Não nutria particular fascínio por shows de striptease nem masculino nem feminino. O bom stripper é aquele que gosta realmente daquilo que está a fazer e consegue transmitir isso ao público, e deve ser deveras difícil conseguir gostar daquilo que se faz quando não se gosta do público para o qual se actua.
É por isso que a maior parte dos shows de strip lésbico não resultam. Dos poucos que vi achei-os mal amanhados, valendo-se da expressão "show lésbico" para trazer gregos e troianos, leia-se velhos babosos dos que têm garrafinha cativa no bar e lésbicas ansiosas por ver maminhas que não sejam as da namorada. A gravidade disto é que muitas vezes o show não tem nada de lésbico. Elas são pagas para fingir que são lésbicas e nem sempre fingem bem. Os homens contentam-se com pouco, nós não. ;-)
Recordo-me do último que vi, infelizmente, longe de terras portuguesas porque aqui estas coisas demoram. O público era apenas composto por raparigas cujas idades deveriam concentrar-se algures entre os 20 e os 30 anos. E não se choquem por não haver rapazes lá dentro! Alguma de vós já entrou em alguma sauna? Alguma de vós já entrou no Labyrinto? Retomemos à vaca fria!
Duas raparigas lindíssimas, que supus serem bailarinas profissionais, moviam-se num ritmo sensual e ousado sem que caissem na vulgaridade. Havia simplicidade e ao mesmo tempo glamour. Elas pareciam desejar-se mutuamente e isso tornava aquele jogo excitante. Acabaram quase nuas deitadas uma sobre a outra, desenhando um simpático sorriso que deslizava entre a cúmplicidade delas e as raparigas do público. Toda a gente pareceu gostar. A fórmula é simples:
O público acreditou que elas tinham gostado do espectáculo que tinham acabado de dar. E se calhar gostaram. Não havia gajos, lembram-se? ;-)
Pergunto-me quanto tempo faltará para que os espaços e as festas vocacionadas para o público lésbico (por enquanto ainda só temos a Lesboa mas há-de vir concorrência) nos brindarão com algo do género. E não precisa de ser um show de strip lésbico, há shows de cabaret que podem ser mil vezes mais apelativos. O Trumps parece ser dos poucos espaços da capital a perceber isso já que tem apostado incansavelmente em shows diversos e apelativos, bem longe do formato habitual de playback com mini-coreografias a que a generalidade dos espaços LGBT nos têm habituado.
Não desgosto de shows de transformismo, travesti ou drag queen mas admito que esta fórmula começa a cansar.
Descansemos um pouco:
x-pressiongirl
É por isso que a maior parte dos shows de strip lésbico não resultam. Dos poucos que vi achei-os mal amanhados, valendo-se da expressão "show lésbico" para trazer gregos e troianos, leia-se velhos babosos dos que têm garrafinha cativa no bar e lésbicas ansiosas por ver maminhas que não sejam as da namorada. A gravidade disto é que muitas vezes o show não tem nada de lésbico. Elas são pagas para fingir que são lésbicas e nem sempre fingem bem. Os homens contentam-se com pouco, nós não. ;-)
Recordo-me do último que vi, infelizmente, longe de terras portuguesas porque aqui estas coisas demoram. O público era apenas composto por raparigas cujas idades deveriam concentrar-se algures entre os 20 e os 30 anos. E não se choquem por não haver rapazes lá dentro! Alguma de vós já entrou em alguma sauna? Alguma de vós já entrou no Labyrinto? Retomemos à vaca fria!
Duas raparigas lindíssimas, que supus serem bailarinas profissionais, moviam-se num ritmo sensual e ousado sem que caissem na vulgaridade. Havia simplicidade e ao mesmo tempo glamour. Elas pareciam desejar-se mutuamente e isso tornava aquele jogo excitante. Acabaram quase nuas deitadas uma sobre a outra, desenhando um simpático sorriso que deslizava entre a cúmplicidade delas e as raparigas do público. Toda a gente pareceu gostar. A fórmula é simples:
O público acreditou que elas tinham gostado do espectáculo que tinham acabado de dar. E se calhar gostaram. Não havia gajos, lembram-se? ;-)
Pergunto-me quanto tempo faltará para que os espaços e as festas vocacionadas para o público lésbico (por enquanto ainda só temos a Lesboa mas há-de vir concorrência) nos brindarão com algo do género. E não precisa de ser um show de strip lésbico, há shows de cabaret que podem ser mil vezes mais apelativos. O Trumps parece ser dos poucos espaços da capital a perceber isso já que tem apostado incansavelmente em shows diversos e apelativos, bem longe do formato habitual de playback com mini-coreografias a que a generalidade dos espaços LGBT nos têm habituado.
Não desgosto de shows de transformismo, travesti ou drag queen mas admito que esta fórmula começa a cansar.
Descansemos um pouco:
x-pressiongirl
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