sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Vou apresentar-vos 12 lésbicas

Se andam no mundo real conhecem-nas bem. Algumas aparecem em maior quantidade, outras são mais raras de encontrar. Vou apresentar-vos 12 lésbicas que não têm nome, apenas adjectivação. A caricatura existe apenas porque as personagens também existem. Toda a sátira tem a pretensão de provocar uma reacção interior que desejavelmente deverá conduzir a algum tipo de mudança, no entanto, a mudança que considero desejável para as lésbicas considero-a necessária para os gays e para os heterossexuais.

Focar-me-ei na atitude delas:

Vítima – está sempre a lamentar-se que já sofreu muito. Adora associar a palavra amor a sofrimento. Toda a gente já lhe fez coisas tenebrosas mas, nem sempre esta miúda se lembra que também ela o faz.
Tem a mania – que nunca ninguém sofreu como ela;
Gosta – de raparigas complicadas e sofridas porque adora comparar as misérias e as feridas dos outros com as suas;
Não gosta – que não prestem atenção às suas infelicidades;
Acha – que o mundo é mau e as lésbicas são piores ainda;
Sexo – deve ser muito carinhoso, porque a vida já é demasiado bruta;
Assusta-se – quando alguém tem uma história similar à sua;
Recorre – à chantagem psicológica. Só raras vezes usa armas brancas;
Vai – fazer com que te sintas culpada por tudo o que de mau lhe acontece.

Machona – Pensa que é um cavalheiro. Adora abrir a porta às “damas”, oferecer bebidas e coçar os seus “tomates” imaginários. Quando tem namorada anda sempre a controlá-la e o único sítio onde é capaz de deixá-la sozinha é em casa, longe de qualquer olhar de cobiça.
Tem a mania – que tem um pénis entre as pernas;
Gosta – que as damas a vejam como um verdadeiro gentleman e nos tempos livres gosta de cuspir para o ar e ver se não lhe cai em cima;
Não gosta – que lhe toquem no corpo;
Acha – que qualquer gaja serve, desde que tenha mamas;
Sexo – Desde que seja ela a penetrar a namorada com o dildo;
Assusta-se – quando vê uma machona mais machona que ela;
Recorre – à fragilidade emocional que as suas vítimas demonstrem ter, afim de melhor poder dominá-las;
Vai – transformar-se num macho pior que um verdadeiro homem.

Tímida – diz que só procura amizade, porque tem vergonha de admitir que gosta mesmo é de uma boa f***.
Tem a mania – que têm de ser sempre as outras a tomar qualquer tipo de iniciativa;
Gosta – de ser paparicada;
Não gosta – que pensem que ela não é uma menina certinha;
Acha – que a timidez é um trunfo;
Sexo – Pouco explícito e em silêncio;
Assusta-se – quando uma rapariga é demasiado frontal com ela;
Recorre – ao papel de ingénua para justificar a sua inacção;
Vai – esperar que sejas sempre tu a fazer tudo: a iniciar, a alimentar, e a destruir o vosso relacionamento.

Sonsa – diz que não costuma engatar, mas mesmo quando tem namorada está sempre a “galar” as outras.
Tem a mania – de “dar corda” a toda a gente, mesmo àquelas que não lhe interessam para mais nada senão para encher o seu débil ego;
Gosta – de ser atormentada pelas “stalkers” (que ela própria incentivou) e mostrar às amigas as mensagens que recebe destas miúdas desesperadas para a encontrar;
Não gosta – que lhe dêem desprezo;
Acha – que ser simpática é fingir que se gosta de toda a gente;
Sexo – só se ela não contar nada a ninguém, muito menos à minha namorada;
Assusta-se – quando alguém descobre que ela é das que gostam de ter a “côrte toda atrás”;
Recorre – ao papel de ingénua para justificar a sua insensatez;
Vai – esperar que alguém lhe dê um par de estalos para ver se cresce.

