sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Voltarias para uma antiga paixão/amor? - Nova enquete

Aprendi que a vida não é só feita de encontros ou de desencontros. Entre um e outro há os reencontros. Reconhecemos a pessoa com quem estivemos antes e de quem um dia soubemos gostar? A que sabe o déjà vu, se assim interpretarmos esses reencontros? A que sabem eles depois de tocados pelo pó do tempo?



O antigo amor é mesmo "antigo" ou pode ser reinventado? Voltariam para um antigo amor ou preferem VIAJAR em direcção a um totalmente novo? É este o pequeno ENIGMA da semana. ;-) Got the joke?

Voyageur



x-pressiongirl

P.S. - E nunca digam que Enigma é uma droga. Enigma é Love, Sensuality & Devotion. Got the second joke?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Conheci a minha última namorada - resultados enquete

Precisamente 2/3 das votantes indicam que o primeiro contacto que tiveram com a última namorada (ou com a última pessoa com quem tenham mantido um tipo de relacionamento que tenham considerado significativo) foi presencial. Os restantes 33,33% tiveram esse primeiro contacto de forma virtual. A maioria (21%) travou esse conhecimento através de amigos e, logo a seguir, na escola (19%).



A forma mais comum de primeiro contacto virtual (11% das votantes) é feita através de sites de encontros como o gaydargirls.

Um brinde aos encontros! ;-)

x-pressiongirl

P.S. - Condessa teve a gentileza de escrever a trilogia "Encontros Imediatos" aqui. Se têm mais desencontros do que encontros, sigam o próximo post. ;-)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Drag Kings no Arraial?

A equipa do Arraial Pride propõe um show de Drag King no evento deste ano. Como não há Drag King profissional (nem amador) no nosso país sugeria que as que decidirem arriscar ao menos pareçam transformistas profissionais. A equipa sugere também a participação de uma lesbian band e um colectivo de DJ's para a tenda lounge. Para ler integralmente o apelo é aqui.

Protagonizado pela diva Marlene Dietrich, cuja bissexualidade está amplamente documentada, este filme data de 1930 e terá sido, provavelmente, um dos primeiros senão o primeiro beijo lésbico do cinema.



Condessa X

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Geraldine vai à Factory

É uma rapariga nova que terá cerca de 2 meses. Respira glamour e vintage. Mora em Lisboa na rua de Arroios nº 56A. Tem muito bom gosto e aprecia ambientes retro. Ouve boa música e gosta de trajar roupa e adereços que pertenceram às suas avós. Penteia-se no coiffeur enquanto fala com os amigos ou saboreia uma boa bebida escutando a grafonola.
Geraldine é uma rapariga aberta a todo o tipo de propostas, ela aceita festas, quadros, sessões de fotografia e toda a espécie de desafios que lhe pareçam sugestivos.
Geraldine normalmente deita-se cedo, mas às sextas-feiras recebe visitas até à 1h da manhã.



Apesar de ser uma rapariga nova, Geraldine não gosta de perder uma boa festa. Neste Sábado Geraldine estará na LX Factory a comemorar a Lesboa Carnaval. Não a percam de vista.

Condessa X

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Conheci a minha última namorada - nova enquete

