quarta-feira, 8 de março de 2023
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Quando o passado aparece ao teu lado
Já se perguntaram sobre o que foi feito daquela pessoa com quem privavam e depois perderam o contacto? Quem viveu na era pré-facebook, pré-telemóveis ou quem tem amigos que não usam redes sociais possivelmente sabe do que falo.
Há duas formas de aparecer essa pessoa do passado: de forma breve ou de forma mais permanente.
Geralmente é uma alegria reencontrar alguém do passado, mas pode não ser se alguma coisa ficou mal resolvida. O lugar do passado é no passado mas por vezes ele se mistura com o presente e isso não tem de ser mau.
Agora o que acontece se tens um encontro imediato de 1º grau com alguém com quem já tiveste um encontro imediato de 3º grau? Cumprimentas ou ignoras? Estava do outro lado da rua e não quiseste gritar? Estava acompanhada e não te pareceu apropriado interromper? Ou simplesmente finges que não vês porque não queres dizer olá a alguém do passado?
Numa altura em que as aplicações de encontros seguem somando perfis quão descartáveis nos tornámos?
É em alturas de eventos gays como o festival de cinema ou o arraial pride que mais me vêm falar desses encontros imediatos de 1º grau.
- Está ali o Mister X com quem andei a curtir em 2008.
- Cumprimentaste-o?
- Não, ele também não me falou.
E ficam ali os dois como se não soubessem o nome um do outro, ambos à espera que o outro tome a iniciativa de cumprimentar e ninguém toma.
É triste não conseguirmos cumprimentar com alegria alguém que nos fez sentir tão bem em determinado momento, sobretudo se as coisas não acabaram de forma ruim.
Condessa X
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Desaparecimento da rede Leswork deixa vácuo na cena lésbica em Portugal
Há vários vácuos na cena lésbica portuguesa que podemos mencionar apesar de gostarmos ou não: o desaparecimento do Memorial (bar lésbico que funcionou durante pelo menos duas décadas), as festas da Lesboa, que tinham como enfoque o público lésbico mas recebiam bem toda a gente e que duraram uns 8 anos senão mais, o Lesboat (festa da Lesboa num barco que navegava o Tejo), o desaparecimento de bares e discoteas como o Salto Alto, Maria Lisboa ou Ponto G. Há ainda a mencionar o apagamento de espaços outrora tidos como lésbicos como o Primas ou o Purex, que entretanto estão meio descaracterizados com tanto turista e hoje se apresentam apenas como friendly nos guias gays.
É neste vácuo de espaços físicos que se encontra a rede Leswork que, sendo uma rede social na internet dinamizou e ocupou espaços nunca dantes reivindicados, como a pequena vila de Góis, palco dos seus acampamentos.
O enfoque da rede Leswork era ser uma rede social fora da rede e fora da caixa, por isso os eventos diversificados e pioneiros em várias zonas do país. O primeiro speed dating lésbico ocorreu pelas mãos do Leswork no Algarve, em Lagoa durante o Allove Festival (festival que ocorreu apenas uma vez) que foi o tubo de ensaio para os replicados speed datings do Leswork no Arraial Pride de Lisboa.
É em resposta a essas órfãs de Leswork e de outros espaços físicos e virtuais (e não, associações LGBT+ não são a mesma coisa de todo) que vai haver um Leswork Revival.
Surgiu da combinação de palavras LESbian netWORK e foi a primeira rede social portuguesa exclusivamente dedicada ao público lésbico.
Vai haver um Leswork Revival este sábado dia 22 às 15h00 no zoom, vamos mostrar o que foi a rede e a importância que ela teve para a comunidade lésbica e fazer um jogo tipo "quem quer ser milionária" no final. Estão todas convidadas.
Tópico: Leswork Revival I
Hora: 22 mai. 2021 às 15h00
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/81004666538...
ID da reunião: 810 0466 6538
Senha de acesso: 820573
Deixo de presente o vídeo da nossa primeira festa aberta à participação de todos e uma breve explicação do que era a rede https://www.youtube.com/watch?v=DFvJU1Bnkpo
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Festa da Mulher Aranha
Não, lamentavelmente o Cromossoma XX (soma de X-pressiongirl + Condessa X) não está a organizar nenhuma festa.
Estou apenas a querer falar de uma festa numa altura em que não havia (como agora também não há, mas por razões diferentes) festas centradas no "difícil" público-alvo detentor destes cromossomas. Eu acho que não é o público que é difícil, é a vida que lhes é dificultada, basta dar um passeio pelas apps que sobraram depois de festas como Lesboa, Lesboat, Leswork e a festa da Mulher Aranha, organizada pela UMAR e não por um visível colectivo lésbico com ou sem finaliddades comerciais. Alguém se lembra em que ano foi esta festa?
Condessa X
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Da Usurpação
Da usurpação
1. Assinaturas
Temos sentado no nosso parlamento um "partido" que começa a saga de usurpações pela usurpação de assinaturas na hora de se constituir formalmente.
Mas não foram só as assinaturas que ele usurpou.
2. Palavras
Foi, também, a palavra "Chega" que foi alvo de sequestro. Um partido que esconde numa palavra de uso corrente qualquer referência àquilo que esperamos saber de um partido político. Não que os partidos façam jus às palavras que chamaram para si, como: socialismo, democrata, popular, social-democracia. Mas era suposto elas serem uma referência.
Desta forma, de cada vez que usamos a palavra "chega" ou "basta" corremos o risco de ser conotados como apoiantes.
3. O Hino Nacional
O Chega (antes usurpador da palavra Basta, que deu nome à coligação de direita da qual fizeram parte PPM, PPV/CDC, movimento democracia 21 e o rascunho do que hoje conhecemos como Chega) usurpou também (sobretudo dos nossos relvados) o Hino Nacional (não cantado, mas grunhido da forma mais boçal e muitas vezes acompanhado de um gesto associado ao fascismo).
No último 25 de Abril ouviu-se e cantou-se, de forma alternada em toda a minha rua o Hino Nacional e Grândola Vila Morena. Na minha janela a bandeira nacional ao lado do cravo.
4. A nossa bandeira
Partido algum deveria poder usar a bandeira nacional durante as suas campanhas. Para isso existem as bandeiras dos partidos. A bandeira nacional é um objecto que deve ser usado como elemento gregário e não segregador.
Alguns amigos brasileiros têm medo de ser confundidos com bolsominions (a versão brasileira da saloiada chegana), por isso deixaram de usar camisolas com as cores da bandeira e isso é um grande erro.
Há uma imensidão de bolsonaristas a viver em Portugal (lembrem-se que 56% dos brasileiros que vieram para cá usufruir do nosso socialismo, segurança e tolerância votaram no coiso) que votam também nas eleições portuguesas (ambiguidades da dupla nacionalidade, né?) e que estão infiltrados no Chega, em grupos do Whatsapp, Telegram, páginas negacionistas, anti-vacina, terraplanismo e demais imbecilidades.
Quem acompanha a novela brasileira sabe perfeitamente o que vai acontecer a partir daqui e é essa a nossa vantagem.
Não deixaremos que o fascismo usurpe o nosso hino, as nossas palavras nem a nossa bandeira!
Domingo levarei comigo a minha bandeira e o meu baton!
#vermelhoembelem
usurpar: Usufruir de algo de forma indevida; tomar à força ou de forma fraudulenta
Condessa X
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A reportagem alucinante
Encontrei ontem esta reportagem muito bonita na secção Repórter TVI que dá pelo nome de "Viagem alucinante". Creio que procurando recuperar o título português do filme "Enter the void" de Gaspar Noé (traduzido para português como "Viagem alucinante") e o título português de "Altered States" de Ken Russell (traduzido para português como "Viagens alucinantes").
As magníficas traduções de filmes e as reportagens são perfeitos exemplos de coisas muito alucinantes que se fazem em Portugal.
Vejamos:
1. Qualquer coisa tomada em excesso é passível de prejudicar a saúde;
2. O facto de uma coisa ser legal não a isenta de ser prejudicial. O álcool, o tabaco, o café, os medicamentos (que são drogas legalizadas) que se compram nas Farmácias (smartshops com um aspecto mais limpinho e mais legal);
3. Beber alcóol ou tomar "drogas" para ter argumento para fazer aquilo que se deveria conseguir fazer sóbrio é um erro. Se uma pessoa é tímida deve aprender a trabalhar a sua timidez e não aprender a consumir substâncias passíveis de alterar o seu estado psíquico. A isso chama-se estupidez;
4. Por sermos todos diferentes uns dos outros, as diferentes substâncias que consumimos também nos provocam reacções diferentes. O mesmo café a mim pode não me fazer nada e à minha amiga deixá-la eufórica. Há quem beba muito sem que fique propriamente alcoolizado e há quem ao fim de uma cerveja já se sinta meio tonto. Nada como conhecer os nossos próprios limites. Abusar de uma substância ou de um produto que se desconhece ou cujo efeito que venha a ter em nós se desconheça é sempre imprudente. Só porque determinda coisa não afectou o teu amigo não significa que não te afecte a ti. Depende do organismo de cada pessoa, do facto de se ter alimentado bem ou não e da forma como se esteja a sentir em determinado momento. Beber alcóol quando se está deprimido só vai acentuar a depressão. O mesmo ocorre com outras substâncias, legais ou não;
5. Quem vai a uma smartshop`sabe ao que vai. Eu sou livre de snifar farinha ou de fumar relva de um jardim. Se nas informações aparece escrito que aquilo é "fertilizante para plantas" é porque as leis impedem que as lojas sejam honestas. Os vendedores têm sempre o cuidado de deixar bem claro que as pessoas devem experimentar pouco para perceber o que é que aquilo lhe faz. Se alguém, como um "rapaz/actor" entrevistado faz a asneira de tomar 3 pacotes diferentes num dia é porque já não estava bom da cabeça antes de consumir o que quer que fosse. Não venha agora culpar a smartshop. Uma pessoa desequilibrada será sempre uma pessoa desequilibrada com ou sem "drogas". A droga é um mero pretexto "Eh pah, fiz aquilo porque estava com uma moca, desculpa lá.". Parece mesmo uma reportagem feita por "encomenda".
