Sem as indecisões de 16% d@s votantes o resultado teria ficado mais claro já que 41% se dividiu entre o não e o sim (estes repartidos entre os 9% que votaram "Sim, todo o grande amor é sempre sofrido" e os 32% que consideraram que "Sim, o amor acaba sempre por doer").
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Ninguém votou em "Não há grandes amores", mas admito que inicialmente pretendia votar nesta opção até que depois desenvolvi a minha lógica partindo dessa premissa: Sei que não há grandes amores porque aprendi que eles TORNAM-SE naquilo que quisermos à medida que nos formos empenhando na sua construção. É só através do seu crescimento que eles engrandecem. Nunca vi um bebé grande. Se ele cresceu bem e saudável foi porque teve boas mãos que cuidassem de si.
E então sim, considerando isto posso afirmar também que a construção/crescimento do amor "Não tem de ser sofrido". Mais, ele NÃO PODE nunca ser sofrido. Se projectamos, sentimos ou semeamos sofrimento não poderemos nunca colher amor.
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(Imagem que alegremente desencantei do Les maîtres fous - ex Paraíso Sandwich, de rosa-que-fuma)
É necessário que o amor nos faça sofrer ou nos cegue para que nos autorizemos a vê-lo como amor? Não. É muito fácil culpar os outros pelas nossas fraquezas. Paremos de culpar o amor porque ele não cega nem é cego, mas sim aqueles que não vêem que o que os cega é precisamente o desamor.
x-pressiongirl
P.S. - Conclusão da votação: Não há coisa mais deprimente do que ver pessoas deprimidas.
Contra a cegueira voluntária vale bem a pena ver Ensaio sobre a cegueira baseado na obra homónima de José Saramago (que recentemente também se tornou bloguista, vão lá cuscar).
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Ninguém votou em "Não há grandes amores", mas admito que inicialmente pretendia votar nesta opção até que depois desenvolvi a minha lógica partindo dessa premissa: Sei que não há grandes amores porque aprendi que eles TORNAM-SE naquilo que quisermos à medida que nos formos empenhando na sua construção. É só através do seu crescimento que eles engrandecem. Nunca vi um bebé grande. Se ele cresceu bem e saudável foi porque teve boas mãos que cuidassem de si.
E então sim, considerando isto posso afirmar também que a construção/crescimento do amor "Não tem de ser sofrido". Mais, ele NÃO PODE nunca ser sofrido. Se projectamos, sentimos ou semeamos sofrimento não poderemos nunca colher amor.
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(Imagem que alegremente desencantei do Les maîtres fous - ex Paraíso Sandwich, de rosa-que-fuma)
É necessário que o amor nos faça sofrer ou nos cegue para que nos autorizemos a vê-lo como amor? Não. É muito fácil culpar os outros pelas nossas fraquezas. Paremos de culpar o amor porque ele não cega nem é cego, mas sim aqueles que não vêem que o que os cega é precisamente o desamor.
x-pressiongirl
P.S. - Conclusão da votação: Não há coisa mais deprimente do que ver pessoas deprimidas.
Contra a cegueira voluntária vale bem a pena ver Ensaio sobre a cegueira baseado na obra homónima de José Saramago (que recentemente também se tornou bloguista, vão lá cuscar).
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