Os nossos país ter-se-ão conhecido através de amigos comuns; possivelmente terão frequentado a mesma escola; eventualmente seriam vizinhos; conheceram-se numa discoteca ou num baile; encontraram-se no local de trabalho que partilhavam? Pouco me importa o contexto já que parto do princípio que o primeiro contacto que terão tido um com o outro terá sido presencial.
Graças às novas tecnologias, a nossa geração tem ao seu alcance uma outra forma de travar conhecimento: a virtual.
As tecnologias permitem uma interacção virtual e os transportes (desde a viatura própria às low costs) possibilitam maior facilidade de deslocação.
O amor à primeira vista existe no mundo virtual?
As pessoas interessantes tornam-se menos interessantes se não forem encontradas presencialmente?
Durante um animado debate apercebi-me que a maioria dos tertuliantes sentia dificuldade em admitir que já se haviam envolvido ou apaixonado por pessoas que tinham conhecido através da internet e reconheço que há ainda muitas pessoas que acham que o grande amor será encontrado numa praia deserta ou num qualquer outro cenário cujo contexto seja claramente paradisíaco/romântico.
O cenário idílico para o grande amor não cabe no panorama virtual? Devemos ir todos para praias desertas (quantas mais formos, menos desertas elas serão) procurar os nossos grandes amores? Ou os grandes amores só engrandecem se nos permitirmos trabalhá-los?
Esta nova votação será mais rígida já que apenas permitirá uma opção de resposta. A ideia é pensarem na forma como conheceram a pessoa com quem estão actualmente ou a última pessoa com quem tiveram um envolvimento que para vós tenha sido significativo.

x-pressiongirl

P.S. - Agora que já leram isto e já votaram, podem ir para o mundo real conhecer o verdadeiro amor. Aproveitem os dias de sol que se descobrem nestes dias e tenham uma boa semana.

P.S. 2 - Se a visita à praia for produtiva, caso mudem de namorada entretanto, faço saber que a votação poderá ser alterada até que a enquete seja encerrada.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Masturbo-me - resultados enquete

Depois de ter visto os resultados da enquete compreendi que a melhor forma de analisá-los seria colocar as opções "solteira" e "envolvida" lado a lado. De facto pedia-se às votantes que assinalassem uma opção em ambos os contextos(e ainda assim houve meninas a votarem apenas numa das opções).
A maioria (20%) admite que quando está solteira masturba-se, em média, 1 x por dia e quando vinculada a alguém não se masturba (25%). Tentei acompanhar a evolução da votação e apercebi-me que o resultado não é assim tão linear, já que não nos permite dizer sem equívoco que a pessoa que votou numa opção tenha votado na outra.
É, de facto, erróneo, presumir-se que as pessoas masturbam-se mais quando estão solteiras.



Atente-se no facto de 9% das votantes admitirem que mesmo quando estão envolvidas com alguém se masturbam mais de 2 x por dia. Atribuo isso à ansiedade causada pela espera da pessoa desejada ("Apareço para ter sexo contigo às 5h. Se me atrasar começa sem mim", como dizia Tallulah Bankhead) ou à excitação que prevalece após a partida da amante.
Nada como atentarem na vossa própria experiência e nas das amigas que vos são mais próximas.

x-pressiongirl

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Party é na Factory

Já foi uma importante fábrica de tecidos agora é uma Fábrica de cultura e divertimento. É divertimento que a Lesboa propõe para dia 21 de Fevereiro, para a terceira? (é mesmo a terceira ou estou enganada?) edição da Lesboa Carnaval no recém-inaugurado espaço LX Factory, em Alcântara.


As portas abrem às 23:30 e é bom que não se atrasem muito porque infelizmente os bilhetes apenas poderão ser adquiridos à entrada da festa, por €15 com direito a duas bebidas.
A música estará a cargo de DJ Raquel Kraft (óptima escolha para DJ residente, ainda que, surpreendentemente, não tenha página actualizada no myspace!), DJ Magillian (mágico de algumas das noites mais animadas da capital) e DJ Rocky G (aka Rita Egídio) cujo trabalho ainda desconheço. Artes visuais a cargo de f_usion.
Penso que haverá animadores e performers que deverão ser anunciados em breve.


A levar:
1. Dinheiro vivo porque não haverá multibanco;
2. Amigas giras e animadas porque isso atrai mais amigas giras e animadas;
3. Um traje apelativo porque há prémios para os mais bem mascarados;
4. Muito boa disposição porque isso é contagiante.

Have fun!