Gostava mesmo de saber onde foram buscar estes "putos" e as "mães" que falam no vídeo, se nos antros da betalhada mais infeliz se numa escola de actores. Há muita gente interessada no fecho das smartshops, já que elas têm vindo a pôr em causa os lucros da gente grande que vive da exploração de quem produz, vende e consome substâncias tornadas ilegais precisamente por quem mais lucra com a sua ilegalidade. Pergunto-me até se esta luta entre "barões das drogas ilegais vs smartshops" não será manobra de diversão já que os grandes barões da droga podem perfeitamente controlar também os laboratórios onde as substâncias são alteradas afim de promover a sua legalização. Ou seja, se não fazem dinheiro com as drogas ilegais procuram fazê-lo com as "legalizadas". A erva é uma planta que tem as mais diversas propriedades terapêuticas e a sua legalização seria ruinosa para o negócio das grandes farmacéuticas. Por esse motivo não somos autorizados a ter a nossa própria plantinha. Traz-me particular inquietação o facto de todos os consumidores arrependidos e todas as mães preocupadas aparecerem sempe de cara tapada e até com a voz distorcida. Os únicos que dão a cara são os consumidores esporádicos e assumidos e os representantes das Smartshops. Concluíndo, as smarthops existem porque eu não posso legalmente cultivar as minhas próprias plantas. Há então quem contrate laboratórios para modificar as substâncias e depois vendê-las legalmente nestes sítios. Não sei realmente o que estou a consumir porque não fui eu que o produzi.
O que propõe o sr. Rui Rangel? Perseguir quem vende e quem compra nestas lojas.
Em jeito de cortesia deixo alguns links
Cronologia dos mais diversos usos da Cannabis
Marcha Global Marijuana - Lisboa
Como o "cânhamo" se passou a chamar "marijuana" e depois "droga", passandoa a ser ilegalizada
x-pressiongirl
1. Qualquer coisa tomada em excesso é passível de prejudicar a saúde;
2. O facto de uma coisa ser legal não a isenta de ser prejudicial. O álcool, o tabaco, o café, os medicamentos (que são drogas legalizadas) que se compram nas Farmácias (smartshops com um aspecto mais limpinho e mais legal);
3. Beber alcóol ou tomar "drogas" para ter argumento para fazer aquilo que se deveria conseguir fazer sóbrio é um erro. Se uma pessoa é tímida deve aprender a trabalhar a sua timidez e não aprender a consumir substâncias passíveis de alterar o seu estado psíquico. A isso chama-se estupidez;
4. Por sermos todos diferentes uns dos outros, as diferentes substâncias que consumimos também nos provocam reacções diferentes. O mesmo café a mim pode não me fazer nada e à minha amiga deixá-la eufórica. Há quem beba muito sem que fique propriamente alcoolizado e há quem ao fim de uma cerveja já se sinta meio tonto. Nada como conhecer os nossos próprios limites. Abusar de uma substância ou de um produto que se desconhece ou cujo efeito que venha a ter em nós se desconheça é sempre imprudente. Só porque determinda coisa não afectou o teu amigo não significa que não te afecte a ti. Depende do organismo de cada pessoa, do facto de se ter alimentado bem ou não e da forma como se esteja a sentir em determinado momento. Beber alcóol quando se está deprimido só vai acentuar a depressão. O mesmo ocorre com outras substâncias, legais ou não;
5. Quem vai a uma smartshop`sabe ao que vai. Eu sou livre de snifar farinha ou de fumar relva de um jardim. Se nas informações aparece escrito que aquilo é "fertilizante para plantas" é porque as leis impedem que as lojas sejam honestas. Os vendedores têm sempre o cuidado de deixar bem claro que as pessoas devem experimentar pouco para perceber o que é que aquilo lhe faz. Se alguém, como um "rapaz/actor" entrevistado faz a asneira de tomar 3 pacotes diferentes num dia é porque já não estava bom da cabeça antes de consumir o que quer que fosse. Não venha agora culpar a smartshop. Uma pessoa desequilibrada será sempre uma pessoa desequilibrada com ou sem "drogas". A droga é um mero pretexto "Eh pah, fiz aquilo porque estava com uma moca, desculpa lá.". Parece mesmo uma reportagem feita por "encomenda".
Gostava mesmo de saber onde foram buscar estes "putos" e as "mães" que falam no vídeo, se nos antros da betalhada mais infeliz se numa escola de actores. Há muita gente interessada no fecho das smartshops, já que elas têm vindo a pôr em causa os lucros da gente grande que vive da exploração de quem produz, vende e consome substâncias tornadas ilegais precisamente por quem mais lucra com a sua ilegalidade. Pergunto-me até se esta luta entre "barões das drogas ilegais vs smartshops" não será manobra de diversão já que os grandes barões da droga podem perfeitamente controlar também os laboratórios onde as substâncias são alteradas afim de promover a sua legalização. Ou seja, se não fazem dinheiro com as drogas ilegais procuram fazê-lo com as "legalizadas". A erva é uma planta que tem as mais diversas propriedades terapêuticas e a sua legalização seria ruinosa para o negócio das grandes farmacéuticas. Por esse motivo não somos autorizados a ter a nossa própria plantinha. Traz-me particular inquietação o facto de todos os consumidores arrependidos e todas as mães preocupadas aparecerem sempe de cara tapada e até com a voz distorcida. Os únicos que dão a cara são os consumidores esporádicos e assumidos e os representantes das Smartshops. Concluíndo, as smarthops existem porque eu não posso legalmente cultivar as minhas próprias plantas. Há então quem contrate laboratórios para modificar as substâncias e depois vendê-las legalmente nestes sítios. Não sei realmente o que estou a consumir porque não fui eu que o produzi.
O que propõe o sr. Rui Rangel? Perseguir quem vende e quem compra nestas lojas.
Em jeito de cortesia deixo alguns links
Cronologia dos mais diversos usos da Cannabis
Marcha Global Marijuana - Lisboa
Como o "cânhamo" se passou a chamar "marijuana" e depois "droga", passandoa a ser ilegalizada
x-pressiongirl
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Encontros Imediatos de 3º grau
Um brinde àquelas que conseguiram chegar ao 3º grau sem passar pelo 2º. A banca dá-te dinheiro extra e tens direito a lançar os dados outra vez:
1. Ir para casa dela?
Nunca sugira você mesma ir para a casa de uma pessoa. Não vai querer tornar-se rude, pois não? Se o convite partir dela e lhe agradar a ideia de conhecer um espaço novo, aceite-o sem hesitações.
2. Ir para a minha?
Conheces os cantos à casa, por isso estás em vantagem. No entanto há duas regras principais (há bem mais porque fazer as coisas com ética dá trabalho) que a anfitriã não pode descurar:
a) Uma casa arrumada e limpa é meio caminho andado para ela se sentir bem no teu espaço;
b) É cordial ofereceres uma bebida, se preferirem conversar mais um pouco a sós (quem é que quer conversar numa altura destas?) mas se a excitação for muita esquece a garrafeira e vai directamente para o quarto.
3. Ir para um hotel?
É a hipótese para quem está longe da sua cidade, partilha a casa com pais conservadores ou tem a casa num caos. Prepare a bolsa!
4. Não vamos para lado nenhum. Ficamos já aqui!
Vocês já ganharam o jogo. Divirtam-se!
As raparigas, regra geral, têm extrema dificuldade em se envolver por prazer. Acham que o prazer deve vir sempre atrelado a um suposto sentimento amoroso, por isso projectam amor a torto e a direito e a coisa normalmente dá para o torto. Há uma explicação para isto: somos mulheres e historicamente nunca fomos autorizadas a buscar nem a ter prazer.
Chegada a este ponto, é esperado que tenha deixado o lado emocional do lado de fora da porta. Só se põe na boca de uma lobinha má quando se quer ser engolida. Autorize-se a divertir-se sem cobrar nada nem a deixar que lho cobrem. Não espere mais do que simples prazer. São livres e não têm qualquer vínculo, estão juntas por um desejo comum. Satisfaçam-no!
Como ainda se estão a descobrir o objectivo é mesmo desfrutarem dessa descoberta. Para que isto resulte bem é bom que se dispa... de complexos, obviamente.
Nada de ser romântica se não busca romantismo. Não há nada pior do que induzir uma pessoa em erro porque há equívocos que custa muito a desfazer. Seja aquilo que pretende: sensual, se busca sensualidade, louca se busca loucura...
Palavras proibidíssimas: amor, relações, futuro.
Carpe diem (ou carpe noctem) é tudo o que se deseja. Seja uma verdadeira argonauta das sensações. Não pense. Sinta a sua própria natureza e o seu próprio corpo a comunicar com outro.
1. Condessa, acha que eu posso ser carinhosa com ela?
4. Não vamos para lado nenhum. Ficamos já aqui!
Vocês já ganharam o jogo. Divirtam-se!
As raparigas, regra geral, têm extrema dificuldade em se envolver por prazer. Acham que o prazer deve vir sempre atrelado a um suposto sentimento amoroso, por isso projectam amor a torto e a direito e a coisa normalmente dá para o torto. Há uma explicação para isto: somos mulheres e historicamente nunca fomos autorizadas a buscar nem a ter prazer.
Chegada a este ponto, é esperado que tenha deixado o lado emocional do lado de fora da porta. Só se põe na boca de uma lobinha má quando se quer ser engolida. Autorize-se a divertir-se sem cobrar nada nem a deixar que lho cobrem. Não espere mais do que simples prazer. São livres e não têm qualquer vínculo, estão juntas por um desejo comum. Satisfaçam-no!
Como ainda se estão a descobrir o objectivo é mesmo desfrutarem dessa descoberta. Para que isto resulte bem é bom que se dispa... de complexos, obviamente.