Brincalhona – Aparentemente está sempre bem disposta, é naturalmente gozona e gosta de misturar-se com pessoas mais sérias que ela para poder brilhar à vontade.
Tem a mania – que está num filme de comédia;
Gosta – de ser o bobo da côrte;
Não gosta – quando alguém já conhece de avanço a piada que ela vai contar;
Acha – que as pessoas que não gostam do seu excessivo sentido de humor não merecem viver;
Sexo – com a televisão sintonizada na BritCom;
Assusta-se – quando ninguém se ri de uma piada sua;
Recorre – às mais incríveis patetices para despertar a tua atenção;
Vai – amarrar-te a uma cama e tocar-te com uma pena assim que esgotar o seu repertório de piadas.

Simpática – Mostra-se sempre muito gentil e prestável em qualquer circunstância (sobretudo antes de ires para a cama com ela), mas atenção aos segundos interesses desta menina. A partir do momento em que fores excluída da sua “pink list” a simpatia artificial dela será posta a descoberto.
Tem a mania – de dizer que as pessoas têm tendência para se aproveitar da sua bondade;
Gosta – que recorram a ela, sobretudo para contar os dramas (normalmente faz bom par com a lésbica Vítima);
Não gosta – quando alguém se está nas tintas para o seu voluntarismo;
Acha – que tudo se conquista com um sorriso. Mesmo que ele seja amarelo;
Sexo – só por caridade;
Assusta-se – quando a X recorreu à Y para lhe pedir um conselho e não a ela;
Recorre – às mini-saias e aos decotes excessivos, se achar que o seu sorriso já teve melhores dias;
Vai – estender-se aos teus pés até que ela mesma consiga pisar-te.

Desportista – Dá extremo valor ao físico mas normalmente diz que só gosta das pessoas pelo seu interior. Passa horas no ginásio só para fabricar um músculo que acha que vai ficar bem com aquele top. Faz-se fotografar com pranchas de surf e skate para dar um ar de verdadeira desportista.
Tem a mania – que tem uma mente sã;
Gosta – que pensem que o corpo dela é assim naturalmente e sem esforço nenhum;
Não gosta – quando alguém lhe diz que está mais gorda (ok, acho que desta ninguém gosta);
Acha – que só fica bem de ténis;
Sexo – só se ela não se importar com o cheiro a suor;
Assusta-se – quando conhece uma verdadeira amante de desporto que detesta ginásios;
Recorre – aos insultos e às criticas ao teu corpo só para que te sintas inferior a ela;
Vai – comprar uma prancha de surf só para te atacar, se disseres que a vossa relação não vai bem.

Intelectual – Está sempre a citar autores consagrados e a referir livros que mais ninguém leu. Dá muito valor a uma boa conversa antes, durante e depois do sexo. Um dos seus maiores defeitos é falar demais e ouvir de menos, isto porque normalmente só está calada quando está a ler (algumas até lêem em voz alta).
Tem a mania – que sabe muitas coisas e normalmente tem opinião formada sobre qualquer assunto. Quando não tem, constrói uma opinião de última hora baseada na sua mais pura intuição;
Gosta – que pensem que passa o tempo a ver exposições e a ler bons livros;
Não gosta – quando alguém menciona um autor que ela não conhece;
Acha – que as lésbicas incultas não são dignas de ser lésbicas;
Sexo – só depois de acabar de ler este capítulo, está bem? ;
Assusta-se – quando lhe propõem uma noite de copos;
Recorre – à sua cultura geral para tentar convencer os outros de coisas em que nem ela está segura de acreditar;
Vai – entupir as tuas prateleiras de livros e obrigar-te a ler um a um para que estejas à altura de ser namorada dela.