Condessa X

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

1º gay speed dating em portugal

Terá lugar hoje, o 1º speed dating para gays, em Portugal. A curiosidade é muita mas não sei se acompanhará o número de inscrições. Já aqui tinha falado deste evento e dos moldes em que decorrerá. Torço para que o primeiro resulte bem. Pessoalmente sinto-me cansada de ouvir os gays portugueses a se queixar que no estrangeiro é que é bom, que lá é que existem eventos giros, para logo se descartarem de participar em eventos que decorram por cá.
Nota negativa para o preço (as pessoas têm de poupar para o Circuit Festival, então?)e para o facto de não sortearem também uma viagem ao Algarve para as raparigas do Lesbian Speed Dating (a decorrer só no dia 18 de Março). Mais informações aqui.
Entretanto alguém teve a ideia brilhante de sugerir o 1º lesbian speed dating online (assim vocês levam a organização do evento à falência) no mesmo dia, às 22h. Que evento terá mais participantes?

Condessa X

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Leswork, o network lésbico com chat, fórum e speed dating

A ideia não é original. Baseia-se no Leskut - Parada Lésbica, uma rede social brasileira criada em Outubro passado e que já conta com mais de 8000 inscritas.
O Sembikini Leswork será uma expansão deste blog para uma rede social que pretende colocar em contacto raparigas lésbicas e bissexuais portuguesas. À semelhança de network websites como o Orkut (muito popular entre as nossas amigas brasileiras), Facebook ou hi5, as registadas farão os seus perfís compondo-os com informações pessoais, fotos, música, vídeos, blogues e textos avulsos.

À semelhança do Parada Lésbica, o sembikini leswork dispõe de chat em tempo real e de fórum. Novidade é a aplicação Speed Dating, que permitirá também a interacção em tempo real.

Alguns blogues e visitantes amigas do sembikini já começaram a receber e-mails/convite para se registar. O convite é, obviamente, extensível a todas as visitantes.
O espaço já está funcional mas a estreia oficial será na quarta-feira, dia 11 às 22h, hora em que decorrerá o 1º lesbian speed dating online.
Se vos parecer bem, façam chegar a informação junto de outras raparigas.

x-pressiongirl

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Estudo sobre Masturbação feminina e Orgasmo feminino

A sexóloga Vânia Beliz está a realizar um estudo sobre Masturbação feminina e Orgasmo feminino, no âmbito da conclusão do seu Mestrado. Quem quiser participar deverá fazê-lo através deste link.

Mais informações aqui.

Condessa X

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mulheres tipo L word fora do L word


O artigo pode ser lido, na íntegra, aqui.

No passado mês chegaram ao e-mail do sembikini dois pedidos muito similares que transcrevi neste post.
No primeiro apelo a jornalista afirmava estar a preparar-se para uma reportagem para a revista Sábado "com base em depoimentos sobre lésbicas femininas e requintadas ou mulheres que independentemente da sua orientação sexual já tiveram um envolvimento com alguém do mesmo sexo, preenchendo estes requisitos."

Ou seja, tinham de ser femininas e requintadas, serem lésbicas ou heterossexuais não era relevante, o que interessava era terem tido experiências homossexuais.

No segundo apelo, presumo que por parte da mesma jornalista, ela afirma estar a preparar um artigo "acerca da temática lésbica e bissexualidade" e procurar testemunhos de mulheres "lésbicas bonitas, femininas e requintadas (tipo as da série da Letra "L") ou mulheres que independentemente da sua orientação sexual já tenham tido experiências com alguém do mesmo sexo, preenchendo estes requisitos."

Novamente a tónica é colocada na feminilidade, beleza e requinte (tipo L word, segundo a própria jornalista). Nada a apontar, penso que toda a gente gosta de ver mulheres bonitas e requintadas.

Depreendi, ao avaliar os apelos, que o objectivo inicial era encontrar mulheres lésbicas e femininas dispostas a dar a cara e que na falta disso, a jornalista recorreria a mulheres de outra orientação sexual que já tivessem tido experiências homossexuais.



