Decorre amanhã a apresentação pública do Movimento Pela Igualdade (MPI) no Acesso ao Casamento Cívil no Cinema São Jorge.
O Movimento surge em boa altura para conseguir compromissos políticos, pois a avidez eleitoral costuma levar a classe política a comprometer-se com coisas que outrora havia colocado fora da agenda.
Conta já com quase um milhar de subscritores, entre figuras públicas dos mais variados quadrantes políticos, como os artistas plásticos Graça Morais e Julião Sarmento, a jurista Teresa Beleza, o jornalista Miguel Sousa Tavares, o cientista Alexandre Quintanilha, os humoristas Herman José e Ricardo Araújo Pereira e os actores Alexandra Lencastre, Catarina Furtado, Soraia Chaves, Filipe Duarte, Nuno Lopes e Pepê Rapazote, ou o escritor e reconhecido activista em diversas áreas, José Saramago.
Na apresentação intervirão o psiquiatra Daniel Sampaio, a constitucionalista Isabel Mayer Moreira, e a actriz Ana Zanatti. A leitura do manifesto estará a cargo da também actriz Fernanda Lapa.
Sendo apologista do não-casamento, e considerando que mais do que os homossexuais lutarem pelo casamento deveriam ser os heterossexuais os primeiros a querer abolir a sua existência, reconheço que a existir a possibilidade de casamento que é hoje acessível a heterossexuais ela deve ser também extensível a homossexuais que queiram optar pelo casamento como via de formalizar a sua união e ter ascesso a todas as vantagens e desvantagens que tal passo implica.
x-pressiongirl
Sem comentários:
Enviar um comentário