Nada de ser romântica se não busca romantismo. Não há nada pior do que induzir uma pessoa em erro porque há equívocos que custa muito a desfazer. Seja aquilo que pretende: sensual, se busca sensualidade, louca se busca loucura...
Palavras proibidíssimas: amor, relações, futuro.
Carpe diem (ou carpe noctem) é tudo o que se deseja. Seja uma verdadeira argonauta das sensações. Não pense. Sinta a sua própria natureza e o seu próprio corpo a comunicar com outro.
Pode. Não pode é dar a entender coisas que não sente.
2. Ai ai, ela está a fazer demasiadas perguntas às quais não sei como responder...
Eu não lhe disse para manterem as vossas bocas ocupadas? Allez!
3. Já amanheceu. devo convidá-la para tomar um duche ou servir-lhe o pequeno-almoço?
Seria muito cordial se o fizesse. É o mínimo que pode fazer com uma pessoa que a divertiu a noite toda. Não seja fria com uma pessoa que a tratou bem, mas atenção, ser cordial não implica ser romântica, ok?
4. Condessa X, e agora? Sinto-me responsável por ela. Se calhar ela é um bocado carente.
Livre-se de chantagens emocionais e veja se cresce. A única responsabilidade que tem é não enganar ninguém.
5. Acho que me arrependi. Sinto-me culpada. Parece que o meu corpo foi usado...
E você não usou o dela consentidamente? Se não tem maturidade suficiente para ser uma lésbica decente não seja lésbica e desapareça deste blog imediatamente que você dá mau nome à classe!
6. Foi muito divertido. Acho que vou querer repetir.
Vai querer repetir a experiência ou vai querer repetir a noite com ela específicamente? Se quer voltar a estar com ela específicamente, sugira isso sensualmente, mas esteja mentalizada que nem sempre as pessoas podem querer as mesmas coisas no mesmo momento. Se assim for, não dramatize nem se faça de vítima. Aprenda a respeitar a vontade e o timming dos outros.
Isso é porque empregou muito bem as energias que tinha. Coma qualquer coisa entretanto.
8. Acho que a amo.
Não seja ridícula. Ninguém ama uma pessoa de um momento para o outro. O amor constrói-se no dia-dia não surge de imediato. Além disso, eu não lhe tinha dito já para abandonar este blog imediatamente?
8. Acho que a amo.
Não seja ridícula. Ninguém ama uma pessoa de um momento para o outro. O amor constrói-se no dia-dia não surge de imediato. Além disso, eu não lhe tinha dito já para abandonar este blog imediatamente?
A noite foi estonteante e você é uma mulher que se sabe divertir de forma responsável e está segura do que quer. Não imagina como isso é sensual.
Espero que tenha trazido os óculos de sol. Está um dia lindo, não está? Bom fim-de-semana!
P.S. - Se andas à nora com os graus recua 2 casas e fica 1 vez sem jogar porque vais parar na casa partida e depois vais descansar para a casa do after flirt.
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domingo, 21 de outubro de 2012
Encontros Imediatos de 2º grau
Há várias formas de se ter um:
1. - Amiga 1 apresenta amiga 2;
2. - Depois de um flirt animado;
3. - Depois de marcado um date, virtualmente (o pré-flirt).
Mais uma vez, urge ter bem definido aquilo que se quer. Pode parecer menos romântico mas evita equívocos desnecessários. Apenas boa conversa com alguém giro e bem disposto? Um novo encontro? Sexo? Uma relação? Nada de precipitações, o mais importante de tudo é ter bom gosto e bom senso. A pressa não costuma ajudar muito. Não há nada mais infeliz do que se arrepender de ter conhecido ou de ter estado com alguém.
1. Se a amiga 1 acaba de te apresentar a outra amiga (a 2), é indelicado manteres conversa só com ela na presença de outras pessoas. Ah, é PROÍBIDO, e devia dar direito a prisão, fazer conversa com segundas intenções se se tratar de uma "amiga" mais especial da tua amiga 1. Podes não escolher por quem te sentes atraída mas como ser racional escolhes a atitude a tomar e, certamente, a atitude correcta não é tentar captar as atenções de alguém que é especial à tua amiga 1. Esse é o primeiro passo para envenenvar uma amizade.
Lembram-se destas meninas?
Pois é, elas costumavam ser amigas... Moral da história: "Não deixem que uma Carmen qualquer vos estrague as amizades, por mais linda que a rapariga possa ser!"
Ter amigos que servem de pombos-correio pode dar jeito, mas nada melhor do que mostrar uma postura mais adulta e dispensar intermediários, não vá o tiro sair pela culatra.
2. - Depois de toda aquela troca de olhares e sorrisos estão próximas e frente-a-frente. Hey, não vá a correr agora, um bom flirt nunca é nervoso!
Nada de frases feitas. Escolhe as tuas próprias. É o teu estilo que deve ficar imprimido, não o estilo de outra pessoa. Se estiverem num local barulhento evita grandes exposições, opta por frases curtas e neutras. Nada mais desagradável do que passarem metade da noite "O quê? Não percebi!" Não importa falar muito mas transmitir uma atitude positiva.
Jamais fazer perguntas de foro íntimo. Evita falar de trabalho ou perguntar o que faz, se queres saber alguma coisa pergunta antes do que gosta.
A maioria opta por se cumprimentar e dizer o nome. É simpático, mas quem é que quer saber o teu nome agora? Se queres elogiá-la, evita elogiar a aparência. É óbvio demais. Opta por elogiar a atitude, o bom gosto (se estiverem a admirar o mesmo quadro numa exposição), o sorriso ou a forma de dançar, se se encontrarem numa discoteca. Se o elogio partir dela aceita-o com naturalidade. Nada de falsas modéstias. Falar do espaço onde estão também é boa ideia, melhor ainda será se surgir, em conversa, um novo espaço para onde queiram ir.
O que correu bem com estas raparigas? Tinham o poker em comum, gostavam de sexo na mesma medida e Catherine propôs logo um encontro imediato de 2º grau (na grande sala de poker).
O que correu mal? Helena jogou alto de mais para a sua empobrecida bolsa.
Nada de revelar informações pessoais ou iniciar tópicos de conversa depressivos ou demasiado polémicos. Apedrejar a pessoa com perguntas (sobretudo se forem perguntas demasiado pessoais) é um turn-off. Uma simples troca de ideias animadas sobre tópicos que se revelem ser de interesse comum é o suficiente.
Pedir lume é um antigo truque que funciona se a pessoa fumar também (mais saudável mesmo é ninguém fumar), permite observar a delicadeza da pessoa, a cortesia no trato, se o olhar é seguro ou tímido e, eventualmente, proporcionar um ligeiro toque de dedinhos enquanto mergulhas no olhar dela. Pedir lume é ok, mas pedir tabaco é out. A primeira impressão que vão ter de ti é de uma simples crava armada em esperta.
3. - Se o primeiro contacto que travaram foi de forma virtual, é possivel (e desejável) que já tenhas umas ideias sobre a pessoa em questão. Ir às cegas para um blind date não é grande ideia, sob pena de se gerarem equívocos. Quanto mais blind for o blind date, mas divertido ele será, contudo, é importante saberes em que medida a pessoa te interessará. Conversas animadas sobre questões de interesse comum é sempre boa ideia. Ter sempre em mente a tal regra que costuma ajudar: Nada de coisas demasiado polémicas ou depressivas.
Se o interesse se mantiver, apela-se para o contacto físico e para a leve sugestão (é bom estudar a receptividade da rapariga com pequenos "choquinhos verbais" porque as que são menos desinibidas costumam preferir enigmas e quebra-cabeças a propostas mais directas). Se a rapariga se revelar demasiado burra ou inocente aconselho a apelar ao choque directo ou a largá-la de vez. No Pátio das cantigas, Vasco Santana fez-nos ver que chapéus há muitos. A absolutamente fabulosa Patsy Stone arrisca mais: "You can never have enough hats, gloves and shoes".
Pequenos toques delicados durante a conversa e pensamentos mais intímos sussurrados de perto ajudam a perceber o grau de interesse. Obviamente, a postura da pessoa com quem se interage também. Por isso, mais vale ter o gaydar bem ligado.
A maior parte das vezes as pessoas querem o mesmo, por isso a inibição não nos leva a lado algum. Há receptividade? Avança! Se for ela a avançar primeiro nada de se armar em púdica, está completamente fora de moda e é um turn-off daqueles.
Sê aquilo que procuras. Se procuras gentileza sê gentil, se procuras amor, sê amorosa, se procuras educação, sê educada, se procuras sexo, sê sensual.
Ela propôs-me um novo encontro. O que devo fazer?
Sela a proposta dela com um beijo. Isso fará com que ela se apresse, se assim o desejares. O novo encontro que ela acabou de te propôr é, na realidade, o de 3º grau. Se te apetece aceita. Mas se queres fazê-lo agora... não deixes para amanhã o que te apetece fazer hoje. A vida é muito breve e nos tempos que correm é muito fácil haver desencontros. Não acredites no acaso, faz tu mesma... o acaso.
Se, por outro lado, concordares que o econtro imediato de 3º grau se deva desenhar apenas no próximo rendez-vous (ok, não trouxeste a tua lingerie preferida ou estás com o período e achas que é um bocado inconveniente) sela a proposta dela com um brinde soft touch entre os vossos copos, a metáfora são os vossos próprios corpos a brindar.
Cheers!
Depois disto o mais provável é acabarem a noite a trocar mais uns beijinhos, que além de fazer bem à pele é um dos passatempos preferidos da maior parte das pessoas. Melhor mesmo só o encontro imediato de 3º grau (a ser bikinado em breve).
Condessa X
2. - Depois de um flirt animado;
3. - Depois de marcado um date, virtualmente (o pré-flirt).