Enganei-me. Não era um artigo sobre lesbianismo ou bissexualidade mas sim um artigo sobre "brincadeiras homossexuais". Obviamente a mistura dos dois tipos de mulhers daria azo a equívocos e, consequentemente, a mais vendas.
"A Moda das aventuras sexuais entre mulheres" - eis o tema de capa de uma revista que qualquer homem faminto de mulheres se esforçará por não perder. O artigo fala, sobretudo, de relações casuais entre mulheres com a finalidade de estimular os maridos e os namorados. Acaso falaram da percentagem de mulheres que não regressam mais para os seus namorados? :-) Obviamente que não que isso seria deitar por terra o sonho masculino. Lavo as minhas mãos desse pecado porque acho de extremo mau gosto alguma mulher envolver-se com outra para excitar um homem e não para se excitarem uma à outra. Que raio de mulher se submete a tamanho "sacrifício" para agradar um homem?
Há, certamente, mulheres heterossexuais que têm aventuras com outras mulheres e não me incomodaria que fizessem uma reportagem sobre elas, mas não vendam isso como lésbico. Se a reportagem era sobre elas não tinham de procurar lésbicas para representar este papel.
Miguel Pinheiro, director da revista, apresenta sob o título "Aventuras" o artigo em causa dizendo ter sido muito difícil para a repórter conseguir convencer várias mulheres heterossexuais a partilhar as suas experiências. Acredito que sim, acredito que tenha sido tão difícil que Raquel Lito teve de ir à procura de lésbicas.
Ao longo do artigo percebe-se que há entre as entrevistadas heterossexuais uma tendência para se autorizarem a tais brincadeiras apenas sob o pretexto de se encontrarem menos sóbrias. Ou não há coragem de admitir que o alcóol é um pretexto ou há vergonha de admitir que sobriamente é aquilo que desejam.
Sabem, claro, que poucos maridos as autorizariam a fazê-lo sozinhas, como um deles confessa "É excitante ver a minha mulher com outra, mas há limites. Se ela estiver disposta a fazer sexo, terei de estar presente".
Eis o que me incomoda: o ainda haver mulheres que só se autorizam a estar com outras mediante a aprovação de um homem. O não se inibirem de entupir os poucos espaços, físicos ou virtuais, dirigidos a lésbicas, sob o pretexto de agradar a um homem. Essas não são mulheres, não são heterossexuais nem tão pouco lésbicas. Apenas meros objectos. Feministizem-se!

x-pressiongirl

P.S. - Não sei como é que descobriram que 55,3% das audiências da série Letra L são masculinas. Penso que a generalidade de filmes com cenas entre mulheres estão concebidos, como diz a sexóloga Vânia Beliz, "para o imaginário erótico masculino". Não creio ser o caso de L word, mas acredito que seja o caso de Second Life e, seguramente, o deste artigo da revista Sábado: Perfeitamente concebido para o imaginário erótico masculino.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Quando estou (solteira/envolvida) masturbo-me


Apareço para ter sexo contigo às cinco. Se me atrasar, começa sem mim.
Tallulah Bankhead (1902-1968)

Na visão das "sex-positive feminists" a masturbação pode ser encarada como um acto de libertação, auto-descoberta e auto-prazer.
Alicia Gallotti escreveu no seu "Kama Sutra Lésbico - Para viver a sexualidade em liberdade" que "As mulheres que mais facilmente ingressam no mundo sensual da masturbação são mais libertas e as que gostam mais de si.
Se uma pessoa está bem com o seu corpo e com a sua sexualidade, desfruta intensamente ao acariciar-se".
Sendo um acto centrado na própria pessoa, como é que funciona quando estamos afectiva/sexualmente envolvidas com alguém?