Obsessiva – A boa notícia é que não vais precisar mais de andar com a tua agenda atrás. Ela saberá a tua agenda de cor, basta que lhe perguntes. Mais do que isso, ela esforçar-se-á por ser a tua única “agenda” (a única coisa que terás para fazer).
Se ainda não começaste a namorar com ela, se calhar é bom não começares. Se já namoram, paga-lhe um psicólogo antes que sejas tu a precisar de um.
Normalmente a obsessiva tem sempre namorada, já que é uma pessoa que costuma ter extrema dificuldade em suportar-se a ela mesma, sozinha. Quando não tem namorada costuma investir nas ex.
Tem a mania – que estão sempre a esconder-lhe alguma coisa;
Gosta – que precisem dela a todo o momento e de saber tudo o que se passa no mundo e na tua cabeça (mesmo quando nem tu própria sabes);
Não gosta – que a abandonem. Prefere ser ela a abandonar;
Acha – mal que a namorada queira sair só com as colegas de turma. Faz questão de ir ao jantar mesmo que a única pessoa que conheça e com quem poderá desenvolver assunto seja a sua própria namorada;
Sexo – Espera aí, espera aí! Isto não é o teu perfume, pois não? Mudaste de perfume? Como assim, é o mesmo de sempre? Eu sei que estou constipada, mas o cheiro pareceu-me diferente. ;
Assusta-se – quando a namorada não lhe atende o telefone;
Recorre – ao seu faro de detective para descobrir verdades que só existem na sua cabeça;
Vai – deixar-te doida ao ponto de não a suportares mais. Se acabares com ela irá perseguir-te para todo o lado e encher-te o telemóvel com mensagens ora ameaçadoras, ora apaixonadas, ora depressivas, até ficar sem saldo.

Artística – Gosta de exprimir-se com uma caneta na mão, quiçá com um pincel, às vezes compõe música, faz teatro, gosta de fotografia e, mais raramente, faz cinema ou esculpe. Na verdade as lésbicas têm todas a mania que são grandes artistas. Grande parte das lésbicas lamechas passam metade da sua vida a escrever poemas e blogs para gajas que nunca as vão querer. Aquelas que são um pouco mais masoquistas adoram “copiar” poemas depressivos, sobretudo dos heterónimos pessoanos.
Tem a mania – que ninguém escreve como ela;
Gosta – de mostrar às potenciais amantes as suas grandiosas obras;
Não gosta – de raparigas que não saibam avaliar bem o seu valor artístico;
Acha – que tem uma mensagem qualquer a transmitir ao mundo;
Sexo – Primeiro tenho de esconder a câmera, sem que ela dê por isso. Sempre quis fazer um filme de qualidade;
Assusta-se – quando as ex descobrem que enviava os mesmos poemas a todas elas;
Recorre – à arte para expor publicamente todo o ódio e todo o amor que sente por ti. Amiga, reza para que ela nunca seja famosa!;
Vai – vender na feira da ladra o filme que fez na vossa primeira noite de sexo.


Púdica – Acha mal as pessoas terem sexo por divertimento. O sexo para elas é uma coisa quase sagrada que só se faz com a namorada (costumam mudar de namorada semanalmente).
Tem a mania – que é uma pessoa resguardada e que as pessoas que se assumem sem complexos são exibicionistas;
Gosta – que ninguém saiba que ela é lésbica;
Não gosta – quando alguém não se mostra surpreendido quando ela conta que é lésbica;
Acha – que as lésbicas não querem uma relação séria e só querem andar aí a curtir;
Sexo – Devia ser só para fazer bebés. Ando a tentar com a minha nova namorada. ;
Assusta-se – quando a convidam para fazer um ménage;
Recorre – à sua hipocrisia para esconder a verdadeira p*** que há dentro de si;
Vai – pôr-te os palitos com toda a gente que lhe quiser saltar em cima e se alguma vez a confrontares com isso, negá-lo-á sempre com todo o vigor. Mas não te preocupes com isto porque o mais provável é não teres tempo de questionar nada já que, como referi no início, as relações desta menina costumam durar, em média, uma semana.