Mais uma vez, urge ter bem definido aquilo que se quer. Pode parecer menos romântico mas evita equívocos desnecessários. Apenas boa conversa com alguém giro e bem disposto? Um novo encontro? Sexo? Uma relação? Nada de precipitações, o mais importante de tudo é ter bom gosto e bom senso. A pressa não costuma ajudar muito. Não há nada mais infeliz do que se arrepender de ter conhecido ou de ter estado com alguém.
1. Se a amiga 1 acaba de te apresentar a outra amiga (a 2), é indelicado manteres conversa só com ela na presença de outras pessoas. Ah, é PROÍBIDO, e devia dar direito a prisão, fazer conversa com segundas intenções se se tratar de uma "amiga" mais especial da tua amiga 1. Podes não escolher por quem te sentes atraída mas como ser racional escolhes a atitude a tomar e, certamente, a atitude correcta não é tentar captar as atenções de alguém que é especial à tua amiga 1. Esse é o primeiro passo para envenenvar uma amizade.
Lembram-se destas meninas?
Pois é, elas costumavam ser amigas... Moral da história: "Não deixem que uma Carmen qualquer vos estrague as amizades, por mais linda que a rapariga possa ser!"
Ter amigos que servem de pombos-correio pode dar jeito, mas nada melhor do que mostrar uma postura mais adulta e dispensar intermediários, não vá o tiro sair pela culatra.
2. - Depois de toda aquela troca de olhares e sorrisos estão próximas e frente-a-frente. Hey, não vá a correr agora, um bom flirt nunca é nervoso!
Nada de frases feitas. Escolhe as tuas próprias. É o teu estilo que deve ficar imprimido, não o estilo de outra pessoa. Se estiverem num local barulhento evita grandes exposições, opta por frases curtas e neutras. Nada mais desagradável do que passarem metade da noite "O quê? Não percebi!" Não importa falar muito mas transmitir uma atitude positiva.
Jamais fazer perguntas de foro íntimo. Evita falar de trabalho ou perguntar o que faz, se queres saber alguma coisa pergunta antes do que gosta.
A maioria opta por se cumprimentar e dizer o nome. É simpático, mas quem é que quer saber o teu nome agora? Se queres elogiá-la, evita elogiar a aparência. É óbvio demais. Opta por elogiar a atitude, o bom gosto (se estiverem a admirar o mesmo quadro numa exposição), o sorriso ou a forma de dançar, se se encontrarem numa discoteca. Se o elogio partir dela aceita-o com naturalidade. Nada de falsas modéstias. Falar do espaço onde estão também é boa ideia, melhor ainda será se surgir, em conversa, um novo espaço para onde queiram ir.
O que correu bem com estas raparigas? Tinham o poker em comum, gostavam de sexo na mesma medida e Catherine propôs logo um encontro imediato de 2º grau (na grande sala de poker).
O que correu mal? Helena jogou alto de mais para a sua empobrecida bolsa.
Nada de revelar informações pessoais ou iniciar tópicos de conversa depressivos ou demasiado polémicos. Apedrejar a pessoa com perguntas (sobretudo se forem perguntas demasiado pessoais) é um turn-off. Uma simples troca de ideias animadas sobre tópicos que se revelem ser de interesse comum é o suficiente.
Pedir lume é um antigo truque que funciona se a pessoa fumar também (mais saudável mesmo é ninguém fumar), permite observar a delicadeza da pessoa, a cortesia no trato, se o olhar é seguro ou tímido e, eventualmente, proporcionar um ligeiro toque de dedinhos enquanto mergulhas no olhar dela. Pedir lume é ok, mas pedir tabaco é out. A primeira impressão que vão ter de ti é de uma simples crava armada em esperta.
3. - Se o primeiro contacto que travaram foi de forma virtual, é possivel (e desejável) que já tenhas umas ideias sobre a pessoa em questão. Ir às cegas para um blind date não é grande ideia, sob pena de se gerarem equívocos. Quanto mais blind for o blind date, mas divertido ele será, contudo, é importante saberes em que medida a pessoa te interessará. Conversas animadas sobre questões de interesse comum é sempre boa ideia. Ter sempre em mente a tal regra que costuma ajudar: Nada de coisas demasiado polémicas ou depressivas.
Se o interesse se mantiver, apela-se para o contacto físico e para a leve sugestão (é bom estudar a receptividade da rapariga com pequenos "choquinhos verbais" porque as que são menos desinibidas costumam preferir enigmas e quebra-cabeças a propostas mais directas). Se a rapariga se revelar demasiado burra ou inocente aconselho a apelar ao choque directo ou a largá-la de vez. No Pátio das cantigas, Vasco Santana fez-nos ver que chapéus há muitos. A absolutamente fabulosa Patsy Stone arrisca mais: "You can never have enough hats, gloves and shoes".
Pequenos toques delicados durante a conversa e pensamentos mais intímos sussurrados de perto ajudam a perceber o grau de interesse. Obviamente, a postura da pessoa com quem se interage também. Por isso, mais vale ter o gaydar bem ligado.
A maior parte das vezes as pessoas querem o mesmo, por isso a inibição não nos leva a lado algum. Há receptividade? Avança! Se for ela a avançar primeiro nada de se armar em púdica, está completamente fora de moda e é um turn-off daqueles.
Sê aquilo que procuras. Se procuras gentileza sê gentil, se procuras amor, sê amorosa, se procuras educação, sê educada, se procuras sexo, sê sensual.
Ela propôs-me um novo encontro. O que devo fazer?
Sela a proposta dela com um beijo. Isso fará com que ela se apresse, se assim o desejares. O novo encontro que ela acabou de te propôr é, na realidade, o de 3º grau. Se te apetece aceita. Mas se queres fazê-lo agora... não deixes para amanhã o que te apetece fazer hoje. A vida é muito breve e nos tempos que correm é muito fácil haver desencontros. Não acredites no acaso, faz tu mesma... o acaso.
Se, por outro lado, concordares que o econtro imediato de 3º grau se deva desenhar apenas no próximo rendez-vous (ok, não trouxeste a tua lingerie preferida ou estás com o período e achas que é um bocado inconveniente) sela a proposta dela com um brinde soft touch entre os vossos copos, a metáfora são os vossos próprios corpos a brindar.
Cheers!
Depois disto o mais provável é acabarem a noite a trocar mais uns beijinhos, que além de fazer bem à pele é um dos passatempos preferidos da maior parte das pessoas. Melhor mesmo só o encontro imediato de 3º grau (a ser bikinado em breve).
Condessa X
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Encontros Imediatos de 1º grau
Também conhecido como flirt, o encontro imediato de 1º grau é a arte da aproximação. Seduzir e ser seduzido é dos passatempos mais saudáveis e há até mesmo casais juntos há muito tempo que não abdicam do flirt enquanto forma de interacção porque sabem que o jogo é saudável se jogado com pessoas saudáveis de espírito.
Em termos de flirt as lésbicas parecem mesmo ser mais discretas, mas sê-lo-ão por opção ou por falta dela?
Se há uns tempos atrás a única forma de se flirtar era presencialmente, hoje, essa possibilidade estende-se ao espaço virtual. A maior parte das revistas dirigidas ao público feminino sugerem todo um conjunto de técnicas que têm como finalidade seduzir... um homem. Obviamente, a imagem da mulher presa somente no papel de sedutora já está, não só, fora de moda, como tem de ser repensada, sobretudo, quando falamos do flirt entre raparigas. Sendo ambas raparigas, elas estão em pé de igualdade, quem é que seduz e quem é que avança? Diria que mesmo num flirt entre uma rapariga e um rapaz, ela deve autorizar-se a si mesma a avançar, obviamente, tendo a precaução de estudar a receptividade que terá.
Levar os nossos olhos a se cruzar com os olhos da outra é o primeiro passo. O sorriso tem de vir sempre acompanhado porque é o convite de boas vindas. Lentamente os olhares se desviam e voltam a cruzar-se. Enquanto ela a observa, os seus dedos deslizam suavemente por uma parte do seu corpo por onde gostaria que os dedos dela deslizassem. É um convite mais descarado que pode resultar bem. Piscadelas de olho estão um pouco fora de moda, mas cada pessoa tem o seu estilo próprio e desde que seja original e educada, vale tudo.
Os flirts na internet não serão bem flirts já que a internet é propícia a enganos e a mal-entendidos. Se o primeiro contacto é tido através da internet ele será um pré-flirt e requer também alguma sabedoria e antenas bem ligadas.
1. Qual é a finalidade do flirt?
Todas as que quiseres. Convém é tê-las bem esclarecidas na tua cabeça e conseguires transmitir isso à outra pessoa. Ou a outras, se o teu flirt for dirigido a um casal (só se parecerem receptiv@s, nada de arriscar pessoas que pareçam ciumentas), por exemplo. Desde um flirt que morre ali e que só serve para alimentar o ego, a um flirt que te levará a um conhecimento mais aprofundado sobre a pessoa, o importante é teres bem definido o que queres. O flirt pode ficar-se pelo encontro de 1º grau, avançar para o 2º ou saltar directamente para o 3º. Tu escolhes e não deves deixar que ninguém o faça por ti.
Numa festa, num bar, numa exposição, numa livraria... toda a gente gosta de flirtar. Até os mais púdicos, ainda que tenham reservas em admiti-lo.
O olhar é a porta principal para um flirt bem sucedido, no entanto, a linguagem corporal aliada à atitude positiva é o fio condutor.
Como a primeira impressão é a visual, a embalagem costuma ajudar, mas perderá todo o encanto se a postura não for adequada. Simpatia natural, boa disposição (sem cair em palhaçadas), auto-confiança (erradamente confundida com arrogância) e gentileza são palavrinhas que devem constar dos nossos dicionários.
2. Eu estava a flirtar com ela, trocámos uns olhares e uns sorrisos e quando avancei ela ignorou-me. Terei percebido mal os sinais?
Não, possivelmente a luz estava fraca ou foste apanhada num ângulo menos favorável. De qualquer forma, as pessoas são livres de ter mau gosto. Ficas um pouco triste nos primeiros 5 segundos, mas depois passa logo a seguir.