A regularidade com que se masturbam as raparigas difere consoante uma porção de factores que não tenciono explorar agora. Pensei inicialmente fazer uma enquete sobre a frequência da masturbação, mas como creio haver uma maior percentagem de raparigas que se masturba menos quando se encontra envolvida com alguém presumi que a votação poderia diferir consoante @s votantes estivessem ou não envolvidos com alguém. É por este motivo que a votação encerra em si duas questões:

1. Com que frequência se masturbam quando estão solteiras;
2. Com que frequência se masturbam quando estão envolvidas com alguém;

Gostaria de verificar, com esta enquete se isso terá, porventura, algum fundamento ou se por outro lado se masturbam mais ou se com regularidade igual, independentemente de estarem ou não físicamente envolvidas com outra pessoa.
Para que os resultados finais da enquete façam sentido é necessário que votem em duas opções, sendo uma delas solteira e a outra envolvida.

x-pressiongirl

P.S. - A imagem pertence a uma campanha publicitária que foi banida da revista Glamour em 2005. Podem ler o artigo aqui.

Já traí - resultados enquete

A probabilidade de encontrarem entre @s votantes sembikini alguém que nunca tenha traído é de quase 50%. O que não quer dizer que não venha a fazê-lo. Apenas 23% admitiram o acontecimento à pessoa traída e apenas 15% pediu desculpas, no entanto assumo que a percentagem seja claramente maior, porque os que votaram nunca ter traído ter-se-ão abstido de todas as outras opções.

As causas mais apontadas para a traição são por ordem decrescente:

1. parvoíce
2. saturação
3. paixão por uma terceira pessoa (exaequo com saturação)
4. insatisfação



17% admitem ter traído entre 2 a 5 vezes. Se multiplicarem isto pelos anos que ainda vão viver passem a ter mais vergonha, sim?
x-pressiongirl
P.S. - Os 15% que trairam a mesma pessoa várias vezes não são dignos de frequentar o sembikini! A sério, vão-se embora que isto é para gente de bem.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Como continuares a ser vítima sem que ninguem dê por nada

Se acreditas num grande amor que te salvará de todas as desgraças, não te tornes numa desgraçadinha. Tudo o que doravante escrever neste post é violência e onde houver verdadeiro amor não há espaço para qualquer uma destas alíneas.

A abnegação é o primeiro passo para te anulares a ti mesma, eis os seguintes:


1. - Isola-te do mundo e passa a privar apenas com a tua cara-metade;
2. - Deixa de sair com os teus amigos, sobretudo se a tua namorada não gostar muito deles;
3. - Apaga o teu hi5, gaydargirls, orkut e, se possível, muda de número de telefone;
4. - Vai viver com a tua namorada, sobretudo se ela te fizer ver que assim poderão passar mais tempo juntas;
5. - Não te importes de chegar atrasada ao teu emprego desde que a noite anterior com a tua namorada tenha sido animada. Já sabes que na ausência de boas desculpas para o patrão aquele decote resolve alguns argumentos em falta;
6. - Deixa que seja a tua namorada a decidir tudo por ti. Ela parece uma pessoa mais experiente e saberá o que é melhor para vocês duas;
7. - Se ela alguma vez parecer rude contigo é impressão tua. Tu é que és demasiado obcecada com gentilezas e devias respeitar mais o feitio das outras pessoas;
8. - Aprende a ser obediente e nada de mal te acontecerá;
9. - Se te parecer que ela te controla demais, isso também deve ser impressão tua. O mais provável é ela estar, simplesmente, preocupada com o teu bem.
10. - Se ela te proibir de fazer alguma coisa, não o encares como uma restrição, apenas como um bom conselho que deverás seguir tão cegamente como o vosso amor;
11. - Nunca contes nada sobre o teu relacionamento a quem quer que seja porque ninguém tem nada com isso. Se a pessoa for insistente limita-te a responder sempre "Está tudo bem", porque tu sabes que está sempre tudo bem;
12. - Mesmo que não estejas disposta a fazer algo que ela deseje muito, deverás sacrificar-te pois o amor é feito de sacrifícios;
13. - Sabes que se a largares nunca mais vais encontrar alguém que te ame tanto como ela;
14. - No outro dia sonhaste com aquela rapariga que frequenta o mesmo ginásio que tu. Sabes que isso é inadmissível e até pode ser considerado traição. Nunca mais sejas simpática para essa rapariga que isso põe em causa o teu relacionamento actual;
15. - Se alguma vez ela te bater foi porque mereceste. Além disso, acredita nela se te disser naquele tom meigo "Não voltará a acontecer, querida". @-}-}--

