Vários jornais noticiaram um artigo da Lusa que indicava que cada vez menos mulheres fazem topless.
De notar que um dos primeiros posts que escrevemos foi precisamente sobre o movimento Bara Bröst, que surgiu na sequência da expulsão de duas raparigas, por fazerem top less numa piscina sueca.
A notícia que esta semana ecoou nos mais diversos órgãos de comunicação social surgiu a propósito da polémica na Austrália, Estados Unidos da América, França entre outros, em que o topless está a ser banido em algumas praias.
Os argumentos são tão diversos como "as praticantes de topless deixam as outras pessoas pouco confortáveis" ou que "banir o topless é uma forma de não ofender ninguém independentemente das suas posições religiosas ou culturais", ou seja, evitar que orientais e muçulmanos se sintam desconfortáveis nas praias.
Penso que é um argumento totalmente descabido e que a oposição entre mulheres ocidentais e orientais é uma falsa questão. Se querem falar de respeito e liberdade comecem eles a respeitar as mulheres que querem usar os seus trajes nas faculdades francesas, por exemplo. É interessante notar que a mesma França que tem o presidente da Câmara de Paris Bertrand Delanoë (homossexual assumido) a defender o fim do top less nas praias artificiais de Paris é a mesma que tem Sarkozy a defender o fim de símbolos religiosos, sendo que as raparigas que queiram entrar na Faculdade com o véu islâmico são impedidas. Vistam os bikinis, tirem os véus!
O direito a usar ou não determinada roupa é tido como capricho ou provocação.
Lubna Hussein, jornalista e activista sudanesa, foi condenada por usar calças. Consta que se demitiu do cargo que ocupava na ONU (e que lhe dava imunidade) para se aproximar das mulheres sudanesas que não poderiam recorrer a esse privilégio, procurando, desse modo, relançar o debate a nível internacional e denunciar o que se passa no Sudão.
Li diversos comentários saloios, por parte de rapazes que confundem a liberdade de se fazer topless com a montra de um "peep show" e estou segura de que muitas raparigas não o fazem precisamente porque não se sentem à vontade com estes sujeitinhos e isto sim, é violência.
A reportagem portuguesa na íntegra, aqui.
De notar que um dos primeiros posts que escrevemos foi precisamente sobre o movimento Bara Bröst, que surgiu na sequência da expulsão de duas raparigas, por fazerem top less numa piscina sueca.
A notícia que esta semana ecoou nos mais diversos órgãos de comunicação social surgiu a propósito da polémica na Austrália, Estados Unidos da América, França entre outros, em que o topless está a ser banido em algumas praias.
Os argumentos são tão diversos como "as praticantes de topless deixam as outras pessoas pouco confortáveis" ou que "banir o topless é uma forma de não ofender ninguém independentemente das suas posições religiosas ou culturais", ou seja, evitar que orientais e muçulmanos se sintam desconfortáveis nas praias.
Penso que é um argumento totalmente descabido e que a oposição entre mulheres ocidentais e orientais é uma falsa questão. Se querem falar de respeito e liberdade comecem eles a respeitar as mulheres que querem usar os seus trajes nas faculdades francesas, por exemplo. É interessante notar que a mesma França que tem o presidente da Câmara de Paris Bertrand Delanoë (homossexual assumido) a defender o fim do top less nas praias artificiais de Paris é a mesma que tem Sarkozy a defender o fim de símbolos religiosos, sendo que as raparigas que queiram entrar na Faculdade com o véu islâmico são impedidas. Vistam os bikinis, tirem os véus!
O direito a usar ou não determinada roupa é tido como capricho ou provocação.
Lubna Hussein, jornalista e activista sudanesa, foi condenada por usar calças. Consta que se demitiu do cargo que ocupava na ONU (e que lhe dava imunidade) para se aproximar das mulheres sudanesas que não poderiam recorrer a esse privilégio, procurando, desse modo, relançar o debate a nível internacional e denunciar o que se passa no Sudão.
Li diversos comentários saloios, por parte de rapazes que confundem a liberdade de se fazer topless com a montra de um "peep show" e estou segura de que muitas raparigas não o fazem precisamente porque não se sentem à vontade com estes sujeitinhos e isto sim, é violência.
A reportagem portuguesa na íntegra, aqui.
x-pressiongirl
3 comentários:
Concordo na íntegra. Excelente post.
Obrigada pelo comentário, Citadina. Espero que ao menos por aqui se possa andar com a indumentária que quisermos, mesmo com os 6 meses de ditadura que Ferreira Leite apregoou como necessários para pôr isto na linha.
este Verão que ora passou vi duas adolescentes muçulmanas a tomar banho na piscina do hotel meliã dos capuchos com as burkas (pretas)vestidas e na cabeça as toucas.
e viva a diversidade.
Enviar um comentário