Há raparigas que o fazem só para alimentar o seu débil ego e isso revela, de facto, que precisam de ter constantemente a corte atrás para que se apreciem a elas mesmas.
Pode ter acontecido também que a rapariga seja tímida de mais para dar continuidade ao flirt e não sabendo como reagir, ignorou a tua aproximação. Ela é o tipo de rapariga que devia ler o manual "Encontros Imediatos" e procurar aprender qualquer coisa.
3. A mim aconteceu-me o inverso. Começou a flirtar comigo uma rapariga que não faz o meu tipo e eu acho que ela me interpretou mal. Como saio disto agora?
A minha querida não devia dar azo a equívocos. Seja sempre simpática mesmo com um rapaz que flirte consigo, mas não abra espaço a mal-entendidos. Se a pessoa tenta flirtar consigo deve sentir-se lisonjeada e aceitá-lo naturalmente como um elogio (que só retribuirá em forma de flirt se a pessoa lhe interessar também). Não olhe directamente ao mesmo tempo que sorri para uma pessoa com quem não lhe interesse travar contacto. Se a pessoa avançar para o encontro imediato de 2º grau, oferecendo-lhe uma bebida ou procurando interacção verbal, diga claramente, de forma educada, que não está interessada. Ah, e recuse a bebida, por amor de deus, se a aceitar vai ficar catalogada como interesseira e além disso sentir-se-á em dívida com uma pessoa que não lhe interessa.
4. Não consigo dizer claramente a uma pessoa que não estou interessada.
É um exercício difícil, sem dúvida. No entanto, evita que ambas percam tempo. E além disso penso que é preferível uma pessoa levar um corte directo do que ficar na expectativa o tempo todo.
Uma pessoa mais cuidadosa evita ser apanhada a encorajar outras que não lhe interessem. É óbvio que o ideal é nunca chegar a este ponto (interacção verbal) se determinada pessoa não lhe interessa, convém esclarecê-la logo durante a tentativa de flirt (desviando o olhar e evitando sorrir ao mesmo tempo). Mas depois de feita a asneira, se ainda assim continuar a ser assediada não há como sair sem parecer rude. Há que ser cortês e libertar a pessoa com respostas breves "Lamento", "Não, obrigada". Não há nada mais claro do que isto. Ah e agradeça sempre qualquer elogio. Se acha anormal que alguém a elogie é porque realmente não merece ser elogiada.
5. Estamos a flirtar há meia hora e ainda nada aconteceu. Por que é que ela não vem logo ter comigo?
Porque provavelmente está à espera que você vá ter com ela. Se os rapazes parecem mais propensos a avançar isso é porque a sociedade criou artificialmente esses papéis. Os papéis sociais não são mais do que espartilhos que enclausuram tanto homens como mulheres. Uma rapariga actual sabe que não deixa de ser feminina se tomar iniciativa. Aliás,cada vez mais rapazes heterossexuais admitem gostar de raparigas mais decididas. Talvez seja sinal que essas barreiras estão prestes a ser desconstruídas.
O que tem de pensar é: Custa-me mais ir para casa sem travar conhecimento com a rapariga que flirta comigo há meia hora ou correr o risco de levar um corte?
Na primeira hipótese é óbvio que o baixar armas dá 0% de chance, já na segunda...
Quanto se perde com timidez e falta de auto-confiança?
6. Ok, passou meia hora de flirt. À medida que me aproximo ela parece apreensiva e ao mesmo tempo contente. O que é que eu faço agora?
Acha que eu sei? Eu não estou a ver a rapariga de quem me fala. É você que tem de interpretar os sinais. Nada de frases feitas. Escolha as suas próprias. É o seu estilo que deve ficar imprimido, não o estilo de outra pessoa.
Além disso nem tudo o que se quer dizer melhor se expressa verbalmente, não é? E, já agora, meia hora é muito, com um pouco mais de exercício aprenderá a poupar tempo.
Um bom flirt mesmo é aquele que avança em direcção ao Encontro Imediato de 2º grau (a ser bikinado em breve).
Bons flirts!
Condessa X Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
III Festa Leswork - Neon Fall Party
A propósito da III Festa Leswork a minha querida x-pression pediu-me para partilhar o célebre manual de etiqueta intitulado "Encontros Imediatos". Não aceito pois, os posts estão um pouco desactualizados e merecem nova edição. Em breve, uma edição revista e aumentada, pois a ocasião merece. Entretanto, quem estiver em Lisboa ou ponderar vir à capital no dia 27 deve marcar já na agenda a Neon Fall Party.
Condessa X
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sábado, 10 de dezembro de 2011
Os donos da democracia
Já se sabe que a indumentária preferida de um lobo é a pele de um cordeiro.
Assim se apresentam vestidos Hillary Clinton e Obama quando falam de direitos de LGBT. Esta semana Obama defendeu que a ajuda externa dos EUA deve ser um instrumento para defender os direitos dos homossexuais. Ajuda, veja-se bem! Como se alguma vez aquela gente se preocupasse verdadeiramente em ajudar quem quer que fosse a troco de nada.
É bom que a comunidde gay perceba que não há espaço para se defender direitos LGBT sem que se defenda os direitos humanos. E esta gente espezinha os direitos humanos todos os dias.
Justiça militar, dizia ela:
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Assim se apresentam vestidos Hillary Clinton e Obama quando falam de direitos de LGBT. Esta semana Obama defendeu que a ajuda externa dos EUA deve ser um instrumento para defender os direitos dos homossexuais. Ajuda, veja-se bem! Como se alguma vez aquela gente se preocupasse verdadeiramente em ajudar quem quer que fosse a troco de nada.
É bom que a comunidde gay perceba que não há espaço para se defender direitos LGBT sem que se defenda os direitos humanos. E esta gente espezinha os direitos humanos todos os dias.
Justiça militar, dizia ela:
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Dia dos Direitos do Homem e dos Animais
Assinala-se amanhã o dia dos Direitos Humanos e também o dia dos Direitos dos Animais, considerando-os como sujeitos morais, de direito, capazes de sentir e sofrer.
Durante o dia serão plantados, pela cidade de Lisboa, vários espantalhos com os Direitos Humanos inscritos.
A organiação convida tod@s a plantar um direito.
Boas plantações!
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Durante o dia serão plantados, pela cidade de Lisboa, vários espantalhos com os Direitos Humanos inscritos.
A organiação convida tod@s a plantar um direito.
Boas plantações!
sábado, 26 de novembro de 2011
Presidente da Ilga mente
No meio de tanta notícia sobre a Greve Geral, esta passou quase despercebida.
O recém-reeleito presidente da Ilga Paulo Côrte-Real afirma no JN de dia 23 Nov que o Bloco omite as lésbicas no projecto de lei sobre Procriação Medicamente Assistida. Depois de consultar o site do Grupo Parlamentar e o projecto de lei, verifiquei que o Presidente da Ilga não deve ter lido bem aquilo que está lá escrito pois, como não poderia deixar de ser, o Bloco contempla as mulheres lésbicas no seu projecto.
Tentei comentar a notícia, mas não aparece sequer a caixa de comentários.
A quem serve Paulo Côrte-Real?
x-pressiongirl
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O recém-reeleito presidente da Ilga Paulo Côrte-Real afirma no JN de dia 23 Nov que o Bloco omite as lésbicas no projecto de lei sobre Procriação Medicamente Assistida. Depois de consultar o site do Grupo Parlamentar e o projecto de lei, verifiquei que o Presidente da Ilga não deve ter lido bem aquilo que está lá escrito pois, como não poderia deixar de ser, o Bloco contempla as mulheres lésbicas no seu projecto.
Tentei comentar a notícia, mas não aparece sequer a caixa de comentários.
A quem serve Paulo Côrte-Real?
x-pressiongirl
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Hoje, dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as mulheres, está marcada uma concentração às 17h no Largo Camões, de onde @s marchantes se dirigirão para o Rossio.
A marcha é apoiada por mais de meia centena de associações e movimentos e é organizada conjuntamente pela UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, Movimento SlutWalk Lisboa e ComuniDária - Associação de Integração de Migrantes e Minorias Étnicas. Lê-se no manifesto "A violência contra as mulheres é um fenómeno inerente à opressão patriarcal e à existência de culturas machistas e misóginas em diferentes sociedades, revelando inegavelmente o quão coxas ainda estão as nossas democracias.".
Importa que tod@s @s que têm voz a façam ouvir, já que @s verdadeiros oprimid@s jamais teriam como se juntar a esta marcha.
Este ano morreram já 23 mulheres em Portugal, vítimas de violência doméstica.
Entre marido e mulher, mete-se, obviamente
x-pressiongirl
P.S. - Neste link podem ler o manifesto na íntegra e dar o vosso próprio testemunho.
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A marcha é apoiada por mais de meia centena de associações e movimentos e é organizada conjuntamente pela UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, Movimento SlutWalk Lisboa e ComuniDária - Associação de Integração de Migrantes e Minorias Étnicas. Lê-se no manifesto "A violência contra as mulheres é um fenómeno inerente à opressão patriarcal e à existência de culturas machistas e misóginas em diferentes sociedades, revelando inegavelmente o quão coxas ainda estão as nossas democracias.".
Importa que tod@s @s que têm voz a façam ouvir, já que @s verdadeiros oprimid@s jamais teriam como se juntar a esta marcha.
Este ano morreram já 23 mulheres em Portugal, vítimas de violência doméstica.
Entre marido e mulher, mete-se, obviamente
x-pressiongirl
P.S. - Neste link podem ler o manifesto na íntegra e dar o vosso próprio testemunho.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Amanhã podia ser Abril
Um rei nunca se levanta do trono. Ou ele morre ou ele é expulso quando outro é aclamado. Se os reis de hoje se banqueteiam na mesma mesa, fazem-no à custa da miséria que conquistaram para quem os serve, a maior parte das vezes, de boca calada, sem piar, ora por medo ora pela esperança de usufruir de algumas migalhas que restarão caídas no fim do banquete. Alguns dos que não foram convidados para a festa e dos que não se contentam com migalhas anseiam por depôr o rei ou até mesmo por matá-lo.