x-pressiongirl

P.S. - Dedico este post a todas as raparigas que apesar de merecerem umas palmadinhas valentes sairam, por cortesia minha, impecavelmente ilesas. ;-)

P.S. 2 - Se estão recordad@s, as imagens provêm do talento de Tattts e de Pretty cool huh, respectivamente. Aproveito para informar que ambos se encontram com bons projectos em mãos, sendo que as suas amáveis contribuições para o sembikini estão pendentes. Por este motivo o sembikini encontra-se sem desenhistas e se quiserem aventurar-se com desenhos das 12 lésbicas poderão enviar a vossa visão das nossas 12 amigas para sembikini@gmail.com . Clicando em cada um deles poderão apreciar alguns dos seus novos trabalhos. Aos dois desejo todo o sucesso que merecem. \_/*\_/ Cheers darlings ;-)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Campanha contra a violência doméstica entre casais do mesmo sexo

A APAV lançou há cerca de um mês, com a colaboração da ILGA, a campanha "Grite pelos seus direitos" dirigida ao público homossexual (mais uma vez não se fala de trans). No último número da Com'Out também foram dedicadas umas páginas a este assunto.
Sendo verdade que só recentemente os casais homossexuais passaram a ser "tidos" como casais (ainda que sem o casamento. Tenham calma que o tio Sócrates já andou a apanhar umas ideias e mais próximo das eleições, ele trata disso) percebe-se o porquê de só agora surgir esta campanha. É importante notar que o tema "violência doméstica" está ainda pouco explorado.



Não conheço casos de violência doméstica (quer entre heteros que entre homossexuais) e isso talvez se prenda com o facto de não conhecer muitos casais, aliás, conheço cada vez menos casais (ai tão lindas, todas solteiríssimas). O que não quer dizer que os solteiros também não possam ser violentados pelos namorados que vão tendo.
Não é disso que trata a campanha, penso que ela se dirige a pessoas envolvidas emocional e sexualmente e que partilhem casa (casal).
Vale a pena a visita ao site da campanha. Se já deve ser difícil para uma pessoa assumir-se como vítima de violência, imagino que seja duplamente difícil assumir-se simultaneamente como vitíma de violência doméstica e homossexual. A APAV disponibiliza o número 707200077 que além de ser pago, funciona apenas nos dias úteis das 10h às 13h e das 14h às 17h. Em alternativa têm, naturalmente, o 112 para a polícia.
E porque a violência não é só aquela que é visível, vou deixar aqui alguns exemplos de verbos violentos: coagir, pressionar, impedir, ameaçar, manipular, humilhar, enganar, insultar, aproveitar-se de, desrespeitar, rebaixar... Esqueci-me de muitos outros não foi?

Condessa X

Bar da lLGA ressuscitou

Parece que a nova direcção da ILGA anda a pôr mãos à obra. Depois de terem contratado duas pessoas (escrevo contratado de propósito porque a associação já não depende só de voluntários, mas sim de trabalhadores com contrato - aplauso gigante para a associação), a ILGA reabre o bar que durante tantos anos serviu como ponto de encontro e centro de informação.
O Centro Comunitário da ILGA está aberto das 18h às 23h, de 4ªf a Sábado. Seja para jogar snooker, beber qualquer coisa, procurar informação ou fazer contactos, se ainda não conhecem o sítio penso que é boa hora para fazê-lo.
A ILGA fica na rua de S. Lázaro, nº 88, perto da estação de metro Martim Moniz.

Divirtam-se!

Condessa X