Diva – Todas as descrições feitas anteriormente servem para explicar aquilo que a verdadeira lésbica Diva NÃO deve ser. O lema da Diva é “Sê aquilo que procuras nos outros!”.
Tem a mania – que não tem manias nenhumas;
Gosta – que apreciem a sua forma de ser;
Não gosta – de lésbicas que não tenham uma postura de divas. Normalmente as divas não se misturam muito com as outras categorias;
Acha – que antes de se ser lésbica, é-se mulher, é-se human@. ;
Sexo – do bom e do melhor e com pessoas de qualidade. Porque eu mereço ;
Assusta-se – com as lésbicas que estão-se nas tintas para serem exemplares Divas lésbicas;
Recorre – ao bom senso e à sua lábia natural para tentar convencer-te a ser uma Diva;
Vai – querer ser tua amiga mesmo que as coisas não corram bem noutros campos. A Diva costuma ser excessivamente diplomática o que pode causar algum constrangimento (sobretudo para aquelas que não estão habituadas às mais elementares regras de convivência). Isto pode levar-te a mandá-la ir apanhar urtigas, se não tiveres paciência com as regras diplomáticas que se estabelecem na cabeça da Diva.

Quem chegou a esta parte já compreendeu que a Diva é a melhorzinha porque alguém tem de dar o exemplo. Em breve contarei o que acontece quando elas interagem.

Se alguém quiser aventurar-se com desenhos destas lésbicas, queira ter a gentileza de partilhar para o sembikini@gmail.com , porque a condessa também não sabe desenhar. Não há prémios para melhores desenhos mas garanto que será divertido bikinar sobre isto.

x-pressiongirl



P.S. - Depois deste post inaugural, surgiram vários episódios das 12 lésbicas. Podem encontrá-los aqui.
A Condessa X ajudou-me a fazer um teste no Facebook para descobrires qual destas 12 lésbicas habita dentro de ti.

9 comentários:

cuscavel disse...

Poupo-lhe os meus (não) desenhos, caríssima x-pressiongirl, mas era capaz de lhe enviar uma fotografia da lésbica diva; provavelmente até a reconheceria: cabelos soltos, (ironicamente) usando bikini preto, em cima de uma carrinha a dançar e a desfilar na marcha de Lisboa. ;)

lr disse...

divas, ainda bem que não desistiram dos posts longos. uma delícia, este tratado;)agora, aguardam-se os próximos capítulos, os cruzamentos...

p.s. - quanto às enquetes, não me conformo que não se possa votar em mais do que uma opção - vá lá, duas;) bem vistas as coisas, nem sempre sabemos a quantas andamos...

Anónimo disse...

Sabemos que as pessoas são feitas de contrariedades, mas uma feminista lésbica com uma queda especial para a categorização é demasiado preverso.

Entendendo que ser feminista implica a rejeição dos pré-conceitos e pré-definições atribuídos pela sociedade à mulher, aprisionando-a numa categoria a que pode não pertencer, não compreendemos como pode uma pretensa feminista gracejar com a categorização de outros.
E não se diga que é sátira, sobretudo se o propósito é mudar o outro. Se sátira recorre a personagens tipo, com certeza que não se fica por estas. O objectivo não é descrevê-las por si só e muito menos mudá-las. Pretende-se, sim, mudar o contexto que as faz surgir, isto é, a sociedade - verdadeiro alvo da crítica.

Assim, se deseja mudar as lésbicas (o que por si já nos parece estranho), o melhor talvez não seja desconstruí-las em categorias e pedir-lhes que nelas se revejam ou enquadrem as amigas. Tivessem as feministas incorrido no mesmo erro e hoje não seríamos pessoas, seríamos mulheres.
Tal como categorizar a mulher é categorizar o sexo feminino num todo, reduzindo-o a um universo de combinações finitas a que o próprio passa a ser associado, categorizar as lésbicas é, para uma lésbica feminista, caminhar os passos do "inimigo".
Se é satirizar que pretende, então satirize as personagens tipo que categorizam as lésbicas e, como tal, a sociedade que ainda temos e queremos mudar.

