post será apenas o prelúdio porque pela votação já percebi que escrever muito neste blog resulta mal. Os únicos posts longos que se atrevem a ler são os de Encontros Imediatos. Ganhem lá um bocadinho de vergonha, tá?
Foi muito difícil colocar lá as nossas agentes infiltradas mas felizmente não foi preciso ameaçar ninguém.
Não deu para engatar nas casas-de-banho, mas em todos os outros lados havia gente receptiva. Gostei de encontrar por lá algumas lésbicas que não sabia interessadas na causa feminista e algumas feministas que não sabia serem lésbicas. As outras 80% ainda não descobriram as vantagens do lesbo-feminismo, mas ainda vão a tempo. ;-)
Kai Mia Mera apresentou-me à nossa informante da velha guarda da UMAR que nos ía dizendo quem é quem nisto de feminismo porque nós ainda somos feministas bebés. A nossa informante teve de suportar as nossas perguntas de aprendizes e fê-lo de forma muito gentil, como fizeram, aliás, TODAS, as pessoas com as quais contactámos.
Foram 3 dias bastante animados, mas não foram só estes dias que foram bons, houve dias preliminares e o sembikini anunciou alguns desses eventos nos quais também participou. Conversas no Tanque, Ciclos de cinema no Porto e em Lisboa, exposições e teatro, apresentação do livro de Clara Queiroz, sobre Emma Goldmann e muitos outros eventos que não foram bikinados. Foram meses metralhados a feminismo porque durante anos as mulheres estiveram muito caladinhas.
Entre @s presentes, era bem vísivel a heterogeneidade do público: homens e mulheres, rapazes e raparigas, feministas de longa data, feministas aprendizes, gente de esquerda, gente de direita, gente apolítica, gente portuguesa, gente de muitas outras nacionalidades (sobretudo do Brasil).
Coisas boas:
1. O empenho da UMAR em ressuscitar este evento 80 anos depois do último Congresso;
2. O empenho d@s voluntári@s que, muitas vezes, abdicaram de participar nos debates para estarem a orientar os participantes;
3. A apresentação de um programa rico e ousado quer na generalidade dos debates e mesas quer nos eventos paralelos;
4. A imensidão de apoios e patrocínios de associações, centros de investigação, entre outros, que fizeram questão de se associar ao evento.
Coisas más:
1. A falta de noção do tempo por parte de alguns oradores que se excediam largamente nas suas exposições;
2. Realizar o Congresso numa 5ª e 6ª em horário laboral é má ideia se tivermos em conta que a maior parte das pessoas trabalha nesses dias;
3. A pasta não continha as comunicações dos oradores, apenas uma breve apresentação do tema a ser exposto, mas é uma forma inteligente de se vender as actas;
4. Ter muitos painéis interessantes a decorrer em simultâneo é mau porque o sembikini não pode andar a contratar agentes infiltradas assim. Alguém sabe quanto é que elas cobram à hora?
Condessa X
P.S. - A parte dos engates e da gente receptiva era brincadeira, está bem? ;-)
2 comentários:
darling, gostei muito do seu resumée:)
pena haver demasiadas casas de banho, logo imensos... desencontros;)
ah! e valeu a pena esperar pela sua síntese - notam-se progressos pós-enquete:-))
É a desvantagem de haver imensas casas-de-banho, gera demasiados desencontros imediatos. Espero continuar a progredir pós-enquete, pelo menos já fui dividindo as coisas para os posts parecerem mais pequenos. Agora só falta descobrir quem é que votou nas opções "vocês são parvas" e "vocês têm a mania". A nossa pistolinha da Hello Kitty anda ansiosa... ;-)
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