A APAV lançou há cerca de um mês, com a colaboração da ILGA, a campanha "Grite pelos seus direitos" dirigida ao público homossexual (mais uma vez não se fala de trans). No último número da Com'Out também foram dedicadas umas páginas a este assunto.
Sendo verdade que só recentemente os casais homossexuais passaram a ser "tidos" como casais (ainda que sem o casamento. Tenham calma que o tio Sócrates já andou a apanhar umas ideias e mais próximo das eleições, ele trata disso) percebe-se o porquê de só agora surgir esta campanha. É importante notar que o tema "violência doméstica" está ainda pouco explorado.
Não conheço casos de violência doméstica (quer entre heteros que entre homossexuais) e isso talvez se prenda com o facto de não conhecer muitos casais, aliás, conheço cada vez menos casais (ai tão lindas, todas solteiríssimas). O que não quer dizer que os solteiros também não possam ser violentados pelos namorados que vão tendo.
Não é disso que trata a campanha, penso que ela se dirige a pessoas envolvidas emocional e sexualmente e que partilhem casa (casal).
Vale a pena a visita ao site da campanha. Se já deve ser difícil para uma pessoa assumir-se como vítima de violência, imagino que seja duplamente difícil assumir-se simultaneamente como vitíma de violência doméstica e homossexual. A APAV disponibiliza o número 707200077 que além de ser pago, funciona apenas nos dias úteis das 10h às 13h e das 14h às 17h. Em alternativa têm, naturalmente, o 112 para a polícia.
E porque a violência não é só aquela que é visível, vou deixar aqui alguns exemplos de verbos violentos: coagir, pressionar, impedir, ameaçar, manipular, humilhar, enganar, insultar, aproveitar-se de, desrespeitar, rebaixar... Esqueci-me de muitos outros não foi?
Condessa X
Sendo verdade que só recentemente os casais homossexuais passaram a ser "tidos" como casais (ainda que sem o casamento. Tenham calma que o tio Sócrates já andou a apanhar umas ideias e mais próximo das eleições, ele trata disso) percebe-se o porquê de só agora surgir esta campanha. É importante notar que o tema "violência doméstica" está ainda pouco explorado.
Não conheço casos de violência doméstica (quer entre heteros que entre homossexuais) e isso talvez se prenda com o facto de não conhecer muitos casais, aliás, conheço cada vez menos casais (ai tão lindas, todas solteiríssimas). O que não quer dizer que os solteiros também não possam ser violentados pelos namorados que vão tendo.
Não é disso que trata a campanha, penso que ela se dirige a pessoas envolvidas emocional e sexualmente e que partilhem casa (casal).
Vale a pena a visita ao site da campanha. Se já deve ser difícil para uma pessoa assumir-se como vítima de violência, imagino que seja duplamente difícil assumir-se simultaneamente como vitíma de violência doméstica e homossexual. A APAV disponibiliza o número 707200077 que além de ser pago, funciona apenas nos dias úteis das 10h às 13h e das 14h às 17h. Em alternativa têm, naturalmente, o 112 para a polícia.
E porque a violência não é só aquela que é visível, vou deixar aqui alguns exemplos de verbos violentos: coagir, pressionar, impedir, ameaçar, manipular, humilhar, enganar, insultar, aproveitar-se de, desrespeitar, rebaixar... Esqueci-me de muitos outros não foi?
Condessa X
2 comentários:
Também li ese artigo na Com out. O irónico foi aparecer Ana Zanatti logo na página seguinte. Consta que dava umas tareias a Lara Li. lol
Não percebo qual é o motivo de piada, anónimo. A ser verdade o que diz, é de extrema gravidade, mas ou escrevia e assinava com um nick de gente ou então ficava caladinh@.
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