Por fim, advertimos que não quisemos sobrevalorizar o post - a nossa inquietação é transversal ao blog.

(Quanto à lésbica simpática, esta não gosta quando alguém se está - e não está-se - nas tintas para o seu voluntarismo.)

S.

x-pressiongirl disse...

Diva Cuscavel, obrigada pelos seus não desenhos. ;-) Conta a intenção. Eu avisei essa diva que deveria ir sem bikini, mas ela achou que isso poderia denegrir a imagem das sex-positive lesbo-feministas.
Diva LR obrigada pelas amistosas palavras, mas LR, pode votar em mais que uma opção. Raras são as enquetes do sembikini em que só se pode escolher uma hipótese e, obviamente, como muitas vezes não se sabe a quantas andamos, achei que também nesta enquete seria essencial permitir a escolha de várias hipóteses.
Diva S (anónimo), o facto de ser lesbo-feminista não me torna imune à tendência para a categorização. Creio que todos os seres humanos o fazem. Nós comparamos, colocamos etiquetas, avaliamos e na nossa cabeça desenham-se significados consoante a nossa escala de valores. Por vezes surpreendemo-nos
quando constatamos que também nós temos defeitos. Reconhecê-los é meio caminho andado para trabalhá-los.
Como escrevi no início a sátira é aplicável não só a lésbicas mas a todos os intervenientes nesta construção social que, sinto, perigosamente se espalha.
Não gracejo com a categorização dos outros, rio-me de mim própria e dos outros. Que não me oprimam as feministas, este mundo cão já nos oprime de mais!
Reconhecendo ser a sociedade o verdadeiro alvo da crítica, como é que não compreende o alcance da anedota? A sua fúria existe porque acha que inventei personagens ou porque sabe que elas existem e as conhece bem?
Na verdade todas essas personagens nos habitam e há determinados em que somos a sonsa que há dentro de nós, noutros a vítima, noutros a diva... só podemos mudar a sociedade se formos capazes de nos transmutarmos também.
Agradeço imenso a observação. tratarei de corrigir a colocação do pronome. Os teclados têm destas coisas que nso fazem trocar letras, por isso permita-me também uma observação: aquilo que pretendia ter escrito era perverso e não "preverso".
Cordiais saudações da diva que me habita agora:

x-presiongirl ;-)

Má ideia! disse...

os olhos nisto
http://www.criticaliteraria.com/9722031511
é algo parecido com este artigo.
Se bem compreendi S, devo discordar.
De facto, o mais difícil é limpar os olhos ao olhar uma pessoa nova, mas a emergência de padrões é inevitável (quer se expressem quer se guardem). Poderão chamar-se culturas?
O outro será sempre um problema, mas "o outro" não é um problema exclusivamente patriarcal (o inimigo?). Não se trata "do outro" ontologica e essencialmente assim. Trata-se duma critica de costumes. O outro patriarcal é até impedido de mudar (não se pede a uma mulher, inferior, que se torne um homem, superior, numa progressão de pinto-galinha-galo).
S., partilhe, em vez de se preocupar! Em direcção à expressão.

cuscavel disse...

Vi isto e lembrei-me de si.

http://dykerama.uol.com.br/src/?mI=1&cID=80&iID=1603&nome=Que_tipo_de_l%C3%A9sbica_%C3%A9_voc%C3%AA

x-pressiongirl disse...

Diva rosa-que-fuma, obrigada por partilhar o link, você é admirável a relacionar coisas que parecem nao ter relação nenhuma. Casamenteira! ;-)
Diva cuscavel, muito cordial ter-se lembrado! Obrigada pela partilha, também me valeu uns risos. ;-)

Prof. AC disse...

ADOREI!

x-pressiongirl disse...

Muito amável, Ana. Obrigada. Espero que também tenha a sorte de encontrar personagens melhores que estas. ;-)