Outro virá substituí-lo um dia, prometendo umas migalhas maiores.
Quando tentaram assaltar o castelo, o rei mandou reforçar a guarda.
Havia muita fome não só de comida mas também de abraços. As pessoas olhavam-se cada vez mais com desconfiança e o medo impedia-as de criar laços de solidariedade e de amizade. Praças inteiras eram assaltadas mesmo à luz do dia, muitas vezes até pelos próprios guardas que padeciam de fome.
Tal como o rei desejava, as populações revoltosas começaram a exigir policiamento nas ruas onde moravam. Esqueceram-se que eram saqueadas porque nem todos tinham pão, e era precisamente isso que deviam reivindicar.
Então o rei disse "Preciso de mais guardas!" - não disse que todos precisavam de pão - "Trabalhem e tranquem-se em casa, pois há muitos bandidos por aí.".
O rei autorizava-se a toda a sorte de extravagâncias, ainda que o tesouro do reino tivesse dado lugar a empréstimos concedidos por alguns dos seus primos cujos reinos se encontravam próximos. O rei sabia que não tinha como pagar os juros que lhe eram exigidos, mas isso não era problema seu, pois em breve o seu filho ocuparia o lugar que ele deixaria. Do mesmo modo, os primos sabiam que o rei não tinha como cobrir a dívida, muito menos os juros, mas continuavam a aliciá-lo com empréstimos, pois sabiam que alguém iria pagá-los. O rei depenado exigia sacrifícios ao povo descontente. Todos tinham de fazer cedências em nome da unidade da nação.
As pessoas achavam-se livres porque podiam ir trabalhar e regressar a casa para dormir. O rei pensava e comia por elas.
Entretinham-se a criticar-se uns aos outros, comparando as suas misérias como as velhas que competem entre si para ver quem tem mais doenças ou sofre mais: "Tu trabalhas menos que eu, não te podes queixar!", "Tu trabalhas directamente com o rei e dormes no palácio!", "Mas tu és um guarda e não estás aqui para nos proteger, mas para proteger a fortuna do rei!". Combatendo entre si, esqueciam-se do inimigo principal que era o rei corrupto. O rei sabia que era assim que se conquistavam territórios. Esperava-se que dois inimigos combatessem entre si e quando estivessem ambos fracos atacava-se os dois.
Alguns guardas sentiam-se injustiçados pois não eram bem aceites nem pelas populações que se sentiam ameaçadas por eles, nem pelo rei que os desprezava e os tratava como meros cães de guarda que assumiam uma forma semi-humana quando estavam fardados. Sabiam que deviam ser fiéis ao rei que lhes pagava umas migalhas, mas revoltavam-se quando chegavam a casa para junto da sua família e, despindo a farda, se encontravam como cidadãos comuns, escravizados, impotentes perante a família faminta.
Secretamente,todos desejavam uma mudança. Uns queriam outro rei, outros queriam outro sistema, outros diziam que não havia solução e deviam emigrar para outro reino, outros diziam que o melhor era não levantar ondas porque as coisas podiam ficar piores.
Os únicos que estavam unidos eram aqueles que não desejavam mudança, como os ministros do rei que eram regularmente convidados para os banquetes e que a troco de proteger o rei e as suas políticas recebiam terras e títulos.
Estes privilegiados procuravam amputar a todo o custo qualquer sinal de resistência. Sob qualquer pretexto vinham retirando os parcos direitos das populações para que eles mesmos pudessem manter os seus privilégios.
Se já leste esta história vezes sem conta, não a leias. Vem escrevê-la!
x-pressiongirl
P.S. - Não são os grevistas nem as pessoas que, justamente, querem fazer ouvir a sua indignação que PÁRAM o país, é quem o corrompe diariamente que o faz RECUAR!
P.S. II - O mapa das concentrações distritais pode ser consultado aqui.
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Outro virá substituí-lo um dia, prometendo umas migalhas maiores.
Quando tentaram assaltar o castelo, o rei mandou reforçar a guarda.
Havia muita fome não só de comida mas também de abraços. As pessoas olhavam-se cada vez mais com desconfiança e o medo impedia-as de criar laços de solidariedade e de amizade. Praças inteiras eram assaltadas mesmo à luz do dia, muitas vezes até pelos próprios guardas que padeciam de fome.
Tal como o rei desejava, as populações revoltosas começaram a exigir policiamento nas ruas onde moravam. Esqueceram-se que eram saqueadas porque nem todos tinham pão, e era precisamente isso que deviam reivindicar.
Então o rei disse "Preciso de mais guardas!" - não disse que todos precisavam de pão - "Trabalhem e tranquem-se em casa, pois há muitos bandidos por aí.".
O rei autorizava-se a toda a sorte de extravagâncias, ainda que o tesouro do reino tivesse dado lugar a empréstimos concedidos por alguns dos seus primos cujos reinos se encontravam próximos. O rei sabia que não tinha como pagar os juros que lhe eram exigidos, mas isso não era problema seu, pois em breve o seu filho ocuparia o lugar que ele deixaria. Do mesmo modo, os primos sabiam que o rei não tinha como cobrir a dívida, muito menos os juros, mas continuavam a aliciá-lo com empréstimos, pois sabiam que alguém iria pagá-los. O rei depenado exigia sacrifícios ao povo descontente. Todos tinham de fazer cedências em nome da unidade da nação.
As pessoas achavam-se livres porque podiam ir trabalhar e regressar a casa para dormir. O rei pensava e comia por elas.
Entretinham-se a criticar-se uns aos outros, comparando as suas misérias como as velhas que competem entre si para ver quem tem mais doenças ou sofre mais: "Tu trabalhas menos que eu, não te podes queixar!", "Tu trabalhas directamente com o rei e dormes no palácio!", "Mas tu és um guarda e não estás aqui para nos proteger, mas para proteger a fortuna do rei!". Combatendo entre si, esqueciam-se do inimigo principal que era o rei corrupto. O rei sabia que era assim que se conquistavam territórios. Esperava-se que dois inimigos combatessem entre si e quando estivessem ambos fracos atacava-se os dois.
Alguns guardas sentiam-se injustiçados pois não eram bem aceites nem pelas populações que se sentiam ameaçadas por eles, nem pelo rei que os desprezava e os tratava como meros cães de guarda que assumiam uma forma semi-humana quando estavam fardados. Sabiam que deviam ser fiéis ao rei que lhes pagava umas migalhas, mas revoltavam-se quando chegavam a casa para junto da sua família e, despindo a farda, se encontravam como cidadãos comuns, escravizados, impotentes perante a família faminta.
Secretamente,todos desejavam uma mudança. Uns queriam outro rei, outros queriam outro sistema, outros diziam que não havia solução e deviam emigrar para outro reino, outros diziam que o melhor era não levantar ondas porque as coisas podiam ficar piores.
Os únicos que estavam unidos eram aqueles que não desejavam mudança, como os ministros do rei que eram regularmente convidados para os banquetes e que a troco de proteger o rei e as suas políticas recebiam terras e títulos.
Estes privilegiados procuravam amputar a todo o custo qualquer sinal de resistência. Sob qualquer pretexto vinham retirando os parcos direitos das populações para que eles mesmos pudessem manter os seus privilégios.
Se já leste esta história vezes sem conta, não a leias. Vem escrevê-la!
x-pressiongirl
P.S. - Não são os grevistas nem as pessoas que, justamente, querem fazer ouvir a sua indignação que PÁRAM o país, é quem o corrompe diariamente que o faz RECUAR!
P.S. II - O mapa das concentrações distritais pode ser consultado aqui.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A boa filha...
Há uns dias consegui falar com a Condessa X. Queria publicar, com os devidos créditos, os seus Encontros Imediatos. Primeira coisa que me disse: "Olha que estou a pagar roaming, vá diz!". Já lá vai o tempo em que o Cromossoma XX (soma de x-pressiongirl com Condessa X) era só um e reunia-se neste blogue.
Há tanta coisa a acontecer, vamos fazer bikinis, Condessinha? Respondeu que não fazia sentido bikinar nada sobre Portugal enquanto não regressasse definitivamente e que tinha sido eu a abandonar o sembikini quando abri as portas do Leswork. É verdade, sim. Também é verdade que ambas precisavamos de férias dos bikinis (e ela foi precisamente para o Rio de Janeiro nessa altura) e estavamos numa fase mais introspectiva, andavamos ambas armadas em intlectuais, queriamos ler mais para escrever mais e melhor. Nem lemos mais nem passámos a escrever mais nem melhor. Coisa de pitas, mesmo. Chateámo-nos, fizemos as pazes e a Condessa foi-se embora outra vez. Disse-me para continuar a fazer bikinis que quando ela tivesse mais energia juntar-se-ia a mim novamente, não se limitando a ler-me ou a comentar-me.
Divirto-me muito a ler as coisas que escreviamos, resultado da cumplicidade que havia nos nossos bikinis, mas não me contento em ler aquilo que éramos. Vou voltar a bikinar porque não dá para viver sem bikinis. A boa filha a casa torna.
x-pressiongirl Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Há tanta coisa a acontecer, vamos fazer bikinis, Condessinha? Respondeu que não fazia sentido bikinar nada sobre Portugal enquanto não regressasse definitivamente e que tinha sido eu a abandonar o sembikini quando abri as portas do Leswork. É verdade, sim. Também é verdade que ambas precisavamos de férias dos bikinis (e ela foi precisamente para o Rio de Janeiro nessa altura) e estavamos numa fase mais introspectiva, andavamos ambas armadas em intlectuais, queriamos ler mais para escrever mais e melhor. Nem lemos mais nem passámos a escrever mais nem melhor. Coisa de pitas, mesmo. Chateámo-nos, fizemos as pazes e a Condessa foi-se embora outra vez. Disse-me para continuar a fazer bikinis que quando ela tivesse mais energia juntar-se-ia a mim novamente, não se limitando a ler-me ou a comentar-me.
Divirto-me muito a ler as coisas que escreviamos, resultado da cumplicidade que havia nos nossos bikinis, mas não me contento em ler aquilo que éramos. Vou voltar a bikinar porque não dá para viver sem bikinis. A boa filha a casa torna.
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sexta-feira, 11 de março de 2011
Gerações à rasca
Concordo com a pluralização. De facto há mais do que uma geração à rasca e como diz o nosso amigo Jel "O nosso inimigo não é ninguém em particular, mas a resignação e o conformismo".
O protesto decorrerá nas seguintes cidades portuguesas:
Braga – Avenida Central, junto ao chafariz
Castelo Branco – Alameda da Liberdade (Passeio Verde)
Coimbra – Praça da República
Faro – Largo S. Francisco
Funchal – Praça do Município
Guimarães – Largo da Oliveira
Leiria – Fonte Luminosa
Lisboa – Avenida da Liberdade (frente ao cinema S. Jorge)
Ponta Delgada – Portas da Cidade
Porto – Praça da Batalha
Viseu – Rossio, em frente à Câmara Municipal.
E nas seguintes cidades europeias, junto às respectivas embaixadas:
Haia, Londres, Barcelona, Madrid, Berlim, Estugarda, Paris, Copenhaga, Ljubljana e Luxemburgo.
Para quem ainda julga que este é um protesto só para desempregados ou trabalhadores a recibo verde, aconselho vivamente a leitura do comunicado da ATTAC Portugal. Deixo aqui um excerto:
"A precariedade atinge todos os trabalhadores, com e sem formação académica, de todas as profissões e estratos sociais e não discrimina gerações. Atinge os mais velhos que, tendo perdido o emprego, não conseguem voltar a encontrar estabilidade no mercado de trabalho, e atinge todas as gerações com menos de 45 anos, que nunca tiveram um emprego estável. Atinge os seus pais, que na reforma deixam de poder contar com a ajuda dos filhos, miseravelmente pagos. Atinge as crianças, que vivem em famílias onde o dia começa com emprego, mas nunca se sabe como acaba. Atinge todos os que têm contrato permanente, porque também sofrem a pressão para a desvalorização dos salários e do seu trabalho.
Atinge ainda todos os que estão nos quadros dos seus locais de trabalho, uma vez que os seus postos de trabalho seriam muito mais baratos se preenchidos por um precário ou estagiário. Esses trabalhadores tornam-se também precários, uma vez que o primeiro pretexto — uma recusa de fazer horas extraordinárias, uma doença, um erro apenas — será a oportunidade para tentar despedi-los, substituindo-os."
Até amanhã,
Condessa X
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O protesto decorrerá nas seguintes cidades portuguesas:
Braga – Avenida Central, junto ao chafariz
Castelo Branco – Alameda da Liberdade (Passeio Verde)
Coimbra – Praça da República
Faro – Largo S. Francisco
Funchal – Praça do Município
Guimarães – Largo da Oliveira
Leiria – Fonte Luminosa
Lisboa – Avenida da Liberdade (frente ao cinema S. Jorge)
Ponta Delgada – Portas da Cidade
Porto – Praça da Batalha
Viseu – Rossio, em frente à Câmara Municipal.
E nas seguintes cidades europeias, junto às respectivas embaixadas:
Haia, Londres, Barcelona, Madrid, Berlim, Estugarda, Paris, Copenhaga, Ljubljana e Luxemburgo.
Para quem ainda julga que este é um protesto só para desempregados ou trabalhadores a recibo verde, aconselho vivamente a leitura do comunicado da ATTAC Portugal. Deixo aqui um excerto:
"A precariedade atinge todos os trabalhadores, com e sem formação académica, de todas as profissões e estratos sociais e não discrimina gerações. Atinge os mais velhos que, tendo perdido o emprego, não conseguem voltar a encontrar estabilidade no mercado de trabalho, e atinge todas as gerações com menos de 45 anos, que nunca tiveram um emprego estável. Atinge os seus pais, que na reforma deixam de poder contar com a ajuda dos filhos, miseravelmente pagos. Atinge as crianças, que vivem em famílias onde o dia começa com emprego, mas nunca se sabe como acaba. Atinge todos os que têm contrato permanente, porque também sofrem a pressão para a desvalorização dos salários e do seu trabalho.
Atinge ainda todos os que estão nos quadros dos seus locais de trabalho, uma vez que os seus postos de trabalho seriam muito mais baratos se preenchidos por um precário ou estagiário. Esses trabalhadores tornam-se também precários, uma vez que o primeiro pretexto — uma recusa de fazer horas extraordinárias, uma doença, um erro apenas — será a oportunidade para tentar despedi-los, substituindo-os."
Até amanhã,
Condessa X
quinta-feira, 10 de março de 2011
De quem é a rua?
A meu ver, peca apenas pelo nome do movimento. Deveria chamar-se "Gerações à rasca". Se inicialmente a ideia era juntar jovens desemprecários num protesto apartidário, laico e pacífico, a verdade é que muitas pessoas diferentes virão a juntar-se neste protesto que será um tubo de ensaio para outros movimentos que, espero, sejam cada vez mais produtivos.
Os meus pais também têm um salário precário, os meus avós uma reforma precária e os filhos que ainda não tenho um dia perguntar-me-ão: "Maman, onde estavas tu, quando tudo isto estava a acontecer?"
Ainda que eu não fosse uma precária com alguns amigos e familiares, também precários, por solidariedade, eu teria de estar na manifestação. E falta muita solidariedade entre as mais diversas classes de trabalhadores e desemprecários. Uma greve de maquinistas, uma greve de polícias, uma greve de professores, uma manifestação de... Não se dividam, unam-se! E é isso que esta manifestação de "Gerações à rasca" propõe e é disso que a classe de bon-vivants comentadores e comilões da desgraça dos outros tem medo. Da nossa união.
Atente-se na ginástica de argumentos que a generalidade dos comentadores tem feito a este propósito:
Pacheco Pereira: "A precariedade dos jovens é culpa dos seus pais que vivem à larga, instalados na opulência de um contrato de trabalho."
Zé Manuel Fernandes, Helena Matos: "Esta geração é lixada pelos garantismos de que a geração dos pais gozou. Todos repetem “Não vão para a rua protestar. Protestem em casa, à mesa do jantar porque o salário dos vossos pais é que criou o desemprego dos filhos."
Isabel Stillwell: “Se os estudantes são escravos, são parvos, de facto. Parvos porque gastam o dinheiro dos pais e dos nossos impostos para irem estudar e não aprendem nada. (…) Os escravos não organizavam protestos nem iam para a rua, graças a deus."
Não será uma manifestação pela queda de governos ou governantes, como muitos comentadores políticos andam, propositadamente, a tentar fazer passar, mas sim uma concentração de pessoas que estão cansadas da canalhice desta gente corrupta que, tendo a faca e o queijo na mão, nos vão cortando às fatias.
Os Pachecos Pereiras, Isabeis Stillwells e Sousas Tavares odeiam-nos, naturalmente. Representamos a massa de gente que, embrutecida, lhes estenderia tapetes, não fosse a nossa sensatez. Esta gente só tem o poder que lhes atribuirmos. Esta gente odeia todos aqueles que por uma questão de sensatez e dignidade não se verga ao poder vigente, aqueles que dão prioridade à sua consciência, abdicando muitas vezes da sua carreira confortável como comentadores de sofá. Odeiam-nos, porque fizeram a escolha inversa e preferem passar a vergonha de defender o indefensável do que a vergonha de admitir que fizeram uma escolha pouco digna em prol de uma carreira, de um conforto, ou de um status. Odeia-nos, esta gente que vive com esse compromisso de ser cúmplice com a canalhice, em troca do seu bem-estar.
Só ainda não percebi muito bem o que pretende ganhar a Fenprof ao convocar uma manifestação de professores para o mesmo dia e à mesma hora, no Campo Pequeno, fazendo uma arruada até à 5 de Outubro. Partilho da opinião de Renato Teixeira, do 5dias, acho que a maioria dos professores vai mesmo descer a Av. da Liberdade.
"First they came for the communists, and I didn't speak out because I wasn't a communist. Then they came for the trade unionists, and I didn't speak out because I wasn't a trade unionist. Then they came for the Jews, and I didn't speak out because I wasn't a Jew.
Then they came for me and there was no one left to speak out for me."
Martin Niemoller
x-pressiongirl
P.S. - Sousa Tavares, se me viesses pedir dinheiro eu também não to emprestaria.
Soutiens:
atitude,
ditadura,
eventos,
exploração,
igualdade
terça-feira, 8 de março de 2011
She's Bond
Daniel Craig aliou-se a uma campanha da Equals pelo centenário do dia da Mulher.
Para quem ainda ousa questionar a importância deste dia, eis alguns dos motivos.
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Para quem ainda ousa questionar a importância deste dia, eis alguns dos motivos.
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quarta-feira, 2 de março de 2011
Mudar de camisola
No final do ano passado a banda de rock britânica Status Quo decidiu optar por uns camuflados.
O rock, aquele murro na barriga do poder, intimamente ligado ao espírito revolucionário e ao questionamento dos poderes vigentes, aparece agora deslumbrado pelo polvo, alegando que o faz por caridade.
Lembram-se da música "In the army now"? Costumava ser uma música de intervenção que questionava o suposto heroísmo de quem busca a glória e o recohecimento dos vizinhos, matando em terras alheias.
No final de 2010, a banda relançou o tema. Mudou a letra, vestiu camuflados e cantou ao lado de soldados, não pelo fim da guerra, mas para apoiar os soldados britânicos, através da "British Forces Foundation" e da "Help For Heroes", tendo ainda o desplante de apelar ao governo que suprima o IVA da venda do single.Vale a pena ver como mudando 6 linhas se muda de lado da barricada. A negrito aparecem as alterações.
A vacation in a foreign land [You're on your way to a foreign land]Uncle Sam does the best he can [Now's the time to do what you can]You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Now you remember what the draftman said
Nothing to do all day but stay in bed
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You'll be the hero of the neighbourhood
Nobody knows that you left for good [Count the days till you're back for good]
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Smiling faces as you wait to land
But once you get there no one gives a damn [Side by side every woman and man]
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Handgrenades flying over your head
Missiles flying over your head
If you want to survive get out of bed
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Shots ring out in the dead of night
The sergeant calls stand up and fight!
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You've got your orders better shoot on sight [You've got your orders better put things right]
Your finger's on the trigger
But it don't seem right [Now it's time to fight]
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Night is falling and you just can't see
Is this illusion or reality
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Xutos e Pontapés, Delfins, Rádio Macau, Peste e Sida, Pedro Burmester, Sitiados, Bastardos do Cardeal, Mão Morta, Mata Ratos, Sétima Legião, entre outros, estiveram entre os grupos portugueses que, também nos anos 80, uniram vozes pelo anti-militarismo, contra a guerra e contra o Serviço Militar Obrigatório. Algumas ainda existem. Não mudem é de camisola!
Condessa X
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O rock, aquele murro na barriga do poder, intimamente ligado ao espírito revolucionário e ao questionamento dos poderes vigentes, aparece agora deslumbrado pelo polvo, alegando que o faz por caridade.
Lembram-se da música "In the army now"? Costumava ser uma música de intervenção que questionava o suposto heroísmo de quem busca a glória e o recohecimento dos vizinhos, matando em terras alheias.
No final de 2010, a banda relançou o tema. Mudou a letra, vestiu camuflados e cantou ao lado de soldados, não pelo fim da guerra, mas para apoiar os soldados britânicos, através da "British Forces Foundation" e da "Help For Heroes", tendo ainda o desplante de apelar ao governo que suprima o IVA da venda do single.Vale a pena ver como mudando 6 linhas se muda de lado da barricada. A negrito aparecem as alterações.
A vacation in a foreign land [You're on your way to a foreign land]Uncle Sam does the best he can [Now's the time to do what you can]You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Now you remember what the draftman said
Nothing to do all day but stay in bed
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You'll be the hero of the neighbourhood
Nobody knows that you left for good [Count the days till you're back for good]
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Smiling faces as you wait to land
But once you get there no one gives a damn [Side by side every woman and man]
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Handgrenades flying over your head
Missiles flying over your head
If you want to survive get out of bed
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Shots ring out in the dead of night
The sergeant calls stand up and fight!
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You've got your orders better shoot on sight [You've got your orders better put things right]
Your finger's on the trigger
But it don't seem right [Now it's time to fight]
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Night is falling and you just can't see
Is this illusion or reality
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
You're in the army now
Oh, oh, you're in the army now
Xutos e Pontapés, Delfins, Rádio Macau, Peste e Sida, Pedro Burmester, Sitiados, Bastardos do Cardeal, Mão Morta, Mata Ratos, Sétima Legião, entre outros, estiveram entre os grupos portugueses que, também nos anos 80, uniram vozes pelo anti-militarismo, contra a guerra e contra o Serviço Militar Obrigatório. Algumas ainda existem. Não mudem é de camisola!
Condessa X
Soutiens:
atitude,
música,
perversidade,
violência
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Encontra-me
A propósito da notícia sobre o projecto de protecção de animais errantes, lembrei-me de divulgar um site que tem ajudado muitos animais a reencontrar os donos.
Encontrou um animal que parece estar perdido? Clique aqui.
Perdeu o seu animal? Cllique aqui.
O site encontra-me, um projecto da Associação pelos Animais, vai ajudá-l@.
O encontra-me, além de prevenir,dá conselhos sobre as medidas a tomar em caso de perda.
Há ainda uma página dedicada a casos resolvidos e ainda uma outra de casos resolvidos após mais de um ano.
Há ainda uma nova funcionalidade que permite pesquisar animais perdidos na nossa área de residência. Basta escrever o nome da rua e ele faz uma pesquisa dos animais perdidos, indicando a proximidade em km. Vão lá e vejam se conseguem encontrar algum dono/bichinho desesperado por voltar para casa.
Encontrou um animal que parece estar perdido? Clique aqui.
Perdeu o seu animal? Cllique aqui.
O site encontra-me, um projecto da Associação pelos Animais, vai ajudá-l@.
O encontra-me, além de prevenir,dá conselhos sobre as medidas a tomar em caso de perda.
Há ainda uma página dedicada a casos resolvidos e ainda uma outra de casos resolvidos após mais de um ano.
Há ainda uma nova funcionalidade que permite pesquisar animais perdidos na nossa área de residência. Basta escrever o nome da rua e ele faz uma pesquisa dos animais perdidos, indicando a proximidade em km. Vão lá e vejam se conseguem encontrar algum dono/bichinho desesperado por voltar para casa.
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
Animais portugueses terão mais protecção
As notícias são óptimas, não só para os amigos dos animais mas, sobretudo, para os nossos queridos amiguinhos.
Foi aprovado, por unanimidade, um Projecto de Resolução do Bloco de Esquerda, para uma nova política de controlo das populações de animais errantes.
Além de acabar com a política de abate nos canis municipais, este projecto visa dar direitos a animais que não têm dono e promover campanhas de esterilização a preços simbólicos.
É ainda constituída a figura de "animal comunitário". Há,na minha rua, mais 2 ou 3 vizinhos que também alimentam uma pequena comunidade de gatos que vive no jardim de um prédio devoluto (na minha rua há muitos). Estes animais que, não sendo oficialmente de nenhum de nós, "são de todos" passam a ter o direito de ser esterilizados, por um preço simbólico, num centro de recolha oficial.
Foi aprovado por unanimidade, esperemos que as medidas não tardem a fazer efeito e que haja penas severas para quem atenta contra a integridade destes seres.
Deixo-vos com um vídeo de uma campanha da União Zoófila contra o abandono de animais.
Quem quiser ajudar a associação poderá fazê-lo de diversas formas:
1 Inscrever-se como Sócio
2 Regularizar as Quotas e Actualizar de Telemóvel e E-mail
3 Contribuir com Donativos em Géneros ou Monetários
4 Apadrinhar um Animal da UZ
5 Adoptar um dos Animais da UZ
6 Juntar-se aos Voluntários da UZ
7 Ser uma das Famílias de Acolhimento Temporário
8 Ser fã numa rede social
9 Contribuir com Patrocínios e Publicidade
Foi aprovado, por unanimidade, um Projecto de Resolução do Bloco de Esquerda, para uma nova política de controlo das populações de animais errantes.
Além de acabar com a política de abate nos canis municipais, este projecto visa dar direitos a animais que não têm dono e promover campanhas de esterilização a preços simbólicos.
É ainda constituída a figura de "animal comunitário". Há,na minha rua, mais 2 ou 3 vizinhos que também alimentam uma pequena comunidade de gatos que vive no jardim de um prédio devoluto (na minha rua há muitos). Estes animais que, não sendo oficialmente de nenhum de nós, "são de todos" passam a ter o direito de ser esterilizados, por um preço simbólico, num centro de recolha oficial.
Foi aprovado por unanimidade, esperemos que as medidas não tardem a fazer efeito e que haja penas severas para quem atenta contra a integridade destes seres.
Deixo-vos com um vídeo de uma campanha da União Zoófila contra o abandono de animais.
Quem quiser ajudar a associação poderá fazê-lo de diversas formas:
1 Inscrever-se como Sócio
2 Regularizar as Quotas e Actualizar de Telemóvel e E-mail
3 Contribuir com Donativos em Géneros ou Monetários
4 Apadrinhar um Animal da UZ
5 Adoptar um dos Animais da UZ
6 Juntar-se aos Voluntários da UZ
7 Ser uma das Famílias de Acolhimento Temporário
8 Ser fã numa rede social
9 Contribuir com Patrocínios e Publicidade
Mais info aqui.
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A Place Called Home
Estou de volta a esta casa, Condessinha.
Sinto-me melhor aqui como moradora do que como visitante. Obrigada! ;-)
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Soutiens:
bikini,
femmes fatales,
música,
sembikini
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
II Festa Leswork - Blind Date Party - 12 Fev Discoteca Frágil
Depois do sucesso da I Festa (Festa do Chapéu), a rede Leswork prepara-se para a II Festa Leswork no dia 12 de Fevereiro, também na discoteca Frágil.
A entrada é gratuita até às 2h, mediante apresentação do cartão profissional de lésbica. Se não tiverem cartão não há problema, pois a organização do evento indicou-me que a Palavra Passe é "Blind Date" (um bocadinho previsível, não, x-pression?).
Há 12 meninas que vão estar nesta festa, certamente, lembram-se delas? ;-)
Se ainda estão na dúvida entre ir a esta Festa ou ir ao concerto da Dina vejam o que vão perder:
Toda a informação aqui.
P.S. - Parece que a cantora Dina vai actuar no Malaposta nessa mesma noite. É bem feita. Da próxima vez convidem-na para a festa. Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
A entrada é gratuita até às 2h, mediante apresentação do cartão profissional de lésbica. Se não tiverem cartão não há problema, pois a organização do evento indicou-me que a Palavra Passe é "Blind Date" (um bocadinho previsível, não, x-pression?).
Há 12 meninas que vão estar nesta festa, certamente, lembram-se delas? ;-)
Se ainda estão na dúvida entre ir a esta Festa ou ir ao concerto da Dina vejam o que vão perder:
Toda a informação aqui.
P.S. - Parece que a cantora Dina vai actuar no Malaposta nessa mesma noite. É bem feita. Da próxima vez convidem-na para a festa. Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Manifestoon
Encontrei, via arrastão, este interessante cartoon que conta, em cerca de 8 minutos, o Manifesto Comunista, de Marx e Engels.
Have fun!
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